Polícia australiana aponta ligação de atentado na Austrália com “Estado Islâmico”
Investigação indica motivação extremista em atentado na praia de Bondi durante celebração religiosa
247 - A polícia da Austrália afirmou nesta terça-feira (16), que o ataque a tiros ocorrido no último domingo na praia de Bondi, em Sydney, tem vínculos com o “Estado Islâmico”. A ação, registrada durante uma celebração de Hanukkah no balneário mais popular do país, deixou mortos e dezenas de feridos, sendo classificada pela imprensa local como o atentado mais sangrento em quase três décadas em território australiano.
As informações foram divulgadas pela agência Prensa Latina, com base em declarações da comissária da Polícia Federal Australiana, Krissy Barrett. Segundo a autoridade, as investigações apontam para motivações ideológicas extremistas dos dois suspeitos: um homem de 50 anos e seu filho, de 24, que abriram fogo contra o público reunido no local.
De acordo com Barrett, evidências encontradas reforçam a linha de investigação. Bandeiras associadas ao “Estado Islâmico” foram localizadas no veículo utilizado pelos atacantes e posteriormente apreendidas pelas forças de segurança. O pai morreu após um confronto com a polícia, enquanto o filho permanece hospitalizado sob custódia policial.
O ataque provocou um elevado número de vítimas. As autoridades informaram que 25 pessoas seguem internadas em hospitais, recebendo tratamento médico, sendo que 10 delas estão em estado grave. Entre os mortos estão uma menina de 10 anos, um rabino e um sobrevivente do Holocausto, o que ampliou o impacto e a comoção nacional diante da tragédia.
A investigação prossegue sob coordenação da Polícia Federal Australiana, que mantém o foco na apuração das conexões ideológicas e no contexto que levou à realização do ataque em um dos pontos turísticos mais frequentados do país.


