247 - O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) intensificou a disputa interna no PL ao confirmar que apoiará a deputada Carol de Toni (PL) na corrida ao Senado por Santa Catarina em 2026. A declaração traz novos elementos sobre o conflito envolvendo o governador Jorginho Mello (PL).
A Paulo Cappelli, do <a href="https://www.metropoles.com/colunas/paulo-cappelli/carlos-bolsonaro-declara-apoio-a-carol-de-toni-e-espeta-jorginho-mello">Metrópoles</a>, Carlos Bolsonaro afirmou que houve um acordo político descumprido pelo governador. Segundo ele, a articulação previa que cada liderança — Jair Bolsonaro (PL) e Jorginho Mello — escolheria um nome para disputar as duas vagas ao Senado. “A vontade do presidente Jair Bolsonaro e da família é que Carol de Toni permaneça no partido e que disputemos, juntos, as duas cadeiras ao Senado. Mas, mesmo que o governador [Jorginho Mello] insista em não cumprir o que foi acordado, estaremos apoiando a Carol do mesmo jeito”, declarou.
Carlos Bolsonaro relatou que Jair Bolsonaro optou por lançá-lo ao Senado, enquanto Jorginho Mello teria indicado Carol de Toni como seu nome preferencial. No entanto, posteriormente, o governador passou a atuar nos bastidores para apoiar o senador Esperidião Amin (PP), com o objetivo de atrair o partido para sua base na tentativa de reeleição ao governo catarinense.
Esse movimento, caso consolidado, restringiria o espaço para que Carol de Toni concorresse pelo PL. Se a chapa incluir Carlos Bolsonaro e Esperidião Amin, a deputada precisaria buscar outra legenda para viabilizar sua candidatura.
O vereador também informou que renunciará ao mandato no Rio de Janeiro em 15 de dezembro. Ele vai se mudar para São José, em Santa Catarina, onde transferirá seu domicílio eleitoral. Além disso, assumirá um cargo no PL em uma função voltada à atuação no estado, reforçando sua estratégia eleitoral para 2026.

Guilherme Levorato

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Racha na extrema-direita em SC: Carlos Bolsonaro alfineta Jorginho Mello

247 - A presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, deputada bolsonarista Caroline de Toni (PL-SC), declarou nesta sexta-feira (16) que dará celeridade à tramitação da PEC que limita decisões monocráticas do Supremo Tribunal Federal (STF). A declaração veio após a decisão unânime do STF de suspender as emendas Pix, o que gerou grande irritação no Congresso, especialmente no presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). A proposta em questão foi aprovada pelo Senado em 2023 e prevê que medidas cautelares em tribunais só sejam válidas com a aprovação da maioria absoluta dos membros.
Segundo Carol de Toni, “Nós daremos a devida celeridade com a indicação dos relatores, nos próximos dias, e vamos colocar na pauta o quanto antes porque isso é importantíssimo para restabelecer a democracia no Brasil.” A fala, citada pela <a href="https://www.itatiaia.com.br/politica/2024/08/16/presidente-da-ccj-da-camara-promete-celeridade-na-tramitacao-de-pec-que-limita-decisoes-monocraticas-do-stf">Itatiaia</a>, foi considerada uma resposta direta à decisão do STF, que interrompeu a execução de emendas parlamentares impositivas até que novos critérios de transparência sejam implementados. Lira, indignado com a decisão, desengavetou PECs que restringem o poder do Supremo, intensificando o embate entre o Legislativo e o Judiciário.
Diante do impasse, o governo federal, liderado pelo presidente Lula, busca uma saída negociada para evitar um confronto mais grave entre os Poderes. Enquanto isso, a Advocacia-Geral da União (AGU) orientou o Executivo a cumprir a decisão do STF, e o Ministério da Justiça reforçou a necessidade de uma solução institucional que permita a retomada das emendas com maior controle e transparência.

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