247 - O Conselho Europeu, o órgão executivo da União Europeia, anunciou na última semana o adiamento, por um ano, da legislação antidesmatamento do bloco, permitindo aos operadores mais tempo de adaptação.&nbsp;
"O Conselho adotou formalmente nesta terça-feira uma revisão pontual do regulamento da União Europeia sobre produtos livres de desmatamento (EUDR), com o objetivo de simplificar sua implementação e garantir que operadores, comerciantes e autoridades estejam devidamente preparados para a sua aplicação", diz comunicado do Conselho da UE.&nbsp;
"A revisão simplifica as exigências de diligência devida e adia a aplicação do regulamento para todos os operadores até 30 de dezembro de 2026, com um prazo adicional de seis meses para micro e pequenos operadores. A medida responde às preocupações levantadas por Estados-membros e partes interessadas em relação à carga administrativa e à prontidão do sistema de tecnologia da informação necessário para o funcionamento eficaz do EUDR, ao mesmo tempo em que preserva integralmente os objetivos do regulamento de prevenir o desmatamento e a degradação florestal associados a produtos colocados no mercado da União Europeia", acrescenta.&nbsp;
A lei da UE contra o desmatamento, adotada em 2023, busca combater as mudanças climáticas e a perda de biodiversidade ao garantir que os produtos vendidos no bloco não tenham origem em áreas desmatadas, segundo a UE. Mais cedo, o Parlamento Europeu aprovou a revisão do EUDR por um placar de 405 a 242.&nbsp;

Leonardo Sobreira

Bandeiras da UE na sede da Comissão Europeia em Bruxelas - 20/04/2016 

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Mundo

União Europeia adia lei antidesmatamento por um ano

247 - A União Europeia e o Mercosul estão finalizando os ajustes técnicos para ratificar, ainda este ano, o aguardado acordo comercial entre os dois blocos. A confirmação foi feita por António Costa, presidente do Conselho Europeu, em entrevista à TV Globo durante visita oficial ao Brasil nesta semana. A expectativa é de que a assinatura definitiva ocorra em dezembro, durante a Cúpula do Mercosul, marcada para acontecer no Brasil. As inofrmações são do <a href="https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/05/29/presidente-do-conselho-europeu-diz-que-ue-e-mercosul-esperam-assinar-ratificacao-do-acordo-em-dezembro.ghtml">g1</a>.
Segundo Costa, o atual cenário de tensões econômicas globais, acentuado por políticas protecionistas como as tarifas impostas pelos Estados Unidos, torna o avanço desse tratado ainda mais urgente. “Eu diria que é mais necessário do que nunca para todos”, afirmou. Para ele, o acordo representa uma oportunidade estratégica para fortalecer laços comerciais em um momento de incertezas no comércio internacional. “Temos uma oportunidade para todas as outras regiões econômicas do mundo”, acrescentou.
A visita de António Costa ao Brasil, que vai até esta quinta-feira (29), também tem como foco o fortalecimento das relações bilaterais e a participação no Fórum de Investimento UE-Brasil. O tratado com o Mercosul, se ratificado, criará a maior zona de livre comércio do planeta, um marco para a integração econômica entre América do Sul e Europa.
O ex-primeiro-ministro de Portugal enfatizou ainda o papel do Brasil como parceiro-chave nas agendas globais de sustentabilidade e governança. “Já decidimos aderir ao novo fundo que o Brasil criou para a proteção das florestas em escala global e somos grandes apoiadores, como o Brasil, do pacto para o futuro para a reforma das Nações Unidas e das organizações financeiras internacionais”, declarou Costa.
Outro tema abordado por Costa foi a preocupação da União Europeia com o prolongado conflito na Faixa de Gaza, que atingiu a marca de 600 dias nesta quarta-feira (28). Ele reforçou o comprometimento do bloco com esforços diplomáticos para a pacificação da região.
Costa também antecipou o engajamento da UE na 30ª Conferência do Clima (COP30), prevista para acontecer em Belém, no Pará, no fim do ano. “A União Europeia pretende contribuir ativamente com objetivos ambiciosos para os compromissos que vamos ter na COP”, afirmou.

Otávio Rosso

Presidente do Conselho Europeu, António Costa, em Londres, Inglaterra
19/5/2025 

Acordo UE-Mercosul deve ser ratificado em dezembro e é “mais importante do que nunca”, diz presidente do Conselho Europeu

BRUXELAS (Reuters) - O presidente do Conselho Europeu, António Costa, viajará ao Brasil entre os dias 27 e 29 de maio para fortalecer parcerias e laços de investimento entre a União Europeia e o Brasil.
O Conselho Europeu disse nesta sexta-feira que Costa se reunirá com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante sua viagem e fará um discurso no Fórum de Investimentos Brasil-UE.
A UE é o segundo maior parceiro comercial do Brasil e o maior investidor estrangeiro do país, sendo responsável por mais de 300 bilhões de euros em investimentos diretos.
"O Brasil não é apenas um amigo próximo, é um parceiro estratégico para a UE -- um ator global e um aliado fundamental na promoção da democracia, do multilateralismo e na formação de um mundo mais justo e sustentável", disse Costa em comunicado.
"Em tempos em que esses valores são desafiados globalmente, é ainda mais crucial que países como o Brasil e a União Europeia se unam para defendê-los", acrescentou.
A viagem de Costa ao Brasil também ocorre no momento em que a UE visa ratificar um acordo comercial com o Mercosul há muito adiado, que abrange principalmente questões agrícolas.

Bianca Penteado

Presidente do Conselho Europeu viajará ao Brasil para reforçar laços de investimento

247 - Em uma reunião realizada nesta quarta-feira (23) pelo X, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, reiterou o compromisso da União Europeia com as metas climáticas estabelecidas no Acordo de Paris.&nbsp;
A declaração ocorreu durante um encontro convocado pelo presidente <a href="https://www.brasil247.com/search?term=lula">Luiz Inácio Lula da Silva</a> e pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, com o objetivo de mobilizar as 35 maiores economias globais para apresentar novas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) até setembro, em preparação para a COP30, que será sediada em Belém, no Pará, em novembro deste ano.​
Costa enfatizou a necessidade de ouvir os alertas do planeta, destacando que 2024 foi o ano mais quente já registrado. Ele agradeceu a Lula e <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Guterres">Guterres</a> por promoverem essa discussão crucial antes da conferência climática no Brasil. "Reiterei o total compromisso da UE em alcançar nossos objetivos climáticos sob o Acordo de Paris", afirmou.&nbsp;
"A ação climática multilateral é mais urgente do que nunca e continua sendo uma prioridade, apesar das múltiplas crises." Para Costa, uma transição justa pode desbloquear enormes oportunidades de emprego, uma economia próspera e competitiva e um futuro próspero para todos.​
A iniciativa brasileira de convocar a reunião reflete a liderança de Lula na agenda climática global. O presidente tem pressionado por metas mais ambiciosas de redução de emissões, especialmente de grandes emissores como <a href="https://www.brasil247.com/search?term=China+">China </a>e União Europeia, visando alinhar os compromissos nacionais ao limite de 1,5°C de aquecimento global estabelecido pelo Acordo de Paris.&nbsp;
Durante o encontro, Lula destacou a importância de que as novas metas de redução de emissões de gases do efeito estufa, a serem apresentadas pelos países ainda este ano, estejam alinhadas ao objetivo de manter o aumento da temperatura global em até 1,5ºC .​ &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;
A COP30, que marcará o décimo aniversário do Acordo de Paris, é vista como uma oportunidade crítica para transformar promessas em ações concretas. O presidente da conferência, o embaixador André Corrêa do Lago, ressaltou que é necessário acelerar a implementação do acordo, destacando que "agora, não apenas ouvimos sobre riscos climáticos, mas também vivemos a urgência climática" .​
Com a ausência dos Estados Unidos do Acordo de Paris, após a retirada anunciada pelo presidente Donald Trump, a responsabilidade recai ainda mais sobre outras potências, como a União Europeia, para liderar os esforços globais de mitigação das mudanças climáticas.&nbsp;
A declaração de António Costa reforça o papel da UE como ator central nesse cenário, especialmente diante da aproximação da COP30, que promete ser um marco decisivo na luta contra a crise climática.​

Luis Mauro Filho

Presidente Lula e primeiro-ministro de Portugal, António Costa

Presidente do Conselho Europeu reforça compromisso climático da UE em reunião liderada por Lula

247 - O presidente do Conselho Europeu, Antonio Costa, saudou a aprovação do plano de reconstrução da Faixa de Gaza pela Liga dos Estados Árabes e afirmou que a União Europeia está pronta para apoiá-lo. A informação é da agência Sputnik.
Na terça-feira, o presidente egípcio Abdel Fattah Sisi anunciou que os participantes da cúpula emergencial da Liga dos Estados Árabes, realizada no Cairo, aprovaram o plano do Egito para a reconstrução da Faixa de Gaza.
"Saúdo o plano para Gaza apresentado pelo Egito e outros parceiros árabes na Cúpula da Liga dos Estados Árabes no Cairo. É importante que ele aborde todos os aspectos – reconstrução, governança e segurança. A União Europeia está totalmente comprometida em contribuir para a paz no Oriente Médio e está pronta para oferecer apoio concreto ao plano", disse Costa na terça-feira na plataforma X.
Ele destacou que toda a comunidade internacional deve trabalhar na implementação do plano.

UE está pronta para apoiar plano do Egito para reconstrução de Gaza, diz presidente do Conselho Europeu

247 - O ex-primeiro-ministro socialista português António Costa assume o Conselho Europeu, aos 63 anos. O português havia dito que o seu país era “o melhor advogado do acordo entre o Mercosul e a União Europeia”. Em 2023, ele disse que “se empenharia” para o acordo sair do papel.O relato foi publicado na <a href="https://www.rfi.fr/br/europa/20241129-defensor-do-acordo-mercosul-ue-ex-premi%C3%AA-portugu%C3%AAs-ant%C3%B3nio-costa-assume-o-conselho-europeu">agência RFI</a>.
O português vai ter pela frente alguns temas polêmicos como a volta de Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos, o acordo entre Mercosul e União Europeia (UE), a guerra na Ucrânia, e as recentes eleições sob influência russa na Romênia e na Geórgia. O CE é uma instituição da UE e tem caráter político.
“Ele vê o seu papel como de construtor de união entre os líderes”, afirmaram pessoas ao seu redor. “Ele quer ser menos um showman e mais um facilitador”, disse um diplomata europeu.

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