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Juca Kfouri: ninguém tem o direito de se dizer enganado por Bolsonaro

O renomado jornalista Juca Kfouri falou à TV 247 sobre a importância de não esquecer quem foram os apoiadores de Jair Bolsonaro que o colocaram no poder e que são também responsáveis pelas mortes por Covid-19 no Brasil. Kfouri ainda comentou a polêmica da última semana envolvendo os ex-jogadores Caio Ribeiro e Raí: “evidentemente o Raí é um cidadão e o Caio é um bobinho”. Assista

Juca Kfouri e Jair Bolsonaro (Foto: Brasil247 | Isac Nóbrega/Agência Brasil)
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247 - O jornalista e comentarista de futebol e política Juca Kfouri falou à TV 247 que responsabiliza Jair Bolsonaro e todos aqueles que o apoiaram para chegar ao poder pelas mortes por Covid-19 no Brasil.Ele ressaltou que não há como se dizer enganado por Bolsonaro, porque ele sempre foi aquilo que se mostrou ser. “Evidente que quando esse genocida, esse psicopata que mora em Brasília, diz que vão ‘jogar as mortes no meu colo’, ele não em razão alguma em dizer isso, porque as mortes têm que ser jogadas no colo dele mesmo. Evidentemente ele é responsável pelas mortes, e evidentemente o governador de São Paulo, o governador do Rio de Janeiro estão fazendo o que devem fazer, e fazer o que deve fazer é fazer a obrigação, mas eles também serão responsáveis pelas mortes. Eles são fartamente responsáveis pela eleição do Bolsonaro, disto os democratas não podem se esquecer”.

“Os democratas não podem esquecer do ‘Bolsodoria’, do Witzel ‘tiro na cabecinha’, não podem esquecer, fazem parte da mesma tramóia para chegar ao poder. Não me venham com a conversa de que foram enganados, porque precisava ser muito inocente para ser enganado. Ninguém foi enganado”, completou.

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Caio Ribeiro e Raí

Kfouri comentou a polêmica da última semana envolvendo o comentarista futebolístico da TV Globo Caio Ribeiro e o ex-jogador e atual diretor-executivo de futebol do São Paulo. Ao Raí se posicionar contra Jair Bolsonaro no que se refere ao combate ao novo coronavírus, Caio Ribeiro o repreendeu afirmando que o ex-jogador deveria opinar apenas sobre futebol. O também comentarista da Rede Globo Walter Casagrande saiu em defesa de Raí.

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A favor de Raí e defendendo o direito do ex-jogador de comentar sobre política, Kfouri ressaltou que Caio Ribeiro não deveria comentar as posições políticas do diretor-executivo tricolor, já que seu pai é conselheiro de oposição no clube e, portanto, há um conflito de interesses envolvendo Caio Ribeiro, seu pai e o São Paulo Futebol Clube.

“Examinemos esse caso, o caso do Caio Ribeiro com o Raí, por acaso o irmão mais moço do doutor Sócrates. Evidentemente o Raí é um cidadão e o Caio é um bobinho amestrado que surpreendeu todo mundo porque ele como comentarista de futebol ficou conhecido como o cara que fica em cima do muro, tanto que ele é o comentarista que os jogadores mais gostam, porque ele é incapaz de fazer uma crítica mais aguda. Sempre fez o papel do menino de família rica que foi educado pela avó jogando futebol no condomínio. Agora ele vem e faz essa crítica ao Raí. O maior pecado do Caio não é nem essa ignorância, porque essa ignorância outros cometem, o maior pecado do Caio é não ter dito para os telespectadores dele que o pai dele é conselheiro oposicionista no São Paulo e que o pai dele esteve preso, condenado a quatro anos de cadeia, quando o superintendente do Hospital Matarazzo fraudou o Inamps. Isso ele não disse, e teria que dizer ou se calar”.

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Juca Kfouri recomendou: “Que não repita essa bobagem de não misturar futebol com política”.

Camisa da seleção brasileira

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Questionado se ainda consegue usar a camisa da seleção brasileira, que foi tomada pelos apoiadores de Bolsonaro como marca de seu movimento, Kfouri afirmou que a camisa, a bandeira e o hino nacional são do povo do Brasil, e que não se pode permitir que tais símbolos sejam apropriados. “Nós estamos permitindo que a direita, a extrema-direita, tome a bandeira do Brasil, o verde a amarelo, o hino do Brasil, e isso tanto é verdade que nos panelaços tinha bolsonarista que punha o hino do Brasil para tentar abafar o panelaço. Aqui onde eu moro tinha um no prédio em frente ao meu, e cada vez que acabava de tocar o hino eu berrava para ele: ‘bota de novo, o hino é nosso, o hino é do Brasil, o hino é do povo brasileiro, não é desse miliciano’. Eu acho que a gente não pode permitir”.

Inscreva-se na TV 247 e assista à entrevista na íntegra:

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