<p><b>247 – </b>O cartunista brasileiro Carlos Latuff levantou dúvidas sobre a veracidade da suposta tentativa de assassinato contra o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmando que um tiro de fuzil não produziria danos tão insignificativos. "Sabe o que acontece quando um projétil 5.56 disparado de um fuzil AR15 passa de raspão pela orelha? Bem, no caso de Trump, nada! A orelha até ficou no mesmo lugar! E nem desmaiou! Ainda se levantou pra posar para as câmeras! Quem acredita nisso, acredita em qualquer coisa," escreveu Latuff em suas redes sociais.</p>
<p>O incidente ocorreu no sábado, quando Trump, de 78 anos, acabava de iniciar seu discurso de campanha em Butler, Pensilvânia, a cerca de 50 quilômetros ao norte de Pittsburgh. Disparos supostamente atingiram sua orelha direita, deixando seu rosto manchado de sangue. Apesar do susto, Trump incitou seus apoiadores, murmurando "Lutem! Lutem! Lutem!" enquanto era retirado do palanque pelos agentes do Serviço Secreto.</p>
<p>Mesmo após o incidente, Trump afirmou que não adiará sua viagem para a convenção republicana, com início marcado para esta segunda-feira (15). "Com base nos terríveis eventos de ontem, eu ia adiar minha viagem para Wisconsin e a Convenção Nacional Republicana por dois dias, mas acabei de decidir que não posso permitir que um 'atirador' ou potencial assassino force mudanças no cronograma, ou em qualquer outra coisa. Portanto, partirei para Milwaukee, como planejado, às 15h30 [16h30 no horário de Brasília] HOJE. Obrigado!", escreveu Trump na sua rede social "Truth Social".</p>
<p>A organização da campanha de Trump comunicou que ele estava bem e não parecia ter sofrido ferimentos graves além do machucado na parte superior da orelha direita. No entanto, as dúvidas levantadas por Latuff refletem um ceticismo presente em uma parcela do público sobre os detalhes do incidente. Confira a postagem de Latuff:</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Sabe o que acontece quando um projétil 5.56 disparado de um fuzil AR15 passa de raspão pela orelha? <br/>Bem, no caso de Trump, nada!<br/>A orelha até ficou no mesmo lugar!<br/>E nem desmaiou! Ainda se levantou pra posar para as câmeras!<br/><br/>Quem acredita nisso, acredita em qualquer coisa.</p>&mdash; Carlos Latuff (@LatuffCartoons) <a href="https://twitter.com/LatuffCartoons/status/1812635006986227770?ref_src=twsrc%5Etfw">July 14, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

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Mídia

Quem acredita na história de Trump acredita em qualquer coisa, diz Latuff

<p><b>247 –</b> O cartunista Carlos Latuff, durante uma transmissão para a TV 247, trouxe à tona as repercussões das intensas chuvas em Porto Alegre. Ele começou descrevendo a inundação do Centro Histórico, notando uma redução nos níveis de água em certas áreas, mas alertando para previsões de mais chuvas. Latuff destacou a importância da restauração dos serviços básicos, como água e eletricidade, enquanto os esforços de resgate de pessoas e animais continuavam.</p>
<p>Latuff enfatizou a necessidade de uma forte presença estatal diante das mudanças climáticas, contrariando a ideia de um Estado mínimo. Ele argumentou que o Estado deve investir em infraestrutura e combater o desmatamento para lidar eficazmente com eventos climáticos extremos. Essa postura contrasta com a visão de um Estado reduzido, especialmente em situações de crise como a atual. "Não podemos ter um estado mínimo diante das mudanças climáticas", disse ele.</p>
<p>Além disso, Latuff expressou preocupação com a situação dos hospitais fechados e a necessidade de uma resposta rápida do Estado para garantir assistência médica adequada às pessoas afetadas pelas enchentes. Ele ressaltou a importância do papel do Estado em fornecer apoio e assistência às comunidades em momentos de crise, enfatizando que é nessas horas que a presença estatal é mais crucial.</p>
<p>O cartunista também mencionou a solidariedade da população em meio à crise, lembrando episódios passados em que as pessoas se uniram para ajudar umas às outras. Ele destacou a importância da cooperação e do apoio mútuo em tempos difíceis, enfatizando que a situação atual demanda uma resposta coletiva e coordenada para lidar com os desafios enfrentados pela comunidade.</p>
<p>Em suma, as declarações de Latuff refletem uma visão crítica em relação à noção de um Estado mínimo diante das mudanças climáticas e situações de crise. Ele destaca a importância de um Estado forte e ativo na proteção e assistência à população em momentos de emergência, ressaltando a necessidade de investimentos em infraestrutura e ações efetivas para enfrentar os desafios decorrentes das mudanças climáticas. Assista:</p>
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Meio Ambiente

"Não podemos ter um estado mínimo diante das mudanças climáticas", diz Carlos Latuff

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