247 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta quarta-feira, 3 de dezembro, da cerimônia que marcou o início da produção de veículos elétricos da General Motors no Brasil, em Horizonte, no Ceará.&nbsp;
O evento, reportado pela Agência Gov, celebrou o início da fabricação nacional do utilitário esportivo Chevrolet Spark EUV, no Polo Automotivo do Ceará, e reforçou a estratégia do governo de posicionar o país como protagonista na transição energética e no desenvolvimento da indústria automotiva de próxima geração.
<h2>“Temos que garantir que o povo brasileiro tenha o direito de andar num carro bonito”</h2>
Durante o discurso, Lula voltou a destacar o tamanho e a força do mercado interno brasileiro, defendendo que a produção nacional de veículos sirva prioritariamente ao consumidor do país.
“O Brasil tem um mercado interno muito grande. E o que nós precisamos é produzir carro para vender para o povo brasileiro. Temos que garantir que o povo brasileiro tenha o direito de andar num carro bonito. É para isso que a gente trabalha, para ter acesso às coisas que a gente produz”, afirmou.
O presidente sublinhou ainda uma das principais vantagens comparativas do Brasil na corrida global pela eletrificação da frota: sua matriz energética predominantemente limpa.
“É por isso que é importante o carro elétrico, é por isso que é importante a decisão da GM vir para cá, para a gente poder mostrar que este país não deve nada a ninguém”, disse, lembrando que 53% da energia consumida no país já é renovável, enquanto nações ricas projetam atingir apenas 40% até 2050.
<h2>Dados econômicos positivos impulsionados pela indústria</h2>
Lula também relacionou os estímulos concedidos pelo governo ao setor industrial aos recentes avanços nos indicadores econômicos brasileiros.
“Nós temos hoje a menor inflação acumulada em quatro anos. Hoje nós temos o maior crescimento do salário mínimo. Hoje nós temos o maior crescimento da massa salarial. Hoje nós temos o menor desemprego da história desse país. E hoje nós temos o menor índice de pobreza de todos os 525 anos desse país. Por uma razão muito simples, o dinheiro está chegando na mão do povo”, declarou.
<h2>Alckmin: “A nova indústria está aqui representada”</h2>
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou que o anúncio representa mais um passo no processo de revitalização do setor automotivo brasileiro.
Segundo ele, o governo conseguiu reverter o quadro de estagnação encontrado no início do mandato.
“Quando o presidente Lula assumiu, a indústria automotiva estava em crise. Inúmeras fábricas fechadas e uma enorme ociosidade. O presidente lançou, logo no início, o carro patrocinado para estimular as vendas. Num único dia foram vendidos 29 mil veículos”, disse.
Alckmin completou destacando a Nova Indústria Brasil (NIB): 
 “E essa nova indústria está aqui representada. É uma indústria inovadora”, afirmou.
<h2>GM anuncia novo elétrico para 2026</h2>
A GM confirmou no evento que o Chevrolet Captiva EV também será produzido no Ceará a partir de 2026. O anúncio ocorre no ano em que a montadora celebra 100 anos de atuação no Brasil.
Para o presidente da GM América do Sul, Santiago Chamorro, a decisão reflete a confiança da empresa no ambiente industrial brasileiro.
“Trazer a produção do Spark EUV e do Captiva EV para o Brasil é um passo coerente com tudo o que defendemos para a indústria nacional: competitividade, tecnologia e visão de longo prazo. O país tem capacidade, escala e talento para avançar na eletrificação, desde que os movimentos sejam responsáveis e alinhados ao estágio do mercado”, afirmou.
<h2>Mover: estímulos para a mobilidade sustentável</h2>
O governo federal tem buscado acelerar a transição para a economia verde por meio do programa de Mobilidade Verde e Inovação (Mover). A iniciativa incentiva a eficiência energética, exige metas mínimas de reciclagem e reduz impostos para veículos menos poluentes por meio do IPI Verde.
O programa disponibilizará R$ 19,5 bilhões para estimular inovação, descarbonização da frota e barateamento dos carros elétricos.
<h2>Confiança do setor privado: R$ 130 bilhões em investimentos</h2>
Segundo dados do Planalto, as montadoras anunciaram R$ 130 bilhões em investimentos no Brasil em 2025, demonstrando confiança renovada no ambiente econômico e nas políticas industriais implementadas pelo governo.

Redação Brasil 247

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a Cerimônia de Início da Produção de Veículos Elétricos da General Motors no Brasil. Polo Automotivo do Ceará – Horizonte (CE)Foto: Ricardo Stuckert / PR

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Economia

Lula destaca vantagens comparativas do Brasil para a produção de carros elétricos

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou nesta quarta-feira (3), em solo cearense, a capacidade do mercado brasileiro para o setor industrial. Foi inaugurada a primeira linha de montagem de veículos elétricos da General Motors no Brasil. O investimento é de R$ 400 milhões até 2026. O primeiro modelo fabricado no Polo Automotivo do Ceará será o Chevrolet Spark EUV, utilitário elétrico que entra na linha com 35% de conteúdo nacional. O veículo deve chegar ao mercado com preço inicial de R$ 159.990.
Para estimular a indústria automobilística, o governo federal lançou o programa de Mobilidade Verde e Inovação (Mover). O programa disponibilizará R$ 19,5 bilhões para estimular a inovação, a indústria verde, a descarbonização da frota automotiva, além de carros melhores e a preços menores. Neste ano, o Brasil atingiu R$ 130 bilhões em investimentos anunciados pelas empresas automotivas.
“O Brasil tem um mercado interno muito grande. Precisamos produzir carro para vender para o povo brasileiro, e o excesso de carro a gente exporta. Primeiro nós temos que garantir que o povo tenha o direito de andar num carro bonito. É para isso que a gente trabalha, para ter acesso às coisas que a gente produz”, declarou o presidente.
O presidente destacou que o Brasil já tem 53% de energia renovável, enquanto países desenvolvidos querem chegar a 40% em 2050. “É por isso que é importante o carro elétrico, é por isso que é importante a decisão da GM vir para cá, para a gente poder mostrar que este país não deve nada a ninguém”, disse.
“Nós temos hoje a menor inflação acumulada em quatro anos. Hoje nós temos o maior crescimento do salário mínimo. Hoje nós temos o maior crescimento da massa salarial. Hoje nós temos o menor desemprego da história desse país. E hoje nós temos o menor índice de pobreza de todos os 525 anos desse país. Por uma razão muito simples, o dinheiro está chegando na mão do povo”, relatou.
Para o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, o anúncio reforça a cadeia automotiva nacional e estimula a mobilidade sustentável no país. Ele lembrou que essa é a terceira fábrica automobilística que o presidente Lula reabre. 
“Quando o presidente Lula assumiu, a indústria automotiva estava em crise. Inúmeras fábricas fechadas e uma enorme ociosidade. O presidente lançou, logo no início, o carro patrocinado para estimular as vendas. Num único dia foram vendidos 29 mil veículos”, disse. “E o presidente lançou a Nova Indústria Brasil (NIB). E essa nova indústria está aqui representada. É uma indústria inovadora”, completou Alckmin.

Leonardo Lucena

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a Cerimônia de Início da Produção de Veículos Elétricos da General Motors no Brasil. Polo Automotivo do Ceará – Horizonte (CE)

Lula: 'Brasil é um mercado grande e o povo tem direito de ter acesso às coisas que a gente produz'

247 - A General Motors (GM) planeja intensificar a produção de picapes leves em sua unidade de Fort Wayne, no estado de Indiana, como resposta direta às tarifas de importação impostas pelo presidente dos <a href="https://www.brasil247.com/search?term=eua">Estados Unidos</a>, Donald Trump.&nbsp;
A informação foi divulgada em primeira mão pela agência Reuters, que teve acesso a uma comunicação interna enviada aos trabalhadores da fábrica.
A decisão estratégica da montadora de Detroit está ligada à nova política tarifária implementada pelo governo Trump, que estipulou uma alíquota de 25% sobre automóveis fabricados fora do território norte-americano.&nbsp;
Para além dos veículos estrangeiros, no entanto, a medida também atinge autopeças e outros insumos essenciais para a montagem de carros, o que já provoca aumento de custos e pressões inflacionárias em diversos segmentos da cadeia <a href="https://www.brasil247.com/search?term=automotiva+">automotiva </a>dos EUA.
A GM, que também produz picapes no México e no Canadá, agora se movimenta para evitar o impacto financeiro dessas tarifas e preservar sua competitividade no mercado.&nbsp;
De acordo com o diretor da fábrica de Fort Wayne, Dennys Pimenta, a empresa poderá incluir dias extras de trabalho no cronograma da planta. “As medidas aumentarão o número de empregos na região com a contratação de várias centenas de trabalhadores temporários”, afirmou uma fonte da empresa à Reuters.
<h3>Taxação de componentes dos veículos gera inflação no mercado</h3>
A guerra tarifária promovida por Trump visa forçar a repatriação de cadeias produtivas e a valorização da indústria nacional, mas já repercute em aumentos nos preços de veículos e componentes, além de gerar tensões diplomáticas com parceiros comerciais como México e <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Canad%C3%A1">Canadá</a>.&nbsp;
Ao mesmo tempo, a decisão da GM representa uma tentativa de adaptação à nova realidade imposta pelo governo, com impactos diretos, a curto prazo, no emprego e na estrutura industrial norte-americana.

Luis Mauro Filho

Fábrica da General Motors em Ramos Arizpe, México, que exporta veículos para o Canadá e os Estados Unidos - 29/1/2025

Mundo

GM amplia produção de picapes nos EUA após tarifas impostas por Trump

LONDRES (Reuters) - A equipe Cadillac, apoiada pela General Motors, será a 11ª escuderia da Fórmula 1 no próximo ano, tendo recebido nesta sexta-feira a aprovação formal dos detentores dos direitos comerciais e da Federação Internacional de Automobilismo (FIA).
A Fórmula 1 e a FIA confirmaram, em comunicado conjunto, que as avaliações necessárias nos quesitos esportivo, técnico e comercial foram finalizadas.
Em novembro, as partes chegaram a um acordo em princípio, após a Fórmula 1 ter rejeitado uma candidatura anterior com o nome Andretti, que tinha sido aprovada pela FIA.
“Como dissemos em novembro, o comprometimento da General Motors em trazer a equipe Cadillac para a Fórmula 1 foi uma demonstração importante e positiva para a evolução do nosso esporte”, afirmou o CEO da categoria, Stefano Domenicali.
“Queremos agradecer à GM e à TWG Motorsports pelo seu engajamento construtivo por meses, e esperamos receber a equipe no grid em 2026 para o que será outro grande ano da Fórmula 1.
O presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, afirmou que a expansão da categoria para 11 equipes é um “momento de transformação” e um importante marco para a competição.
“A GM/Cadillac traz nova energia, alinhada com as novas regulamentações da FIA para 2026 e inaugurando uma nova era para o esporte”, disse. “A presença da equipe Cadillac no paddock vai inspirar futuros competidores e torcedores.”
<h3>NOVA ERA</h3>
A Fórmula 1 vai iniciar uma nova era de motores em 2026, com mudanças significativas também na regulação dos chassis, e a Cadillac tem um acordo para usar os propulsores da Ferrari até que a General Motors possa produzir o seu próprio.
A Cadillac também indicou o britânico Graeme Lowdon como chefe da equipe e estabeleceu sua sede europeia em Silverstone.
“Em termos de estarmos prontos para correr, tudo está dentro do prazo”, afirmou Lowdon ao website da Fórmula 1. “Há muito trabalho que já foi feito nos bastidores. E ainda há muito trabalho a se fazer.”
“Estamos em uma posição significativamente melhor agora que somos uma equipe real de F1. Teremos acesso a todos os dados e informações que as outras equipes têm. Agora podemos nos esforçar para chegar ao carro mais competitivo que pudermos.”
Ele também disse que os pilotos serão contratados com base no mérito: “Não há nada que impeça um piloto de ser selecionado por mérito e ser norte-americano. Acho que isso seria algo que muitos fãs também gostariam muito de ver”, acrescentou.

Bianca Penteado

Stefano Domenicali no Circuito de Mônaco antes de corrida
26/5/2024 

Esporte

Com apoio da GM, equipe Cadillac é confirmada na temporada 2026 da Fórmula 1

Reuters - A General Motors anunciou nesta quinta-feira que vai investir 1,2 bilhão de reais em seu complexo industrial em Gravataí (RS), onde produz os modelos Onix e o Onix Plus, como parte de um pacote de recursos de 7 bilhões de reais a serem aportados no Brasil até 2028.
O investimento será destinado à produção de um novo veículo Chevrolet em um segmento ainda não explorado pela marca no país, que será lançado no Brasil em 2026 para ampliar a linha de compactos da Chevrolet, informou a montadora em comunicado.
"A escolha de Gravataí é estratégica por ser uma fábrica preparada para a produção em alto volume e reforça o nosso compromisso com o Estado do Rio Grande do Sul", afirmou em comunicado à imprensa o presidente da General Motors para América do Sul, Santiago Chamorro.
A GM acrescentou que o aporte também será utilizado para atualizar o portfólio produzido no polo automotivo gaúcho.
O anúncio marca a primeira fase do novo ciclo de investimentos da montadora no Brasil para 2024 a 2028, divulgado em janeiro, que incluirá a renovação de linha de veículos, desenvolvimento de tecnologias e criação de novos negócios.

Reindustrialização

General Motors vai investir R$ 1,2 bi no Rio Grande do Sul

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