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No Brasil, 29% dos eleitores dizem ter preferência pela direita e 15% pela esquerda, diz pesquisa

O levantamento DataSenado levou em consideração fatores como região, escolaridade e raça. Veja o gráfico dentro da matéria

Atos da esquerda e do MBL (Foto: Roberto Parizotti (Divulgação))

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Agência Senado - Levantamento realizado pelo DataSenado revela como fatores como região, raça, gênero, religião, renda e escolaridade influenciam o posicionamento político dos brasileiros. Nos estados de Rondônia, Santa Catarina e Mato Grosso, há maior concentração de eleitores de direita, enquanto Pernambuco, Bahia e Ceará registram mais eleitores que se identificam com a esquerda.

Entre os brasileiros que se autodeclaram brancos, 32% se consideram de direita, o maior percentual entre os grupos raciais. Já em relação ao gênero, 34% dos homens se identificam com a direita, número que cai para 24% entre as mulheres.

A religião também impacta a visão política: eleitores evangélicos têm uma inclinação maior à direita (35%) em comparação aos católicos (28%). Além disso, eleitores de maior renda tendem a ser menos neutros politicamente, com preferência crescente pelo centro conforme a renda aumenta.

No que diz respeito à escolaridade, 21% dos eleitores com nível superior se identificam com a esquerda, mas a neutralidade ideológica é mais comum entre os menos escolarizados, atingindo 45% daqueles com ensino fundamental incompleto.

Quanto às eleições, 81% dos brasileiros apoiam a responsabilização das redes sociais por notícias falsas, e a confiança nas urnas eletrônicas é significativamente maior entre os eleitores de esquerda (86%) do que entre os de direita (36%).

A pesquisa oferece uma visão clara das diferenças ideológicas entre diversos grupos sociais no Brasil.

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Gráfico DataSenado

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