Israel realiza maior ataque desde o cessar-fogo e mata 33 civis em Gaza
Ofensiva ocorre após ferimentos a soldados israelenses; Conselho de Segurança da ONU aprovou plano de paz apresentado pelo presidente dos EUA, Donald Trump
247 - Os ataques aéreos conduzidos pelo Exército de Israel deixaram ao menos 33 mortos em diferentes regiões da Faixa de Gaza, na ofensiva mais violenta desde a assinatura do acordo de cessar-fogo, em outubro.
Israel justificou a agressão afirmando que suas forças atacaram alvos do Hamas em Gaza depois que membros do grupo palestino abrirem fogo contra suas tropas. Nenhum militar israelense ficou ferido. O Hamas negou qualquer participação nesse ataque.
Na agressão, segundo autoridades do principal hospital de Khan Younis, 17 corpos chegaram à unidade, entre as vítimas, estavam cinco mulheres e cinco crianças.
Já na Cidade de Gaza, outros 16 palestinos morreram em bombardeios, incluindo sete crianças e três mulheres.
O Hamas afirma que mais de 300 palestinos foram mortos desde o acordo de cessar-fogo, mediado por Estados Unidos, Egito, Catar e Turquia em 10 de outubro.
Na segunda-feira (17), o Conselho de Segurança da ONU aprovou o plano de paz apresentado pelo governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltado à reconstrução de Gaza e à estabilização do cessar-fogo. A resolução teve 13 votos favoráveis e duas abstenções (China e Rússia), sem vetos.
O texto autoriza a entrada de uma força internacional de estabilização com mandato até o fim de 2027. Essa missão será responsável por supervisionar fronteiras, garantir segurança, coordenar ajuda humanitária e conduzir o processo de desmilitarização do território palestino.



