General que comanda Petrobrás defende gasolina cara e que estatal não faça políticas públicas

A política de preços abusivos é uma das principais responsáveis pela alta da inflação no Brasil

Joaquim Silva e Luna
Joaquim Silva e Luna (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


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247 - Em evento virtual do banco Credit Suisse, nesta quinta-feira (3), o general que comanda a Petrobrás, Joaquim Silva e Luna, saiu novamente em defesa da atual política de preços da estatal, e afirmou que a empresa não tem que estar preocupada em fazer políticas que beneficiem o povo brasileiro. 

>>> Salário de Joaquim Silva e Luna chega a R$ 260 mil mensais

A política de preços abusivos implantada após o golpe parlamentar de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff é uma das principais responsáveis pela alta da inflação no Brasil.

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>>> "Qualquer pessoa séria mudará a política de preços da Petrobrás", diz o ex-presidente Lula 

“A Petrobrás trabalha em cima da legalidade. Ela tem que praticar preços de mercados, tem que se comportar como uma empresa privada. Aí está a lei das estatais, da sociedade anônima, o próprio regimento interno da empresa”, disse Silva e Luna. 

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“A Petrobras tem responsabilidade social, mas não pode fazer políticas públicas. Ela faz isso através de uma gestão eficiente e entregando resultados”, afirmou. 

O diretor financeiro da Petrobras, Rodrigo Araújo, afirmou que 60% de tudo que a companhia gera de caixa retorna para a sociedade brasileira, por meio de impostos e "distribuição de dividendos" a acionistas e União. 

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“A companhia não tem nenhum interesse em reter recursos. Tudo o que a gente gera tem 3 destinos: ou investimentos ou pagamento de tributos ou é para a distribuição de dividendos”.

O argumento do general é defendido apenas entre as forças que apoiaram o golpe de 2016. Petroleiros, engenheiros e acadêmicos, no geral, denunciam a abordagem neoliberal. 

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