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Coronavirus

Infectologista Marcos Caseiro diz que Sputnik V apresentou resultados mais rigorosos do que Coronavac e Astrazeneca

Durante participação no Boa Noite 247, o médico infectologista Marcos Caseiro defendeu a vacina russa. "Eu desconheço qualquer nível de referência que tenha ocorrido um efeito adverso por conta do uso da Sputnik", afirmou

Médico infectologista Marcos Caseiro (Foto: Reprodução)
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247 - O infectologista Marcos Caseiro defendeu nesta sexta-feira (30) os resultados da vacina russa Sputnik V e sua aplicação contra a Covid-19 no Brasil, depois que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não recomendou a importação

Durante entrevista no programa Boa Noite 247, da TV 247, Caseiro disse que o imunizante russo apresentou resultados mais rigorosos do que as vacinas Coronavac e Oxford/Astrazeneca, as mais utilizadas no Brasil. 

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"Eu posso dizer que a Coronavac não publicou a fase 3. Se você pegar o estudo da Oxford publicado, eu diria que é horroroso, é cheio de problemas", disse o médico infectologista. 

Na avaliação do especialista, há um viés político na decisão da Anvisa em barrar a Sputnik V no momento em que o país tem mais de 3 mil mortes diárias. "Eu desconheço qualquer nível de referência que tenha ocorrido um efeito adverso por conta do uso da Sputnik", afirmou. 

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Assista:


Fabricante da Sputnik V diz que 'forças antiéticas' agem contra a vacina

Os fabricantes da vacina Sputnik V contra a Covid-19 divulgaram nesta sexta-feira (30) uma nova nota em que reafirmam que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou informações erradas sobre o imunizante russo. 

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O documento diz que o Instituto Gamaleya confirma que nenhum adenovírus replicante foi detectado em nenhum dos lotes da vacina Sputnik V. "A informação foi enviada à Anvisa no dia 26 de março. (Uma carta oficial do Centro Gamaleya datada de 26 de março de 2021 dizia claramente: 'Além disso, gostaríamos de informar que durante o lançamento do produto da vacina no local do Centro e no local do contrato da JBC Generium, nenhum lote contendo RCA foi registrado.')", diz o texto. 

"O Instituto Gamaleya pede à imprensa que não divulgue informações incorretas e que faça referência a este comunicado oficial. O Instituto Gamaleya lamenta que forças antiéticas continuamente ataquem a vacina Sputnik V por razões competitivas e políticas, custando vidas e minando o programa mundial de vacinação", afirma a nota. 

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Sputnik V rebate 30 argumentos da Anvisa sobre a vacina

O laboratório Gamaleya enviou nesta quinta-feira (29) à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) um documento rebatendo 30 pontos utilizados como argumentos pela agência para negar a importação do imunizante russo ao Brasil.

O documento tem 55 páginas e foi repassado à Anvisa pelo Consórcio Nordeste por meio da PGE (Procuradoria Geral da Bahia), na pessoa do presidente da agência, Antônio Barra Torres.

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Um dos aspectos da vacina considerado pela Anvisa como mais decisivo para negar a importação da substância foi a suposta existência de adenovírus replicante. O laboratório Gamaleya negou a existência do chamado "RCA". "O Centro Gamaleya, que conduz estritos controles de qualidade de todos os locais de produção da Sputnik V, confirmou que nunca algum adenovírus replicante-competente (RCA) foi encontrado em nenhum lote de vacina Sputnik V que foi produzida. Controle de qualidades existentes asseguram que nenhum RCA pode existir na vacina Sputnik V".

Leia na íntegra a nova nota do Instituto Gamaleya:

DECLARAÇÃO DO INSTITUTO GAMALEYA SOBRE A CAMPANHA DE DESINFORMAÇÃO CONTRA A VACINA DE SPUTNIK V

Para esclarecer as questões relacionadas à campanha de desinformação em andamento contra a Sputnik V:

Comentários recentes imprecisos e enganosos da agência reguladora brasileira ANVISA alegaram a detecção de adenovírus replicado (RCA), uma partícula viral enfraquecida que não causa nem um resfriado comum, na Sputnik V.

O Instituto Gamaleya confirma que nenhum RCA foi detectado em nenhum dos lotes da vacina Sputnik V. A informação foi enviada à Anvisa no dia 26 de março. (Uma carta oficial do Centro Gamaleya datada de 26 de março de 2021 dizia claramente: “Além disso, gostaríamos de informar que durante o lançamento do produto da vacina no local do Centro e no local do contrato da JBC Generium, nenhum lote contendo RCA foi registrado.”)

A Anvisa embora inicialmente tenha dito que detectou RCA, admitiu que não realizou nenhum teste com a vacina e que se referia a um limite regulatório na Rússia sobre a potencial presença de RCA.

O Instituto Gamaleya esclareceu à Anvisa que o limite utilizado para o controle de qualidade da vacina Sputnik V é muito mais rígido do que o limite regulatório permitido na Rússia e corresponde aos mais rígidos padrões dos reguladores mundiais. Esse limite estrito foi confirmado por 64 reguladores mundiais que autorizaram a Sputnik V e permite garantir a qualidade da vacina conforme comprovado por seu histórico de segurança e eficácia. De acordo com dados publicamente disponíveis do México, Argentina, Hungria e outros reguladores, a Sputnik V mostrou o melhor histórico de segurança do que qualquer vacina.

A Anvisa não tentou esclarecer nenhuma dessas questões após a sua visita e suas declarações imprecisas poderiam ter sido evitadas simplesmente pedindo que o Instituto Gamaleya comentasse.

O Instituto Gamaleya pede à imprensa que não divulgue informações incorretas e que faça referência a este comunicado oficial. O Instituto Gamaleya lamenta que forças antiéticas continuamente ataquem a vacina Sputnik V por razões competitivas e políticas, custando vidas e minando o programa mundial de vacinação.

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