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Com acordão PMDB-PSDB, Marina é traída por Aécio

Surfando na liderança das intenções de voto para presidência da República, com 21%, a ex-senadora Marina Silva (Rede Sustentabilidade) levou uma "rasteira" política do seu ex-aliado, o senador Aécio Neves (PSDB-MG); cada vez mais envolvido em denúncias de recebimento de propina na Lava Jato, Aécio vê derreter suas intenções de voto e decidiu abortar o plano de cassar a chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que levaria a novas eleições diretas; Aécio e os demais caciques tucanos agora preferem dar sustentação a um governo Temer; já Marina, que embarcou junto com Aécio na defesa de novas eleições, ficou a ver navios com articulação PMDB-PSDB e agora tem o desafio de segurar o capital político até 2018

aecio marina (Foto: Ana Pupulin)
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247 - A ex-senadora Marina Silva (Rede Sustentabilidade) levou uma "rasteira política" do senador Aécio Neves (PSDB), seu ex-aliado nas eleições de 2014.

Marina havia embarcado junto com Aécio na defesa do fim do mandato da presidente Dilma Rousseff, por meio de uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Se acolher as ações de cassação da chapa Dilma-Temer movidas pelo PSDB ainda neste ano, o TSE implicaria na convocação de novas eleições gerais. 

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Marina Silva seria beneficiada diretamente da decisão, já que lidera as intenções de voto para presidente, com 21%, segundo pesquisa do Instituto Datafolha. 

Já Aécio se vê cada vez mais envolvido em denúncias de recebimento de propina na Lava Jato, o que tem provocado o derretimento do seu capital eleitoral. Temendo uma nova derrota nas urnas, Aécio e os demais caciques tucanos apostam agora na evolução do impeachment na Câmara e agora preferem dar sustentação a um governo Temer, num acordão que vem se costurando com líderes do PMDB.

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Com isso, Marina ficou a ver navios na defesa da solução do golpe via TSE e agora tem o desafio de segurar o capital político até 2018.

Leia reportagem da Reuters sobre a pesquisa Datafolha: 

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Marina Silva lidera intenções de votos para a Presidência, diz Datafolha

A ex-senadora Marina Silva (Rede) lidera numericamente as intenções de voto para a Presidência da República em 2018, conforme quatro cenários traçados em pesquisa Datafolha divulgada neste fim de semana.

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No primeiro cenário, em que o candidato do PSDB seria o senador Aécio Neves (MG), Marina tem 21 por cento das intenções de voto, enquanto o tucano tem 19 por cento e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece com 17 por cento. Levantamento realizado em fevereiro, mostrava Marina com 19 por cento, Aécio com 24 por cento e Lula com 20 por cento.

Considerando a margem de erro do levantamento, de dois pontos percentuais para mais ou para menos, os três aparecem em empate técnico.

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O primeiro cenário ainda mostrou o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) com 6 por cento das intenções de votos cada.

No cenário dois, em que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin seria o candidato do PSDB, Marina aparece com 23 por cento das intenções, seguida de Lula ( 17 por cento), Alckmin (11 por cento), Ciro Gomes (7 por cento) e Bolsonaro (6 por cento.

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No cenário três, com o senador José Serra (SP) concorrendo pelos tucanos, Marina aparece com 24 por cento, Lula tem 17 por cento, Serra obtém 13 por cento e Ciro Gomes e Bolsonaro atingem 7 por cento cada.

A pesquisa ainda trouxe um quarto cenário, com os três candidatos do PSDB e incluindo o juiz Sérgio Moro (sem partido), responsável pelas ações decorrentes da operação Lava Jato.

A distribuição das intenções de votos nesse quadro ficou: Marina e Lula, 17 por cento cada; Aécio, 14 por cento; Sergio Moro, 8 por cento; Serra, 6 por cento; Bolsonaro, Ciro Gomes e Alckmin, 5 por cento cada.

AVALIAÇÃO DO GOVERNO

O levantamento ainda mostrou que 69 por cento dos entrevistados avaliam o governo atual como ruim ou péssimo, piora contra pesquisa de fevereiro, que mostrou 64 por cento. O percentual que avalia o governo como regular passou para 21 contra por cento. Apenas 10 por cento avaliam o governo ótimo ou bom, contra 11 por cento na pesquisa de fevereiro.

O instituto ouviu 2.794 eleitores em 171 municípios de todo o país nos dias 17 e 18.

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