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Sudeste

Comissão Sobre Fiscalização de Barragens faz audiência no TRF-6 para repactuação do acordo de Mariana

Vale diz que está comprometida com a repactuação

(Foto: Corpo de Bombeiros/MG - Divulgação)
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Por Denise Assis, 247 - O deputado federal Rogério Correia (PT-MG), estará hoje, às 14h, em audiência na Comissão Externa sobre Fiscalização do Rompimento de Barragens, no Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6), com a presença da presidenta do órgão, Mônica Sifuentes, para debater sobre a reparação justa da bacia do rio Doce e pautar a necessidade de retomar o processo de repactuação.

Correia é o coordenador do colegiado que tem como membros da comissão o deputado federal (PT-MG), Padre João; do deputado estadual Leleco Pimentel e representantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).

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Nesta terça-feira, (23) a Câmara dos Deputados realiza uma audiência pública, às 16h, com presença confirmada de representantes da Advocacia Geral da União (AGU) e mais participantes da mesa de negociação da repactuação, tendo em vista que o tempo corre e nada é resolvido em favor dos atingidos.

Em novembro de 2015, a Barragem de Fundão se rompeu, matando 19 pessoas. E desde então, os atingidos esperam por acordos de reparação. O impasse do acordo de Mariana é provocado por causa do valor. Passou da hora das partes irem para as mesas de negociação para definir os valores das indenizações, que são devidas também à União, estados e municípios e para a reparação ambiental.

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Em recente encontro com o Governador Romeu Zema, na terça-feira (16), o Procurador-Geral de Justiça de Minas Gerais, Jarbas Soares Júnior, disse que conversou com Zema sobre o acordo da tragédia de Mariana. Na avaliação do Procurador, o documento precisa voltar para a mesa de negociação e a busca por um consenso dos estados com a União é urgente.

“Estamos aguardando a audiência do TRF-6 com o governo federal, governo de Minas e do Espírito Santo, as instituições da Justiça para definirmos os valores e prazos. As obrigações estão bem desenhadas no acordo. Esse assunto foi alçado ao Conselho Nacional de Justiça por uma de nossas intervenções, havendo acordo, várias ações serão extintas”, afirmou Jarbas.

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“O prazo já passou a muito tempo, o crime é de 2016, tem muita gente sofrendo, e a natureza também. Urge que os estados e a União trabalhem em consenso”, disse o procurador-geral de Minas.

Apurações da Itatiaia apontam que governos de Minas, Espírito Santo e Federal defendem que a Samarco e as controladoras Vale e BHP paguem R$ 126 bilhões de reparação.

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Após mais de 250 reuniões, esse foi o motivo que fez com que as negociações terminassem sem acordo, já que o poder público considerou o valor irrisório e vergonhoso.

A posição das mineradoras é a de que não comentam sobre valores em negociação. Apesar disso, a Vale diz que está comprometida com a repactuação e tem como prioridade as pessoas atingidas.

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