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Economia

Após ser acusado de pedalada, Guedes recua e diz que precatórios não irão financiar o Renda Cidadã

"Não se trata de buscar recursos para financiar isso, muito menos recursos de uma dívida que transitou em julgado e que é líquida e certa, nós não faremos isso", afirmou nesta quarta-feira Paulo Guedes sobre o financiamento do Renda Cidadã

Ministro da Economia, Paulo Guedes. 11/08/2020 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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247 - Contrariando anúncio feito nesta segunda-feira (28), o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira (30) que não será usada verba destinada ao pagamento de precatórios para financiar o programa social Renda Cidadã, uma espécie de substituto do Bolsa Família.

“O programa Renda Brasil é uma consolidação de 27 programas, possivelmente com fontes adicionais. Não se trata de buscar recursos para financiar isso, muito menos recursos de uma dívida que transitou em julgado e que é líquida e certa, nós não faremos isso. Nós estamos aqui para honrar compromissos”, falou o ministro.

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“Se queremos respeitar teto, temos que passar lupa em todos os gastos, para evitar propostas de romper teto, de financiar programa de forma equivocada, que nunca foi nossa ideia”, completou.

Guedes transpareceu em videoconferência, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo, que há divergências dentro do governo em relação ao que apresentou o relator do Orçamento de 2021, senador Márcio Bittar. Segundo o ministro, o senador faz seus estudos póprios e a equipe econômica também. 

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Depois do anúncio de que o governo usaria precatórios para financiar o novo programa, diversas personalidades políticas apontaram uma pedalada da gestão Bolsonaro. O economista Alexandre Manoel, que fez parte do governo Michel Temer e da equipe de Guedes, afirmou que a forma de financiamento via precatórios é um tipo de pedalada fiscal e que a administração pública não pode fazer tudo em termos de finanças.

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