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Rompido com Maia e com medo do impeachment, Bolsonaro tenta comprar apoio do centrão

Desde o mês passado, Bolsonaro começou a se reunir com presidentes e líderes de partidos como PP, PL, PSD e Republicanos, deixando de fora o DEM, partido do presidente da Câmara

Rodrigo Maia e Jair Bolsonaro (Foto: Reuters | Carolina Antunes/PR)
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247 - Em baixa pela péssima condução da crise do coronavírus, que tem provocado insatisfação da sociedade, demonstrada em pesquisas de opinião, além do medo de ser alvo de um processo de impeachment, Jair Bolsonaro tem tentado se aproximar do chamado ‘Centrão’ com oferta de cargos para o segundo escalão.

Desde o mês passado, Bolsonaro começou a se reunir com presidentes e líderes de partidos como PP, PL, PSD e Republicanos. Propositalmente deixou de fora o DEM, que também integra o bloco, mas é o partido do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), com quem Bolsonaro tem tido embates públicos e quem pode, com uma canetada, aceitar um dos pedidos de impeachment que estão em sua gaveta.

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Nesta sexta-feira 17, um dia após Bolsonaro atacar Maia e dizer que o presidente da Câmara quer tirá-lo do poder, assim como o STF e o governador João Doria (PSDB-SP), o ministro Walter Braga Netto (Casa Civil) recebeu três líderes do bloco no Planalto. As tentativas de acordo focam principalmente em políticos que integram o que Bolsonaro tanto chamou durante a campanha de “velha política”.

O DEM deve perder cargos em breve no governo, conforme apuração do jornal O Estado de S.Paulo, como o comando da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e da Parnaíba (Codevasf), que deve ser entregue ao PP do senador Ciro Nogueira. Enquanto enxerga “conspiração” de Maia para derrubá-lo, o presidente tenta de tudo para esvaziar o poder do presidente da Câmara.

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No Twitter, o deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR) avaliou que o atrito com Maia é também uma forma para “distrair” seus eleitores. “Bateu o desespero em Bolsonaro, que agora oferece cargos e recusos públicos ao #centrão. Diante das péssimas pesquisas, dos panelaços diários e dos gritos de #ForaBolsonaro, o genocida vê o impeachment perto. Para distrair os Bolsominions, ele segue fingindo atritos com Maia”, postou.

Maia tem respondido à altura. Nesta sexta, em entrevista publicada pela Veja, expôs um dos pontos principais da queda de braça entre o governo e o Congresso - o programa de socorro para estados e municípios. Segundo ele, o ministro da Economia, Paulo Guedes, quer impor sua vontade e ainda engana a população com seus discursos sobre o impacto do programa nos cofres públicos.

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