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Operação Muditia: Gaeco e PM desarticulam esquema de fraudes em licitações associado ao PCC em São Paulo

Empresas vinculadas ao grupo criminoso operavam para frustrar a competição nos processos de contratação de mão de obra terceirizada em diversas prefeituras e Câmaras Municipais

Polícia Militar de São Paulo (Foto: Divulgação)
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247 - Nesta terça-feira (16), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), em conjunto com a Polícia Militar, deflagrou a 'Operação Muditia' com o intuito de desmantelar um grupo criminoso suspeito de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC) e investigado por fraudes em licitações em todo o estado de São Paulo, informa o g1.

As equipes estão executando mandados de busca e apreensão em 42 endereços, além de realizar 15 prisões temporárias, todos expedidos pela 5ª Vara Criminal de Guarulhos. Entre os alvos das ordens judiciais, constam a prisão cautelar de agentes públicos, incluindo três vereadores de municípios do Alto Tietê e litoral.

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De acordo com as investigações, empresas vinculadas ao grupo operavam de maneira sistemática para frustrar a competição nos processos de contratação de mão de obra terceirizada em diversas prefeituras e Câmaras Municipais do Estado. Essas empresas detêm contratos públicos que totalizam mais de R$ 200 milhões nos últimos anos. Alguns desses contratos serviam aos interesses do PCC, que exercia influência na seleção dos vencedores das licitações e na distribuição dos valores obtidos de forma ilícita.

Municípios como Guarulhos, São Paulo, Ferraz de Vasconcelos, Cubatão, Arujá, Santa Isabel, Poá, Jaguariúna, Guarujá, Sorocaba, Buri, Itatiba, entre outros, estão sob escrutínio devido aos contratos sob análise.

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Segundo os promotores responsáveis pela operação, havia uma simulação de concorrência envolvendo empresas parceiras ou do mesmo grupo econômico. Além disso, foram encontradas evidências de corrupção envolvendo agentes públicos e políticos, como secretários, procuradores, presidentes de Câmaras de Vereadores, pregoeiros, entre outros. Diversos outros crimes também foram identificados, como fraudes documentais e lavagem de dinheiro.

Esta ação ocorre após a 'Operação Fim da Linha', realizada pelo mesmo Gaeco na semana passada, que resultou na prisão de quatro dirigentes de empresas de ônibus da capital paulista. Os envolvidos são acusados de vínculos com o PCC, utilizando as empresas Transwolff e UPBus, responsáveis por serviços de transporte coletivo nas Zonas Sul e Leste da cidade, para lavar dinheiro da organização criminosa.

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