Caso Catarina Kasten: investigação avança após prisão e confissão de suspeito
Imagens de câmeras de segurança instaladas próximas à trilha foram determinantes para a identificação do suspeito, Giovane Correa Mayer, de 21 anos
247 - A morte de Catarina Kasten, de 31 anos, mobilizou autoridades e moradores de Florianópolis no fim da última semana. A informação foi divulgada inicialmente pela CNN Brasil, que detalhou que a jovem foi encontrada morta na manhã de sexta-feira (21) em uma área de mata próxima à Praia do Matadeiro, no sul da ilha. O caso, que chocou a comunidade local, resultou na prisão em flagrante de um suspeito de 21 anos.
Segundo a reportagem da CNN Brasil, Catarina havia saído de casa por volta das 6h50 para uma aula de natação, mas não retornou no horário esperado. A ausência levou o companheiro a acionar as autoridades, dando início às buscas. O Corpo de Bombeiros, com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) e de moradores da região, iniciou as varreduras na trilha que dá acesso à praia, onde foram encontrados pertences da vítima.
Prisão e confissão
Imagens de câmeras de segurança instaladas próximas à trilha foram determinantes para a identificação do suspeito, Giovane Correa Mayer, de 21 anos. Os registros mostram o jovem circulando na região em horários compatíveis com os da passagem de Catarina e observando a área momentos antes do ataque.
Localizado pela Polícia Militar em sua residência, Mayer estava com roupas que seriam as mesmas utilizadas no momento do crime. Na delegacia, ele confessou espontaneamente a autoria do assassinato e teve a prisão em flagrante decretada. De acordo com a Polícia Civil, Catarina apresentava sinais de violência, incluindo estrangulamento e violência sexual, antes de ser abandonada em meio à mata.
Corpo localizado por denúncia
A descoberta do corpo ocorreu após dois moradores abordarem as equipes de busca, relatando ter avistado um corpo na trilha. O local foi isolado para perícia logo após a confirmação. As circunstâncias do crime seguem sob investigação, e o inquérito deve reunir laudos periciais e novas imagens de monitoramento da área.
Repercussão e trajetória acadêmica
Catarina era estudante do Programa de Pós-Graduação em Inglês da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A instituição lamentou o crime e afirmou confiar na atuação das autoridades para esclarecer os fatos, destacando que episódios de violência contra mulheres não podem ser encarados como rotineiros. Antes de ingressar no curso de Letras, Catarina também havia sido aluna de Engenharia de Produção e integrou o Centro Acadêmico Livre de Engenharia de Produção (CALIPRO).
A morte da jovem reacendeu o debate sobre segurança em trilhas e áreas isoladas da capital catarinense. Moradores da região reforçaram a necessidade de monitoramento mais efetivo e sinalização adequada em rotas turísticas de grande circulação.
O suspeito segue preso enquanto a Polícia Civil continua apurando o caso. Novas informações devem ser divulgadas nos próximos dias.

