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"Carlos Bolsonaro sempre foi vereador fantasma", diz Tarcísio Motta, do PSOL

“É exatamente por isso que essas denúncias de rachadinha, de funcionário fantasma fazem sentido. Alguém que não trabalha não precisa nem de assessor”, disse à TV 247 o vereador do Rio de Janeiro Tarcísio Motta sobre o também vereador Carlos Bolsonaro. Motta ainda comentou sobre a situação de Crivella no RJ. Assista

Tarcísio Motta e Carlos Bolsonaro (Foto: CMRJ)
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247 - O vereador Tarcísio Motta (PSOL-RJ) contou à TV 247 como é dividir a Câmara Municipal do Rio de Janeiro com o também vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) que, na realidade, participa mais da polícia nacional em Brasília cuidando da comunicação e redes sociais de seu pai, Jair Bolsonaro, do que exercendo realmente a função para a qual foi eleito.Motta classificou Carlos como “vereador fantasma”, uma que ele não tem voz ativa na Casa e não apresenta projetos ou iniciativas. Segundo Tarcísio Motta, as denúncias de rachadinha e funcionários fantasmas no gabinete de Carlos são plausíveis justamente pelo fato de o filho de Bolsonaro ser tão ausente.

“Ele sequer liga a câmera para aparecer na Câmara. A gente fica falando que o Carlos Bolsonaro tem assessor fantasma, tem várias denúncias aí, mas ele próprio é um vereador fantasma, ele não faz nada, não faz, não faz. É impressionante. Eu costumo desafiar os bolsonaristas às vezes no debate assim: diga uma coisa boa, um debate, uma opinião política do Carlos Bolsonaro que tenha sido debatida na Câmara dos Vereadores sobre qualquer tema da cidade do Rio de Janeiro, qualquer tema, diz uma iniciativa legislativa. O cara não apresentou um projeto de lei, não faz uma audiência pública, não faz um parecer. Ele vota, é verdade. Ele digita a senha dele e vota sim ou não de acordo com a cabeça dele, de acordo com o que ele deseja, mas ele não faz nada além disso. É exatamente por isso que essas denúncias de rachadinha, de funcionário fantasma fazem sentido. Alguém que não trabalha não precisa nem de assessor. É um vereador fantasma”, afirmou.

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Marcelo Crivella

O vereador ainda comentou o escândalo revelado na última semana acerca dos “Guardiões do Crivella”, que eram pagos pelo prefeito do Rio de Janeiro para impedir o trabalho da imprensa em unidades de saúde. “É um grupo de ‘zap’ onde tem assessores pagos com dinheiro público para fazer esse tipo de coisa. Nós não podemos compactuar com isso”, declarou, defendendo que vá adiante o processo de impeachment que corre na Câmara contra o político.

Motta ainda fez uma análise sobre a relação de Marcelo Crivella (PRB) com o fundamentalismo religioso e a ascensão do bolsonarismo. “O fundamentalismo religioso, autoritário, violento, que confunde e nega o Estado laico precisa ser derrotado, e precisa ser derrotado por todos nós. Deste ponto de vista o governo Crivella é um expoente disso, é um governo sobrinho do bispo Macedo, uma figura escolhida a dedo para o projeto de poder político da Igreja Universal, que tem um projeto de poder político e aqui é o problema. Esse projeto de poder da Igreja Universal que incorporou depois o bolsonarismo.

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