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No Z4, Santos não sabe se quer Neymar em 2026

Clube analisa retorno esportivo e impacto financeiro antes de decidir futuro do camisa 10

Neymar Jr. (Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)

247 - A diretoria do Santos abriu uma discussão estratégica sobre o futuro de Neymar, cujo contrato vai até dezembro de 2025. Segundo o Metrópoles, a avaliação interna sobre a permanência do atacante levará em conta não apenas o impacto comercial de seu retorno, mas também sua pouca presença em campo desde que voltou ao clube.

Mesmo com o enorme apelo extracampo e a capacidade de recolocar o Santos em destaque no mercado, o camisa 10 disputou apenas 25 partidas em 2025, marcando sete gols. Esse desempenho limitado em momentos decisivos da temporada tornou a análise do custo-benefício mais rígida entre os dirigentes.

Internamente, há consenso de que o “projeto Neymar” atraiu atenção midiática e impulsionou receitas, mas a baixa disponibilidade do jogador pesa contra uma eventual renovação além do vínculo atual. A avaliação será feita de forma minuciosa, considerando resultados esportivos, retorno financeiro e planejamento para o ano de 2026.

Contas no limite acendem alerta

A situação financeira do Santos adiciona outra camada de complexidade à decisão. O balanço trimestral mais recente indica que, apesar do aumento de receitas, despesas e custos continuam acima do esperado. O Conselho Fiscal alertou que a divergência entre o previsto no orçamento e os gastos efetivos exige ação imediata para evitar maior desequilíbrio.

A orientação do Conselho é explícita: manter austeridade e frear o avanço de novas dívidas, ao mesmo tempo em que o clube segue renegociando débitos antigos. Nesse cenário, qualquer passo envolvendo a renovação de Neymar terá de ser cuidadosamente calculado, considerando o impacto direto no fluxo de caixa e na projeção orçamentária para os próximos anos.

A decisão final sobre o futuro do astro, portanto, dependerá de uma combinação entre desempenho esportivo, estratégia comercial e capacidade financeira, fatores que hoje colocam o clube em posição de cautela diante de um dos contratos mais importantes de seu elenco.

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