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O caso Wikipédia

Militante cirista que manipula a Wikipédia ataca a Associação Brasileira de Imprensa

Ativista digital que viola os princípios da plataforma criticou a nota da entidade em defesa da liberdade de expressão

Rodrigo Padula (Foto: Divulgação e Twitter)
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247 – O ativista digital Rodrigo Padula, que faz campanha em favor da candidatura presidencial de Ciro Gomes em suas redes sociais e manipula a Wikipédia brasileira, atacou a centenária Associação Brasileira de Imprensa, que divulgou nota contra o ataque à liberdade de expressão orquestrado pelo wikipedista.

Padula tentou rebater o empresário Beto Ferreira, que usou seu Twitter para questionar as lideranças globais da wikipédia sobre a manipulação da plataforma por Padula, wikipedista que liderou uma ação para classificar o Brasil 247 e outros veículos de comunicação como "fontes não confiáveis" de informação. Em sua resposta, Padula disse que a nota da ABI em defesa da liberdade de expressão deveria "envergonhar a entidade", que é formada por alguns dos mais experientes jornalistas do Brasil.

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Não apenas a ABI, mas as duas chapas que concorrem à sua sucessão condenaram a ação do militante cirista na Wikipédia. Confira os ataques de Padula à ABI, assim como as notas da entidade e dos candidatos à sucessão:



Leia, abaixo, a nota da ABI:

Diante da decisão do portal Wikipedia Brasil de classificar portais progressistas (247, DCM e Fórum, entre outros) como “fontes não confiáveis” de informação, a Associação Brasileira de Imprensa se solidariza com esses portais.

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Afinal, por que critérios o Wikipedia chegou a essa conclusão?

A ABI reafirma, ainda, seu compromisso com a mais ampla liberdade de informação e com a importância da diversidade de pontos de vista num regime democrático.

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Isso é ainda mais importante num país como o Brasil, marcado por monopólios e oligopólios na área da comunicação.

Por fim, manifestamos a expectativa de que o Wikipedia reconheça seu equívoco e volte atrás em sua decisão.

Paulo Jeronimo – presidente da ABI

Leia, abaixo, a nota da chapa ABI Luta pela Democracia:

Coerente com seus princípios e prática de defesa de uma comunicação verdadeiramente democrática, a chapa ABI Luta pela Democracia manifesta apoio ao 247 em sua luta contra a Wikipédia, que o classificou como fonte não confiável para buscas em sua plataforma. Outros portais progressistas, como DCM e Fórum estão sob análise para tal categorização. 

Pelo que foi apurado, a atitude tem objetivos políticos, originada pela ação de moderadores com intenção de bloquear, pela manipulação, o acesso da sociedade a uma informação pluralista e equilibrada. O procedimento é ainda mais grave por vir à tona no contexto das eleições para presidência do Brasil, em que a informação livre terá papel fundamental para a derrota do fascismo e a vitória da candidatura democrática. 

O jornalismo tem que ser livre em todas as suas formas. Nelas ocupa  lugar especial o contraponto fundamental realizado pela  multiplicidade de plataformas progressistas. A censura é marca de um passado execrável, a que não admitimos retornar. A manipulação e o cancelamento político são atos inspirados no fascismo recente, cuja existência na Wikipédia rechaçamos veementemente. 

Octávio Costa e Regina Pimenta  

Chapa ABI Luta pela Democracia

Leia, abaixo, a nota da chapa ABI – Democracia e Renovação:

A chapa "ABI - Democracia e Renovação" se solidariza integralmente com os portais de mídia progressista e independente no Brasil, como DCM, Brasil 247, Fórum, entre outros, em protesto contra a Wikipédia Brasil.

De forma indevida e afrontosa ao papel exercido por estes veículos de comunicação, a Wikipédia decidiu classificar um dos veículos como “fonte não confiável” e levantar “discussão" sobre outros dois, prejudicando a imagem e tentando abalar a credibilidade da mídia progressista.

Ao agir assim, a Wikipédia agride a Constituição, dificultando o acesso aos veículos e aos conteúdos neles publicados, o que, na prática, significa censura. A restrição de acesso também terá como efeito sufocar financeiramente os veículos, provocando prejuízos irreversíveis. 

A chapa “ABI - Democracia e Renovação“ reconhece na mídia progressista e independente papel fundamental para a diversidade de informação, opiniões e pontos de vista, em contraponto essencial à mídia hegemônica no Brasil. A pluralidade na comunicação social, a liberdade de expressão e de imprensa são pressupostos da democracia e fazem parte das lutas históricas dos jornalistas brasileiros.

Em solidariedade à mídia independente e progressista, a chapa “ABI - Democracia e Renovação” se soma à reivindicação dos portais para que a Wikipédia reveja a sua postura e publique uma retratação.

Cristina Serra e Helena Chagas (candidatas a presidente e vice da Associação Brasileira de Imprensa pela chapa “ABI - Democracia e Renovação).

Saiba mais sobre o Brasil 247:

O Brasil 247 é um dos principais veículos de comunicação do Brasil, com uma equipe de editores, colunistas e comentaristas formada por alguns dos mais renomados jornalistas profissionais do País, como Leonardo Attuch, Gisele Federicce, Mauro Lopes, Aquiles Lins, Tereza Cruvinel, Paulo Moreira Leite, Alex Solnik, Rodrigo Vianna, Joaquim de Carvalho, Helena Chagas, José Reinaldo Carvalho, Hildegard Angel, Cynara Menezes, Marcelo Auler, Gustavo Conde, Milton Blay, Regina Zappa e Mário Vitor Santos, entre vários outros nomes que ocuparam posições de destaque em diversas redações. A equipe do site também reúne alguns dos principais e premiados cartunistas brasileiros, como Renato Aroeira, Miguel Paiva, Carlos Latuff e Nando Motta. Em 2021, Tereza Cruvinel venceu o Prêmio Comunique-se, como melhor colunista de opinião do Brasil.

O site mantém também um conselho editorial formado por alguns dos maiores intelectuais do Brasil, como Celso Antônio Bandeira de Mello, professor emérito da PUC-SP, Luiz Carlos Bresser Pereira, professor emérito da FGV-SP e recentemente escolhido como o maior economista brasileiro num ranking internacional, Celso Amorim, embaixador, ex-ministro das Relações Exteriores e da Defesa, Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do grupo Prerrogativas, Carol Proner, jurista da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia, Aloizio Mercadante, presidente da Fundação Perseu Abramo, a filósofa Marcia Tiburi, os sociólogos Jessé Souza e Vilma Reis, o engenheiro Felipe Coutinho, da Associação dos Engenheiros da Petrobrás, além dos jornalistas Florestan Fernandes Júnior, Paulo Moreira Leite, Mauro Lopes, Ferréz, Gisele Federicce e Leonardo Attuch.

O principal responsável pelo ataque ao 247, Rodrigo Padula, está claramente vinculado a uma campanha presidencial: a do pedetista Ciro Gomes.

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