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Economia

Silveira nega intervenção na Vale e diz que Petrobras não precisa ser a empresa mais rentável do mundo

Sobre a Eletrobras, Silveira explicou que o objetivo do governo é ampliar sua participação no conselho

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Alexandre Silveira (Foto: Reuters/Callaghan O'Hare)
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247 – Em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu as recentes ações do governo em relação à Petrobras e esclareceu a posição em relação à Vale e à Eletrobras. Silveira negou qualquer tentativa de intervenção na Vale, destacando que o governo respeita o papel do setor privado na empresa. Por outro lado, ele ressaltou que na Petrobras, a atuação do governo é de participação, visando garantir a competitividade da empresa e a convergência de seus interesses com os interesses nacionais.

"O nosso governo não tem sobressalto. Todos sabem o que o nosso governo quer da Petrobras", afirmou Silveira, destacando a busca por uma Petrobras mais competitiva na exploração de petróleo e no setor de refino, além da autossuficiência em fertilizantes. O ministro reiterou a importância de planos de viabilidade econômica para esses investimentos.

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Questionado sobre a rentabilidade dos investimentos da Petrobras, especialmente em áreas como fertilizantes e gás, Silveira argumentou que, embora possam ser menos rentáveis do que a venda de óleo cru, é fundamental que a empresa atenda ao interesse nacional, mesmo que isso signifique pagar menos dividendos ao governo.

"Não é justo e não é correto com esse País ele não ter condição de ser, no mínimo no médio prazo, autossuficiente em fertilizante", ressaltou Silveira, enfatizando que a Petrobras deve equilibrar os interesses dos acionistas com a visão estratégica do país.

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Sobre a Eletrobras, Silveira explicou que o objetivo do governo é ampliar sua participação no conselho da empresa para estar mais ciente das políticas, sem interferir nas decisões operacionais. Ele destacou que não deseja mudar a rota das decisões tomadas por maioria, mas sim participar das discussões e contribuir para o convencimento.

Ao abordar a relação com investidores do mercado, Silveira afirmou sua intenção de se aproximar mais para que compreendam melhor suas posições e objetivos. Ele destacou que não é intervencionista nem estatista, mas está aberto ao diálogo e à escuta das vozes externas.

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Em relação à nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, Silveira expressou confiança em sua capacidade profissional e destacou que ela está ciente dos desafios e das agendas estabelecidas no plano de investimentos da empresa.

Diante das recentes decisões do governo em relação à Petrobras, Vale e Eletrobras, Silveira enfatizou a importância de garantir o equilíbrio entre os interesses dos acionistas e o interesse nacional, reiterando o compromisso do governo com o desenvolvimento sustentável e competitivo do setor energético e mineral do país.

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