Estadão protesta contra refinaria que vai gerar 30 mil empregos e tornar o Brasil autossuficiente em diesel
Inimigo do desenvolvimento nacional, o jornal defende um Brasil colonial e dependente da importação de derivados de petróleo
247 - Inimigo do desenvolvimento nacional, o Estado de S. Paulo publicou editorial nesta sexta-feira (19) protestando contra a retomada das obras de ampliação da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. O presidente Lula (PT) esteve na refinaria nesta quinta-feira (18) para participar da solenidade de relançamento das obras.
No editorial, o jornal critica a iniciativa do governo Lula que vai gerar 30 mil empregos diretos e indiretos e poderá tornar o Brasil autossuficiente na produção de diesel. "O Brasil que está de volta é o Brasil que jamais deveria ter voltado", diz o texto, antes de chamar de "delirante" o que já se comprovou por diversas vezes ser a verdade sobre a história recente do Brasil: com apoio dos Estados Unidos, a Operação Lava Jato destruiu empresas brasileiras, notadamente o setor da construção, e minou a Petrobrás, sabotando os planos da companhia de garantir a autossuficiência brasileira em combustíveis e de se tornar exportadora de derivados de petróleo. >>> "Esta refinaria vai faturar US$ 100 bilhões por ano", diz Lula
O Estado de S. Paulo também ataca o governo Lula e a Petrobrás por investirem em uma refinaria no momento em que "nenhuma empresa no mundo ousa investir em novas refinarias". No entanto, o jornal oculta a informação de que os novos projetos da Petrobrás contam com olhar estratégico sobre a transição energética. Assim, a ampliação da Refinaria Abreu e Lima permitirá que o local produza diesel de origem vegetal. "Essa será a segunda maior refinaria brasileira e a mais moderna e mais nova de todo o continente americano. Essa é também uma refinaria de adaptação para o futuro. Vamos começar a fazer diesel com conteúdo renovável, um diesel de origem vegetal. Essa é a refinaria de 100 anos, que não vai acabar junto com o petróleo. Petróleo pode acabar, mas a RNEST não acaba”, disse o presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates.
