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Economia

General dos EUA reforça pressão para que o Brasil se distancie da China

Laura Richardson, que participa de exercícios militares no Rio de Janeiro, defende que o Brasil não integre a Rota da Seta

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Laura Richardson (Foto: Comando Sul dos EUA)
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247 – Durante sua estadia no Brasil para exercícios militares conjuntos entre a Marinha dos EUA e a Marinha brasileira, a general americana de quatro estrelas, Laura Richardson, aproveitou para defender uma aproximação estratégica entre Brasil e Estados Unidos, enquanto alertava sobre os supostos riscos representados pela crescente influência da China na América Latina.Em uma entrevista ao Valor, Richardson ressaltou a longa história de relações bilaterais entre Brasil e EUA, contrastando-a com a relação mais recente do Brasil com a China. Ela afirmou que, "enquanto as democracias compartilham uma história de 200 anos, a parceria com a China tem apenas 50 anos", levantando preocupações sobre a influência e as intenções do regime chinês na região.

A general enfatizou a importância da cooperação entre democracias, destacando que as relações democráticas são baseadas no respeito mútuo, ao contrário das relações com regimes autoritários, como o da China. "Como democracias, respeitamos uns aos outros. Respeitamos a soberania uns dos outros. Respeitamos o povo um do outro, as democracias, o que não acontece com um país comunista, porque eles não respeitam os direitos de seu próprio povo", disse ela.

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Ela expressou preocupação com as práticas da China, especialmente no que diz respeito aos empréstimos da Iniciativa do Cinturão e Rota, alertando para as cláusulas prejudiciais e para a perda gradual de soberania que os países podem enfrentar ao aderir a esses acordos.

Além disso, Richardson destacou os esforços conjuntos na luta contra as organizações criminosas transnacionais na região, ressaltando que essas entidades representam uma ameaça à segurança e à estabilidade, abrindo espaço para a influência chinesa através de investimentos e acordos econômicos. Ela enfatizou a importância de medidas para fortalecer a segurança econômica e promover o desenvolvimento sustentável na região, como meio de combater a influência negativa das organizações criminosas.

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Ao abordar o tema do terrorismo, Richardson destacou a preocupação com a presença de suspeitos de envolvimento com grupos islâmicos na região de Foz do Iguaçu, enfatizando a necessidade de cooperação entre Brasil, Estados Unidos e outros países para enfrentar essa ameaça comum.

No contexto das relações bilaterais entre Brasil e EUA, Richardson enfatizou os pontos em comum e os desafios compartilhados, destacando a importância de uma parceria forte e colaborativa para enfrentar os desafios do século XXI.

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