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PF apreendeu celulares e computadores de Witzel no Palácio Laranjeiras

Houve uma suposta menção a Wilson Witzel nas investigações da Operação Favorito, iniciativa da força-tarefa da Lava-Jato, e esta citação ao governador do Rio agora está na mira de promotores do estado na Operação Placebo, deflagrada nesta terça-feira pela PF

(Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
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247 - A Polícia Federal apreendeu no Palácio Laranjeiras, residência oficial do governador do Rio, telefones e celulares de Wilson Witzel. A Operação Placebo investiga gastos de R$ 1 bilhão na construção de hospitais de campanha durante a pandemia no Rio. A ação da PF também soa como tentativas de interferência de Bolsonaro na PF - ele já é investigado -, até porque Witzel é um potencial adversário dele na eleição de 2022 e deputados bolsonaristas já comemoravam a operação antes de a mesma se desencadeada. 

De acordo com informações do jornal O Globo, promotores estaduais apontam indícios de envolvimento de Witzel após ouvir durante seis horas, na semana retrasada, o ex-subsecretário estadual de Saúde Gabriell Neves, que se encontra preso no Presídio José Frederico Marques, em Benfica.

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Também vale ressaltar que houve uma suposta menção a Witzel nas investigações da Operação Favorito, iniciativa da força-tarefa da Lava-Jato há duas semanas. A citação ao governador ocorreu durante uma ligação entre o empresário Luiz Roberto Martins Soares, um dos principais alvos da operação, e o ex-prefeito de Nova Iguaçu Nelson Bornier na qual os dois mencionaram a revogação de uma resolução conjunta das secretarias estaduais de Saúde e da Casa Civil que desqualificou o Instituto Unir Saúde para seguir à frente das UPAs do estado no ano passado.

Em nota, Witzel negou envolvimento no esquema de desvios de recursos públicos destinados ao atendimento do estado de emergência de saúde pública.

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"Não há absolutamente nenhuma participação ou autoria minha em nenhum tipo de irregularidade nas questões que envolvem as denúncias apresentadas pelo Ministério Público Federal. Estranha-me e indigna-me sobremaneira o fato absolutamente claro de que deputados bolsonaristas tenham anunciado em redes sociais nos últimos dias uma operação da Polícia Federal direcionada a mim, o que demonstra limpidamente que houve vazamento, com a construção de uma narrativa que jamais se confirmará", disse. 

"A interferência anunciada pelo presidente da República está devidamente oficializada. Estou à disposição da Justiça, meus sigilos abertos e estou tranquilo sobre o desdobramento dos fatos. Sigo em alinhamento com a Justiça para que se apure rapidamente os fatos. Não abandonarei meus princípios e muito menos o Estado do Rio de Janeiro", afirmou.

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