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      Jorge Messias defende novo marco normativo para redes sociais após morte de criança em "desafio do desodorante" na Internet

      Sarah Raíssa Pereira de Castro morreu após participar do chamado "Desafio do Desodorante" no DF

      O ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
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      247 - O advogado-geral da União, Jorge Messias, defendeu uma investigação séria sobre a morte da criança Sarah Raissa Pereira de Castro, vítima de um "desafio" divulgado nas redes sociais. 

      Sarah Raíssa Pereira de Castro estava internada no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) desde a última quinta-feira (10) e morreu no último domingo (13). Segundo a Polícia Civil, a garota foi encontrada em sua casa, desmaiada, segurando um frasco de desodorante aerossol. A família afirma que ela participou de um desafio compartilhado pelas redes sociais, chamado "Desafio do Desodorante".

      Em postagem nas redes sociais, Messias disse que o caso deve gerar novos debates sobre a necessidade de regulamentar as plataformas sociais no Brasil. "As circunstâncias da morte da criança Sarah Raissa Pereira de Castro, no Distrito Federal, merecem rigorosa apuração e convocam novamente a refletir sobre a necessidade de um marco normativo eficiente para as redes sociais. É chocante a hipótese de que Sarah, de apenas 8 anos, teria sido estimulada a inalar desodorante em um desafio online'", escreveu no X. 

      Segundo ele, o caso evidencia a urgência da regulação das redes sociais e da responsabilização tanto dos disseminadores de conteúdos nocivos quanto das grandes plataformas de tecnologia, em casos de omissão.

      "A catástrofe remarca a essencialidade de termos ferramentas regulatórias para prevenir e responsabilizar, de forma efetiva, os divulgadores de conteúdos falsos/maliciosos nas redes sociais, bem como as Big Techs, quando estas se omitem apenas para transformar desinformação em lucro", disse. 

      "Essa agenda não é apenas do Governo, é uma pauta que interessa às famílias brasileiras. Nossa solidariedade aos pais, familiares e amigos de Sarah. Que Deus conforte a todos nessa tragédia", finalizou o AGU. 

      Com a instauração do inquérito policial, a 15ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal vai tentar esclarecer se e como Sarah teve acesso à divulgação do desafio e identificar os eventuais responsáveis por sua publicação. (Com informações da Agência Brasil). 

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