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Coronavirus

Morte de Paulo Gustavo catalisa ódio contra Bolsonaro pelo genocídio durante a pandemia

“Hipócrita”, “verme”, “canalha”, “maldito”, “desgraçado”, “genocida”, “assassino” foram alguns dos termos usados por famosos, políticos e anonimos, nas redes sociais, para classificar Jair Bolsonaro e sua política genocìda de negligência à Covid-19, logo depois da morte do ator Paulo Gustavo

Paulo Gustavo (Foto: Divulgação)
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247 - A morte de Paulo Gustavo catalisou a dor coletiva e o ódio dos brasileiros pela perda de quase meio milhão de brasileiros. “Hipócrita”, “verme”, “canalha”, “maldito”, “desgraçado”, “genocida”, “assassino” foram alguns dos termos usados para responder a Bolsonaro depois do presidente publicar nas redes sociais uma mensagem de suposta tristeza pela morte de Paulo Gustavo.

“Meus votos de pesar pelo passamento do ator e diretor Paulo Gustavo, que com seu talento e carisma conquistou o carinho de todo Brasil. Que Deus o receba com alegria e conforte o coração de seus familiares e amigos, bem como de todos aqueles vitimados nessa luta contra a covid”, escreveu Bolsonaro, no texto que levantou uma onda de indignação, como mostra  reportagem do portal El País, 

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As críticas apontam que ao menos parte das mortes seriam evitáveis caso o Governo Federal, sob comando de Jair Bolsonaro, tivesse adotado as medidas necessárias na gestão da pandemia, como a compra em massa de vacinas já no ano passado, assim como a testagem em massa da população para mapear o vírus. 

O humorista, que era sucesso de bilheteria com a triologia “Minha Mãe é uma Peça” e querido pelo público, faleceu no mesmo dia em que o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta deu testemunho da política negacionista de Bolsonaro durante a maior crise sanitária dos últimos 100 anos em depoimento de estreia da CPI da covid-19. 

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A CPI já levantou que o Governo brasileiro recusou pelo menos 11 ofertas formais de fornecimento de vacinas contra essa doença —levando em conta os episódios em que há provas documentais da omissão governamental. Nesses casos, o Ministério da Saúde simplesmente ignorou as ofertas, sem dar resposta aos fornecedores. Nesse pacote estão, por exemplo, 70 milhões de doses do imunizante da Pfizer que poderiam ter sido compradas entre agosto e setembro do ano passado.

Outro ponto da CPI que gerou revolta foi a declaração do ex-ministro da Saúde Nelson Teich sobre a insistência de Bolsonaro na indicação de cloroquina, medicação que não possui eficácia alguma comprovada no combate ao vírus.

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 O ex-titular da saúde saiu da pasta ao constatar que não possuia autonomia alguma para ser ministro, tencdo em vista que Bolsonaro insistia em sua cruzada na distribuição do medicamento e também contra medidas de isolamento social. 

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