CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Sudeste

MP do Rio entra com recurso para reiniciar investigação contra Flávio Bolsonaro

O senador do PL-RJ é investigado no caso das rachadinhas. O parlamentar e seu ex-assessor Fabrício Queiroz chegaram a ser denunciados pelo Ministério Público do Rio

Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz (Foto: Reprodução)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) ingressou nesta quinta-feira (9) com recurso de embargos de declaração junto ao Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) para reiniciar investigação contra o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), de acordo com reportagem do portal Uol, publicada nesta quinta-feira (9). 

O congressista é investigado por um esquema de corrupção na Assembleia Legislativa do Rio, onde o parlamentar cumpria mandato antes de ser eleito para o Senado. Ex-assessor de Flávio, Fabrício Queiroz começou a ser investigado em 2018, após a identificação de uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão. Queiroz movimentou R$ 7 milhões em de 2014 a 2017, de acordo com relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). 

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Queiroz foi preso no dia 18 de junho de 2020 em Atibaia (SP), onde estava escondido em um imóvel que pertence a Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro. O ex-assessor está solto e é pré-candidato a deputado federal pelo PTB.

O TJ-RJ arquivou, em maio, a denúncia contra o parlamentar no "Caso das Rachadinhas" após a anulação de provas no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF). Em novembro de 2020, o MP do Rio denunciou o senador e o seu ex-assessor Fabrício Queiroz por causa do esquema de corrupção. 

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Sobre o pedido para o reinício das investigações, o MP-RJ afirmou que havia requerido a extinção do processo, mas, como o TJ arquivou a denúncia, pode haver questionamentos. "O recurso tem por finalidade sanar omissões, obscuridades e contradições que possam eventualmente prejudicar o reinício das investigações", disse.

Outro lado

A advogada Luciana Pires, da defesa de Flávio Bolsonaro, disse que "não teve acesso ainda aos supostos embargos de declarações mencionados" e criticou a divulgação do andamento do processo.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

"Mais uma vez o Ministério Público ignora o sigilo imposto ao caso e fornece informações de processo sigiloso, constando inclusive teor de petição e nota sobre o tema. A defesa mais uma vez se insurge contra esse comportamento reiterado da chefia do MP e comunicará ao CNMP [Conselho Nacional do Ministério Público], uma vez que é inadmissível a postura de alguns membros do MPRJ".

O advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, lembrou que, em dezembro de 2021, foi julgado um habeas corpus de sua autoria. "No acórdão proferido pelo STF, ficou provado que a organização criminosa que atua dentro do Coaf cometeu inúmeras ilegalidades e irregularidades contra Flávio Bolsonaro para, via fraude, tentarem incriminar o senador. Se tentarem reabrir nova investigação será, ilegal com claro interesse politico visando a campanha presidencial", afirmou Wassef.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO