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Nunes defende anistia para envolvidos no 8 de Janeiro e diz que não houve tentativa de golpe

O prefeito de São Paulo afirmou que considera “desproporcionais” as penas aplicadas STF aos envolvidos nos ataques

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (Foto: GOVSP)

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247 – O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), afirmou que considera “desproporcionais” as penas aplicadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) aos envolvidos nos ataques às sedes dos Três Poderes em 8 de Janeiro.

Durante uma sabatina realizada pelo Metrópoles nesta quinta-feira (19), Nunes negou que tenha ocorrido uma tentativa de golpe e defendeu que os participantes dos ataques à democracia deveriam ser punidos apenas por vandalismo.

Nunes ainda aproveitou a ocasião para comparar as sentenças dos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro à condenação de Pablo Marçal (PRTB), também candidato à prefeitura de São Paulo, por furto qualificado em 2005. 

“O Pablo Marçal entrou nas contas das pessoas, integrou uma das maiores quadrilhas deste país para poder roubar as pessoas, suas contas bancárias. Pegou 4 anos e 5 meses. Uma pessoa [condenada nos atos de 8/1], e tem lá pessoas aposentadas, camelôs, pessoas humildes, [pegou] 17, 18 anos de prisão”, disse Nunes.

“Eu defendo a anistia. Defendo a anistia. Por quê? Porque eu não vejo, e se alguém numa análise um pouco mais equilibrada, tentativa de golpe. Onde existe um golpe sem uma arma? Quem é que assume o poder? Como é que é dar um golpe sem uma arma?”, questionou.

Até o momento, a Corte já condenou mais de 220 pessoas envolvidas nos atos de 8 de Janeiro, por crimes como associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e tentativa de golpe de Estado.

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