Uma em cada quatro cidades brasileiras não tem mais doses da vacina contra a Covid-19
Eduardo Stranz, consultor da Confederação Nacional de Municípios (CNM), afirmou, em entrevista à CNN, que uma em cada quatro cidades brasileiras não tem mais doses da vacina contra a Covid-19
247 - Eduardo Stranz, consultor da Confederação Nacional de Municípios (CNM), afirmou, em entrevista à CNN, que uma em cada quatro cidades brasileiras não tem mais doses da vacina contra a Covid-19.
“Esta semana divulgamos mais uma etapa da pesquisa que realizamos semanalmente junto a prefeitas, prefeitos e secretários de saúde do Brasil inteiro e os resultados indicaram que cerca de 25% dos municípios que nós pesquisamos estão suspendendo a aplicação da vacina por falta do imunizante”, afirmou.
Governadores acionam Justiça contra boicote da Anvisa sobre Sputnik V
Governadores do Consórcio Nordeste entraram na Justiça com ação de repúdio à decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a prorrogação da importação da Sputnik V.
Os governadores nordestinos usaram a Procuradoria-Geral da Bahia e alegam que foi enviada toda a documentação necessária para comprovação da eficácia da vacina, não estando previstas em lei as exigências agora requeridas pela Anvisa.
Os governadores criticam que o requerimento de novos documentos, que eles alegam desnecessários visto que já compartilharam recomendação e estudos do imunizante, vai contra a lei de liberação emergencial. Eles ainda afirmam que o excesso de burocracia pode atrapalhar o combate à Covid-19.
"A finalidade da nova lei foi justamente admitir a importação e o uso no país de vacinas reconhecidas como aptas por outras agências reguladoras, por isso apenas exigindo efetivamente o certificado comprobatório da autorização e nada mais", defendeu, a procuradora Barbara Comardelli, no ofício.
"Não se mostra razoável e racional imaginar exigir-se que qualquer vacina atenda ao processo complexo estabelecido em situação de normalidade no Brasil, com documentação extensa e tempos incompatíveis com a guerra epidemiológica que hoje se trava, e na qual o país está saindo derrotado", continuou.
O presidente do Consórcio Nordeste e Coordenador do tema das vacinas no Fórum Nacional de Governadores, Wellington Dias (PT), falou em “demora na liberação da licença de importação por parte da Anvisa e a demora por burocracias, por exigências que não estão previstas na lei".
Comissão do Ministério da Ciência adia análise da vacina
A Comissão de Biossegurança do Ministério da Ciência e Tecnologia adiou a análise da vacina Sputnik V, desenvolvida na Rússia, e pediu dados complementares à União Química, produtora do imunizante no Brasil. O fato foi informado pelo ministério nesta sexta-feira, 23.
A aprovação pela Comissão Técnica Nacional em Biossegurança (CTNBio) é necessária quando a vacina ou medicamento são constituídos por organismo geneticamente modificado.
A análise da comissão, no entanto, é diferente daquela feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“Para dar continuidade ao processo de análise, a requerente deverá apresentar, até o dia 28 de abril, dados complementares sobre o método de obtenção das linhagens dos adenovírus, e os respectivos mapas dos plasmídeos, que compõem a vacina Sputnik V”, disse o ministério, em comunicado.
EUA pressionaram Brasil a não comprar a vacina russa Sputnik V
Documentos revelam que Washington pressionou o governo brasileiro a não comprar a vacina "maligna" Sputnik V da Rússia. O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos publicou seu Relatório Anual para 2020.
Sob o subtítulo “Combatendo influências malignas nas Américas”, o relatório anuncia:
O Departamento usou as relações diplomáticas na região das Américas para mitigar os esforços dos Estados, incluindo Cuba, Venezuela e Rússia, que estão trabalhando para aumentar sua influência na região em detrimento da segurança dos Estados Unidos. O Departamento coordenou com outras agências governamentais dos EUA para fortalecer os laços diplomáticos e oferecer assistência técnica e humanitária para dissuadir os países da região de aceitar ajuda desses estados mal intencionados. Os exemplos incluem o uso do escritório do Adido de Saúde da Departamento para persuadir o Brasil a rejeitar a vacina russa Covid-19 e a oferta de assistência técnica do CDC no lugar do Panamá aceitar uma oferta de médicos cubanos.
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