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Bolsonaro diz que Barroso "mente" e volta a convocar militares para dar 'lisura' ao processo eleitoral

Jair Bolsonaro citou o inquérito sobre o ataque hacker ao TSE para criticar Luís Roberto Barroso e, em flerte com golpe, apoiou militares para a checagem do resultado das eleições

Jair Bolsonaro, militares, urnas e o ministro do STF Luís Roberto Barroso (Foto: ABr)
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247 - Jair Bolsonaro voltou a criticar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele também colocou em dúvida a confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro e citou as Forças Armadas como uma instituição que pode dar mais transparência às eleições. Ao criticar o ministro do STF Luís Roberto Barroso, Bolsonaro relembrou inquérito de ataque hacker às urnas. 

"Eu gostaria que aquele inquérito aberto em novembro de 2018 tivesse seu deslinde. Queremos um parecer. Não poder ter tido eleição em 2020 sem a conclusão daquele processo, que não era sigilo. Mente o ministro Barroso quando diz que era sigiloso", disse ele em ato no Salão Nobre do Planalto que contou com a presença de deputados das bancadas evangélica e da segurança pública da Câmara. O relato foi publicado pelo portal Uol

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Bolsonaro confundiu-se ao afirmar que "o chefe do Executivo mente". Ele referia-se a Roberto Barroso, que foi presidente do TSE. "Se um militar mente, acabou a carreira dele. Temos um chefe do Executivo que mente. O TSE convidou as Forças Armadas a participarem do processo. Será que eles se esqueceram que o chefe supremo das FFAA sou eu? Nós não seremos moldura. Queremos transparência. A dúvida leva ao aperfeiçoamento das coisas".

Em fevereiro deste ano, a delegada da Polícia Federal (PF) Denisse Ribeiro enviou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a conclusão das investigações sobre o vazamento de dados da PF acerca do ataque hacker ao TSE. O relatório imputou cometimento de crime a Bolsonaro pelo vazamento.

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Forças Armadas

Bolsonaro propõe que as Forças Armadas atuem no processo eleitoral fazendo uma espécie de dupla checagem da apuração dos resultados. "Não se fala ali em voto impresso. Não precisamos de voto impresso para garantir a lisura das eleições, mas precisamos de ter uma maneira —e ali naquelas nove sugestões existe essa maneira— para a gente confiar nas eleições", afirmou.

"A gente espera que nos próximos dias o nosso Tribunal Superior Eleitoral dê uma resposta às sugestões das Forças Armadas, porque eles nos convidaram e nós aceitamos, estamos colaborando com o que há de melhor que existe entre nós", acrescentou.

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"E essas sugestões todas foram técnicas, não se fala ali em voto impresso. Não precisamos de voto impresso para garantir a lisura das eleições, mas precisamos de ter uma maneira —e ali naquelas nove sugestões existe essa maneira— para a gente confiar nas eleições", disse.

Em fevereiro deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou o documento com as perguntas das Forças Armadas sobre o processo eleitoral e as respostas da corte, que deram cerca de 700 páginas. Naquele mês, Bolsonaro disse que as Forças Armadas serão "fiadoras" do processo eleitoral.

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Ameaças

Bolsonaro já havia feito outra ameaça de golpe, na semana passada, quando afirmou que as Forças Armadas "não dão recado", elas "sabem o que é o melhor para o país".

Outros membros do governo têm criticado o sistema eleitoral brasileiro. Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, o general Luiz Eduardo Ramos afirmou na segunda-feira (25) que as Forças Armadas "estarão sempre vigilantes".

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O militar concedeu a declaração como parte de uma reação do governo a Barroso, após o ministro afirmar que as Forças Armadas 'estão sendo orientadas a atacar e desacreditar' o processo eleitoral brasileiro. 

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