Crescente reconhecimento da Palestina na ONU reforça apoio internacional, diz porta-voz chinês
Mais de 80% dos países-membros já reconhecem o Estado palestino, destaca o Ministério das Relações Exteriores da China
247 - O jornal Global Times noticiou nesta quarta-feira (24) que a China voltou a reforçar seu apoio ao reconhecimento da Palestina como Estado soberano. A manifestação ocorreu após questionamentos da imprensa sobre o fato de 157 países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) já terem reconhecido oficialmente a Palestina, enquanto mais de 30 nações — entre elas Estados Unidos, Israel, Japão e Alemanha — ainda resistem a fazê-lo.
Em resposta, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, afirmou que o avanço no número de países favoráveis demonstra a consolidação de um consenso global. Segundo ele, o reconhecimento palestino “reflete plenamente a vontade predominante e a aspiração comum da comunidade internacional”.
A questão palestina no centro do Oriente Médio
Guo enfatizou que a questão palestina permanece como núcleo central do conflito no Oriente Médio. Para o diplomata, a solução de dois Estados continua sendo “a única via realista” para pôr fim ao impasse histórico. O porta-voz ressaltou que a China manterá esforços em parceria com outros países e organismos multilaterais para apoiar a autodeterminação do povo palestino.
Compromisso chinês com solução duradoura
Ainda segundo Guo, Pequim seguirá empenhada em promover uma resolução “abrangente, justa e duradoura” para a questão palestina, destacando a urgência de alcançar a independência estatal e a pacificação da região. “A China continuará a trabalhar com a comunidade internacional para apoiar firmemente o povo palestino em alcançar a independência do Estado e fará esforços incansáveis para uma solução definitiva o mais rápido possível”, declarou.
A posição chinesa reforça a percepção de que o reconhecimento da Palestina por mais de 80% dos membros da ONU já se tornou parte do mainstream diplomático global, ampliando a pressão sobre países que ainda rejeitam formalizar o reconhecimento.




