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Brasil

Salles entrega general Ramos ao tentar explicar lobby pró-madeireiros

Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles afirmou à PGR que participou de uma reunião com empresários suspeitos de exportação ilegal de madeira atendendo a um pedido "feito pessoalmente" pelo ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos

Ricardo Salles e Luiz Eduardo Ramos (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | Marcos Corrêa/PR)
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247 - O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou à Procuradoria-Geral da República (PGR) que atendeu a uma solicitação "feita pessoalmente" pelo ministro da Casa Civil do governo Bolsonaro, Luiz Eduardo Ramos, quando participou de  uma reunião com madeireiros da região amazônica. Salles foi alvo de uma operação da Polícia Federal pela suspeita de facilitar a exportação ilegal de madeira no dia 19 de maio. 

As explicações, de acordo com o jornal O Globo,  foram enviadas à PGR,  após o órgão solicitar a abertura de um inquérito contra Salles. A investigação foi autorizada pela ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia nesta quarta-feira (2). No texto, Salles diz que agiu com "espírito público" nas reuniões realizadas com o setor e também nas viagens feitas à Amazônia.

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A suspeita é que Salles atuou de maneira a criar empecilhos à uma investigação sobre exportação ilegal de madeira e agiu de maneira a favorecer os madeireiros. No caso, citado pela primeira vez no âmbito das investigações contra Salles, a PGR  não teria apontado indícios de irregularidades.  Segundo Salles, duas reuniões com empresários do setor teriam sido realizadas no próprio ministério. Ainda de acordo com ele, o ministro Ramos o teria procurado por ocasião dos preparativos da viagem à Amazônia. 

"Dias depois, o Ministério do Meio Ambiente recebeu nova solicitação, dessa vez feita pessoalmente pelo então ministro chefe da Secretaria de Governo (Segov), hoje ministro chefe da Casa Civil, general de Exército Luiz Eduardo Ramos, no sentido de que se fizesse uma reunião conjunta entre aquele ministério (Segov), com o Ministério da Justiça, Ministério do Meio Ambiente, Procuradoria do Estado de Roraima, senadores da República, deputados federais e demais órgãos do governo", diz salles no documento. A reunião foi realizada no dia 25 de março.

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