Estados pedem autorização para importar vacina Sputnik V da Rússia
Bahia, Acre, Rio Grande do Norte, Maranhão, Mato Grosso, Piauí, Ceará, Pernambuco e Sergipe pediram à Anvisa autorização para importar da Rússia doses da Sputnik V, que ainda não tem registro para uso emergencial no Brasil
247 - Nove estados - Bahia, Acre, Rio Grande do Norte, Maranhão, Mato Grosso, Piauí, Ceará, Pernambuco e Sergipe - pediram à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta quinta-feira, 1º, autorização para importar da Rússia doses da Sputnik V, que ainda não tem registro para uso emergencial no Brasil.
Primeiro lote piloto 100% brasileiro da Sputnik V é produzido no DF
A União Química, empresa responsável pela produção da vacina Sputnik V no Brasil, apresentou, nesta terça-feira, 30, o primeiro lote do imunizante russo produzido 100% no Brasil, segundo a companhia.
O Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), principal substância da vacina, foi produzido no Distrito Federal, na Biotecnologia, instalada no Polo JK, na região de Santa Maria. O processo de produção também ocorre em São Paulo, na unidade Inovat.
Na sexta-feira, 26, a União Química encaminhou à Anvisa o segundo pedido de uso emergencial da Sputnik V no Brasil. O primeiro pedido, de janeiro, não foi analisado por pendências na documentação.
Segundo a Anvisa, a União Química não encaminhou o pedido de inspeção no laboratório instalado no DF.
Mesmo sem o uso emergencial aprovado, a vacina russa consta no cronograma de imunização divulgado pelo Ministério da Saúde. São 10 milhões de doses incluídas no calendário de vacinação até final de junho, sendo que as primeiras 400 mil estavam previstas para chegar até esta quarta-feira, 31.
O início da vacinação com a Sputnik V será feito com lote importado da Rússia.
Anvisa suspende prazo de análise para uso emergencial da Sputnik V
No sábado, 27, a Anvisa suspendeu o prazo de análise do pedido de uso emergencial da vacina russa Sputnik V. Segundo a Anvisa, a suspensão ocorre devido à falta de parte dos dados exigidos para a avaliação.
O pedido de uso emergencial foi apresentado nesta sexta-feira (26) pela União Química, que tem uma parceria com o Fundo de Investimento Direto da Rússia. A empresa busca o aval para o uso de 10 milhões de doses adquiridas pelo Ministério da Saúde no início deste mês.
A Anvisa informa que falta parte dos dados exigidos para a avaliação, como especificações de qualidade e informações do tempo médio de acompanhamento dos pacientes que fazem parte dos estudos.
Com a suspensão, o prazo para que a Anvisa decidisse sobre a autorização do uso emergencial, previsto neste caso em sete dias úteis, foi suspenso até que haja a entrega dos documentos completos.
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