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Miriam Leitão reconhece favoritismo de Lula e a crescente inviabilização das demais candidaturas, de Bolsonaro a Moro

Mesmo adversária ferrenha da esquerda e hostil ao PT, a jornalista Miriam Leitão reconhece: Lula é largamente favorito e todas as demais candidaturas patinam

Miriam Leitão, Lula, Bolsonaro, Moro, Doria, Leite e Pacheco (Foto: Reprodução | ABR | Ricardo Stuckert)
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247 - Inimiga ferrenha dos governos do PT, a jornalista Miriam Leitão, uma porta-voz informal da família Marinho para os temas econômicos e pessoa de confiança do mercado financeiro, reconheceu em artigo neste domingo (14): Lula é o grande favorito para 2022 e todas as demais candidaturas, de Bolsonaro a Moro, passando pelo PSDB e Pacheco, estão em crise. “A intenção de voto em Lula na espontânea saiu de 22% para 29% em um mês. E na estimulada ele tem 46%. Ainda é apenas um retrato, mas é bem favorável ao ex-presidente”, admitiu a contragosto.

No artigo, publicado em O Globo, ela agitou a surrada bandeira do anticomunismo para atacar o PT, usando o episódio da nota de apoio à eleição de Daniel Ortega, desautorizada pela presidente do partido, a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR).

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Mas, depois da ferroada obrigatória, Leitão se dobra à realidade do pleito de 2022: “O aumento da fome é a maior preocupação social. O novo programa do governo vai cortar pelo menos 20 milhões de famílias que atualmente recebem o auxílio emergencial. Lula tem forte recall positivo quando o assunto é combate à pobreza”.

No texto, a jornalista pontua o que todas as pesquisas têm indicado, que a crise da economia e seus reflexos sociais são o centro da eleição e joga a pergunta no colo da extrema-direita: “A questão é: a economia virá em socorro de Bolsonaro?”

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Ela mesma respode: “As projeções dos economistas dizem que não. O Itaú prevê que o primeiro trimestre terá 1,2% de alta em relação ao primeiro trimestre de 2021. No segundo, a mesma comparação contra igual trimestre do ano anterior será de 0,3% positivo. No terceiro, auge da campanha, será negativo, -1,1%. E no quarto, -2,5%. Vários bancos e consultorias marcam o mesmo movimento: o ano começa com algum crescimento e depois despenca e vai para o negativo. E dentro da economia a maior preocupação do eleitor é com o crescimento”.

Na casa do morismo, a Globo, Leitão reconhece que a candidatura de Moro é quase inviável: “O ex-juiz Sergio Moro apareceu em terceira posição na pesquisa da Genial/Quaest com 8%. Ele irá adiante? A corrupção perdeu espaço na lista de preocupações de brasileiros. Agora só 9% apontam a corrupção como sendo o principal problema. A economia está em primeiro para 48%”. 

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Ela anota que no tatibitate lannçamento de sua candidatura, “Moro tentou fazer um discurso para além do tema que o tornou conhecido. Não foi muito convincente”. Ela pontuou mais de uma vez a fragilidade de Moro, enquanto seu colega Merval Pereira tem gasto o teclado e a voz anunciando a “fortaleza” do ex-juiz: “Moro terá que ir além da sua bolha, mas parece inconsistente quando fala de economia ou da questão social. Sua rejeição só não é maior do que a de Bolsonaro”.

Leitão também registra as fragilidades tucanas e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG): “O PSDB ainda discute suas prévias, mas nem João Dória nem Eduardo Leite têm pontuação importante. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, não é conhecido, mas também não demonstra força neste grid de largada. (...) O PSDB perdeu um pouco mais de identidade nessa semana em que tantos tucanos votaram a favor da PEC do calote e do fura-teto.”

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