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Lindbergh responde PSOL sobre 2013: vocês subestimam o papel dos EUA na América Latina

Ex-senador contesta posicionamento de lideranças do PSOL, como Juliano Medeiros e Gilberto Maringoni, que criticaram declaração de Lula de que houve influência do governo dos Estados Unidos nas manifestações de junho de 2013 no Brasil. "Para mim, o presidente Lula está certíssimo", diz Lindbergh Farias

Lindbergh Farias (Foto: Editora 247)
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247 - Em um podcast em formato de áudio veiculado por WhatsApp nesta quinta-feira 2, o ex-senador Lindbergh Farias (PT-RJ) deu sequência à polêmica sobre o entendimento do papel dos Estados Unidos nas manifestações de junho de 2013 no Brasil. 

Em entrevista à TeleSur, o ex-presidente Lula analisou que houve participação do governo norte-americano na articulação dos protestos de rua daquele período, e que o golpe (contra Dilma Rousseff) já estaria sendo organizado ali. A fala foi rebatido por lideranças do PSOL, como Juliano Mederios, presidente do partido, e Gilberto Maringoni. No áudio, Lindbergh concorda com Lula e diz que as lideranças do PSOL "subestimam o papel dos Estados Unidos na América Latina". 

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"Pra mim o presidente Lula está certíssimo. O presidente do PSOL, Juliano Medeiros, escreveu no Twitter: 'é tudo armação da CIA?'. Não, Juliano, não é tudo. Mas a história da América Latina está cheia de golpes que aconteceram patrocinados pelos Estados Unidos. Foram 41 golpes de 1898 a 1995. Quem diz não sou eu. Foram pesquisadores norte-americanos que publicaram um artigo na revista da Universidade de Harvard. Então o primeiro problema que tem aqui para mim é esse: vocês subestimam o papel dos EUA nessas operações de trocas de governo no mundo inteiro e aqui", argumenta Lindbergh.

Um segundo ponto destacado pelo petista é a nova forma de golpe articulado pelos americanos, sem tanques e soldados. "Eu acho que vocês têm que entender melhor que aquela forma apenas de intervenção militar norte-americana está dando espaço para outras formas de atuação de espaço dos EUA na troca de regimes. Eu falo de guerras híbridas, de revoluções coloridas, de guerras não convencionais". 

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Outra questão do começo da polêmica é o fato de Lula ter falado sobre 2013, segundo Lindbergh. "Quando fala em 2013 toca em muitos setores do PSOL, que ao meu ver tinha uma ilusão profunda. Eles acharam que aquelas manifestações abriam espaço para uma espécie de ultrapassagem pela esquerda, movimento de esquerda massiva superior ao PT. Olha, a gente sabe que aquele movimento pode ter começado de forma legítima, sim, com a questão do transporte, mas desde o começo, das primeiras semanas foi apropriado pela pauta da direita". 

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