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Entrevistas

"É uma tarefa libertadora enfrentar as milícias", afirma Flávio Dino à TV 247

‘Temos hoje chantagem contra os mais pobres no Rio. Me espanta que uma parte da esquerda seja contra uma ação que tenta dar um respiro para as comunidades’, disse Dino sobre a GLO

Flávio Dino (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
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247 - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), detalhou, em entrevista exclusiva à TV 247, a Garantia da Lei e da Ordem estabelecida pelo presidente Lula (PT) em portos e aeroportos do Rio de Janeiro e de São Paulo, com o objetivo de promover uma ‘asfixia logística’ às milícias e facções criminosas do país. Ele também refletiu sobre as críticas do que chamou de "autoproclamada esquerda" sobre a medida adotada pelo governo federal. >>> "Não haverá Exército, Marinha e Aeronáutica nas ruas", garante Dino, em entrevista à TV 247

"Eu compreendo, até pela história brasileira, que haja pessoas que são antimilitaristas. Eu, por exemplo, defendo que nós tenhamos uma sociedade sem armas. Eu sou adepto dessa utopia e acho que ela é virtuosa, não é ingênua, é necessária. Agora, até que isso em algum momento, quem sabe, seja viável, nós temos essas dificuldades práticas. Por exemplo, seria possível fazer a desintrusão do território ianomâmi sem as Forças Armadas? Impossível. Sem as Forças Armadas não existe desintrusão do território ianomâmi, por conta da logística, dos helicópteros, um território do tamanho de Portugal. O Exército está ajudando, a Aeronáutica está ajudando. Então eu acho sempre que na decisão política você tem que estar no caminho da ponderação", disse, afirmando que certas críticas provam que o governo está no caminho certo. "Eu vejo analistas que se reivindicam a posição de esquerda, ou são de esquerda, e gente da extrema direita, quando eu vejo essas posições diferentes, de um outro espectro político, eu confirmo que nós estamos no caminho certo, porque significa que estamos no caminho da ponderação, do bom senso”. >>> Dino diz que legalização das drogas é pauta do Congresso, não do Executivo

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O ministro destacou o caráter "libertador" do combate às milícias e defendeu a GLO como meio para "tentar" amenizar os prejuízos causados às principais vítimas do crime organizado. “Nós temos hoje chantagem contra os mais pobres no Rio de Janeiro. É uma tarefa libertadora enfrentar as milícias, as narcomilícias e o crime organizado. Os pobres estão imprensados, subalternizados pela violência dessa gente. Então me espanta que uma parte, pequena, da autoproclamada esquerda seja contra uma ação de segurança que é para tentar dar um respiro para as comunidades mais pobres, que são chantageadas. Os comerciantes das periferias têm que pagar taxas para essa gente. Então as Forças Armadas podem sim nos ajudar”.

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