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Mais de 1,6 mil são presos na Rússia em atos contra a guerra; governo desestimula "protestos não autorizados"

Ao menos 51 cidades, incluindo a capital russa, Moscou, registraram manifestações (vídeo)

Protesto em São Petersburgo (Foto: REUTERS/Anton Vaganov)
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247 - A polícia deteve mais de 1,6 mil pessoas que participavam de protestos em diversas cidades da Rússia contra a invasão na Ucrânia, iniciada na madrugada desta quinta-feira (24). 

O balanço foi divulgado pela organização OVD-Info, que costuma acompanhar a repressão do governo russo contra manifestantes. Ao menos 51 cidades, incluindo a capital russa, Moscou, registraram manifestações contra a decisão do presidente Vladimir Putin de autorizar a investida.

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O Ministério do Interior da Rússia afirmou aos russos que "se abstenham de protestos não autorizados". Caso contrário, podem ser "presos e responsabilizados". A pasta também destacou que existem "restrições ao coronavírus, inclusive em eventos públicos". 

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A Rússia tenta barrar a entrada da Ucrânia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), liderada pelos Estados Unidos. 

De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, os militares destruíram 83 alvos terrestres na Ucrânia, "alcançando todos os seus objetivos".

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O representante oficial do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, disse que mais de 70 instalações militares terrestres da Ucrânia foram desativadas na sequência dos ataques das Forças Armadas da Rússia.

Leia a abaixo a reportagem da RTP:

As autoridades russas haviam alertado, na terça-feira (22), que iriam reprimir qualquer manifestação "não autorizada" que na Rússia contra a guerra na Ucrânia, onde Moscou lançou uma ofensiva militar de grande envergadura, nesta madrugada .

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O Ministério do Interior, o Ministério Público e o Comitê de Investigação russos advertiram os cidadãos russos contra qualquer ação de protesto.

O Comitê de Investigação destacou que os participantes em concentrações sobre "a situação tensa em matéria de política externa" ou em distúrbios enfrentarão processos judiciais.

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"Recordamos que os apelos para participar e a participação direta em tais ações não-autorizadas trarão graves consequências judiciais", alertou.

Por sua vez, o ministério público indicou ter feito "advertências" às pessoas que incitam à participação em manifestações de protesto contra a guerra na Ucrânia.

O Ministério do Interior avisou que as concentrações serão "ilegais" e que a polícia "tomará todas as medidas necessárias para garantir a ordem pública".

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