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Lewandowski recebe bolsonaristas para falar de inquérito sobre fake news relacionadas ao RS

"Senti que a PF deve arquivar. Lewandowski enfatizou bastante que a PF é técnica", disse um dos deputados bolsonaristas após a reunião com o ministro

Eduardo Bolsonaro, Ricardo Lewandowski, Paulo Bilynskyj e Caroline de Toni (Foto: Jamile Ferraris/MJSP)

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247 - Na quarta-feira (15), o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, se reuniu com três deputados bolsonaristas em Brasília para debater uma investigação aberta a pedido do governo Lula (PT) com o objetivo de apurar a disseminação de fake news relacionadas às enchentes no Rio Grande do Sul.

O encontro ocorreu na sede do ministério, atendendo ao pedido do deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP). Além de Bilynskyj, estiveram presentes os deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Caroline de Toni (PL-SC), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

Os parlamentares expressaram satisfação com as declarações de Lewandowski durante a reunião, de acordo com relato de Igor Gadelha, do Metrópoles. Causaram boa impressão as afirmações de Lewandowski de que a Polícia Federal é uma instituição técnica e sua crença na imunidade parlamentar.

Nos bastidores, os deputados bolsonaristas interpretaram essas declarações como uma possível indicação de que a PF poderia arquivar a investigação sem indiciar parlamentares. "Senti que a PF deve arquivar. Lewandowski enfatizou bastante que a PF é técnica", comentou um dos parlamentares à coluna.

Durante o encontro, Lewandowski destacou que o pedido para investigar parlamentares e cidadãos comuns por supostas fake news não partiu dele, mas ele tinha o dever de encaminhá-lo à PF para evitar prevaricação. O pedido de investigação foi feito pelo ministro Paulo Pimenta (PT). Eduardo Bolsonaro está entre os alvos desse pedido, juntamente com o senador Cleitinho (Republicanos-MG) e vários influenciadores bolsonaristas.

Apesar da percepção positiva dos bolsonaristas, interlocutores de Lewandowski garantiram que ele não tem influência sobre a Polícia Federal, nem qualquer informação sobre um possível arquivamento da investigação sobre fake news.

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