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Economia

"Brasil está se tornando um porto seguro global", diz economista do Instituto de Finanças Internacionais

Economista-Chefe do Instituto de Finanças Internacionais e ex-estrategista-chefe de câmbio do Goldman Sachs, Robin Brooks afirma que "a instabilidade global é boa para o Brasil"

Robin Brooks (de óculos), Luiz Inácio Lula da Silva (gravata vermelha) e Fernando Haddad (Foto: ABR | Reprodução)
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247 - Economista-Chefe do Instituto de Finanças Internacionais (IFF), ex-estrategista-chefe de câmbio do Goldman Sachs e economista sênior do Fundo Monetário Internacional (FMI), Robin Brooks publicou no X, antigo Twitter, nesta quarta-feira (11) uma análise sobre o desempenho econômico do Brasil meio à instabilidade global. >>> Brasil será a 'Suíça da América Latina', diz o economista Robin Brooks

"A instabilidade global é boa para o Brasil. O forte aumento das taxas de juro nos Estados Unidos parou devido a uma fuga para a segurança. Essa mesma fuga para a segurança está impulsionando o real. Essa é uma nova dinâmica que também vimos em 2022, depois da Rússia ter invadido a Ucrânia. O Brasil está se tornando um porto seguro global", afirmou. >>> Haddad e Campos Neto são eleitos os "melhores do ano" da América latina pela Latin Finance

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Em outras postagens, Brooks analisou a situação da Rússia, Ucrânia e Zona do Euro. "Não há nada suspeito no enorme superávit da balança de pagamentos da Rússia em setembro de 2023. As taxas de exportação de petróleo da Rússia aumentaram em setembro de 2023 e preveem um superávit de +$13 bilhões. Com +$14 bilhões, foi exatamente o que conseguimos. O ganho de energia de Putin está de volta. O Ocidente está permitindo que isso aconteça. A Ucrânia continua perdendo US$ 2 bilhões em reservas cambiais oficiais mensalmente. Transferências de dinheiro do Ocidente mais do que compensaram essa saída, mas nunca foi tão importante reduzir o limite do G7 e melhorar sua aplicação. O Ocidente precisa parar de fortalecer a máquina de guerra da Rússia. O grande superávit da balança de pagamentos da Rússia em setembro de 2023 é uma má notícia para o limite do G7. O limite visa evitar que a Rússia tenha outro ganho de energia como em 2022, mas esse superávit é massivo. Oligarcas gregos tornaram isso possível ao vender navios para Putin. A União Europeia permitiu que isso acontecesse. Estamos acompanhando o crescimento global em 2023, estimado em cerca de 3%, o que é igual ao FMI. Mas aí é onde as semelhanças terminam. Somos mais pessimistas do que o FMI em relação à Zona do Euro, devido ao choque contínuo de energia, e mais otimistas em relação à China, devido aos sinais crescentes de uma recuperação cíclica nas exportações". >>> Fundo dos Emirados Árabes diz que irá investir US$ 1 bilhão por ano no Brasil

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