Líder iraniano acusa Ocidente de reduzir mulheres a objetos
Aiatolá Ali Khamenei apontou os efeitos nocivos da "cultura capitalista ocidental"
247 - O líder da Revolução Islâmica do Irã, aiatolá Ali Khamenei, fez duras críticas ao sistema capitalista, que, segundo ele, viola a dignidade das mulheres, e defendeu que o trabalho doméstico não seja coercitivo para as mulheres.
De acordo com informações oficiais, o discurso de Khamenei foi proferido durante uma cerimônia que reuniu mulheres de diversas regiões do Irã. Em reportagem publicada no último dia 13, a agência Reuters destacou que o país vem flexibilizando partes de seu rígido código de vestimenta para mulheres, embora algumas “linhas vermelhas” permaneçam em vigor.
De acordo com Ali Khamenei, no Islã, o respeito pela mulher é prioridade. "Os ocidentais argumentam que, se uma mulher usar hijab e se impuser essas restrições, ficará para trás em seu progresso. A República Islâmica do Irã refutou essa alegação errônea", escreveu Khamenei na rede X.
Ele ainda apontou os efeitos nocivos da "cultura capitalista ocidental" sobre as mulheres. "Na cultura capitalista ocidental, a mulher é vista como um mero objeto de prazer. Um exemplo disso são as gangues de criminosos que recentemente causaram alvoroço nos EUA", escreveu.



