247 - O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, confirmou nesta quarta-feira (16) a morte do chefe militar Houthi, Muhammad al-Ghamari, em consequência de um ataque aéreo realizado em agosto. A informação foi publicada pelo jornal <a href="https://www.timesofisrael.com/liveblog_entry/katz-confirms-houthi-military-chief-was-fatally-wounded-in-august-strike-targeting-groups-top-officials/">The Times of Israel</a>, que detalhou a ofensiva contra a cúpula da organização.
O bombardeio teve como alvo os principais dirigentes Houthis, resultando também na morte do primeiro-ministro do grupo e de cerca de uma dúzia de ministros. Al-Ghamari já havia sido ferido em uma ofensiva israelense anterior, em junho, mas desta vez não resistiu.
<h3>Declarações de Katz sobre a morte de al-Ghamari</h3>
“Ele se junta aos seus amigos, os membros eliminados do ‘Eixo do Mal’, nas profundezas do inferno”, disse Katz ao falar sobre o assunto. &nbsp;Além disso, segundo a reportagem, o ministro afirmou ter visitado o “centro de comando Houthi” da Diretoria de Inteligência Militar, acompanhado do general Shlomi Binder, chefe da divisão. No encontro, ele destacou o desempenho das forças armadas. “Agradeci aos soldados e comandantes pelo excelente trabalho que fizeram e ainda farão contra os Houthis no futuro”, acrescentou.
<h3>Reação do movimento Houthi</h3>
O movimento Houthi confirmou nesta quarta-feira a morte de Muhammad al-Ghamari, mas não deu detalhes sobre as circunstâncias de seu falecimento. O silêncio em torno das condições exatas do ataque reforça a incerteza sobre o real impacto da ofensiva na estrutura de comando do grupo.
<h3>Significado da morte para o conflito regional</h3>
A eliminação de Muhammad al-Ghamari representa uma perda significativa para os Houthis, que mantêm o controle de parte do território do Iêmen. Para Israel e seus aliados, o movimento é visto como um dos principais braços militares do Irã no Oriente Médio. A ofensiva de agosto é considerada um dos golpes mais duros já desferidos contra a liderança do grupo, em meio ao agravamento das tensões na região.

Paulo Emilio

Israel Katz em Jerusalém
 7/11/2024    REUTERS/Ronen Zvulun

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Mundo

Israel confirma morte de chefe militar houthi ferido em bombardeio no Iêmen

247 - Os houthis do Iêmen prometeram suspender os ataques a Israel e a embarcações no mar Vermelho se o cessar-fogo em Gaza for respeitado, mas ameaçam retomar as ações com mais intensidade caso a ofensiva israelense continue, informa o Sputnik.
O movimento Ansar Allah do Iêmen, também conhecido como houthis, interromperá os ataques a Israel e às embarcações no mar Vermelho ligadas ao Estado sionista se o governo israelense cumprir o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, disse Hezam al-Asad, membro do gabinete político houthi, à Sputnik neste domingo (12).
"Nossas operações militares cessarão se o inimigo israelense respeitar o acordo [de cessar-fogo em Gaza], mas continuaremos monitorando sua implementação", disse al-Asad.
Se Israel retomar a agressão e o bloqueio à Faixa de Gaza, os houthis retomarão suas operações militares "em um ritmo mais intenso do que antes" para pressionar Israel, acrescentou al-Asad.
Os houthis, que controlam o Norte do Iêmen e grande parte da costa iemenita do mar Vermelho, declararam apoio à Palestina no final de 2023. Eles lançaram centenas de mísseis e drones contra Israel desde o início do conflito na Faixa de Gaza, em outubro daquele ano. O Exército israelense realizou vários ataques aéreos, atingindo inúmeros alvos em áreas do Iêmen controladas pelos houthis.Resistência do Iêmen vai interromper ataques a Israel se acordo de cessar-fogo em Gaza for cumprido, diz liderança
A decisão foi anunciada por Hezam al-Asad, membro do gabinete político houthi,&nbsp;
247 - Os houthis do Iêmen prometeram suspender os ataques a Israel e a embarcações no mar Vermelho se o cessar-fogo em Gaza for respeitado, mas ameaçam retomar as ações com mais intensidade caso a ofensiva israelense continue.
O movimento Ansar Allah do Iêmen, também conhecido como houthis, interromperá os ataques a Israel e às embarcações no mar Vermelho ligadas ao Estado sionista se o governo israelense cumprir o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, disse Hezam al-Asad, membro do gabinete político houthi, à Sputnik neste domingo (12).
"Nossas operações militares cessarão se o inimigo israelense respeitar o acordo [de cessar-fogo em Gaza], mas continuaremos monitorando sua implementação", disse al-Asad.
Se Israel retomar a agressão e o bloqueio à Faixa de Gaza, os houthis retomarão suas operações militares "em um ritmo mais intenso do que antes" para pressionar Israel, acrescentou al-Asad.
Os houthis, que controlam o Norte do Iêmen e grande parte da costa iemenita do mar Vermelho, declararam apoio à Palestina no final de 2023. Eles lançaram centenas de mísseis e drones contra Israel desde o início do conflito na Faixa de Gaza, em outubro daquele ano. O Exército israelense realizou vários ataques aéreos, atingindo inúmeros alvos em áreas do Iêmen controladas pelos houthis.

Resistência do Iêmen vai interromper ataques a Israel se acordo de cessar-fogo em Gaza for cumprido, diz liderança

247 - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou neste domingo (31) que forças do país asiático eliminaram a maioria dos líderes houthis do Iêmen e perseguirá os restantes.
"Com um ataque mortal, as Forças de Defesa de Israel [FDI] destruíram a maior parte do governo houthi e outros altos oficiais militares. Estamos fazendo algo que ninguém fez antes, e este é apenas o começo do ataque a altos funcionários em Sanaa. Pegaremos todos", disse Netanyahu durante reunião governamental.
As FDI tentaram eliminar Abu Obeida, porta-voz da ala militar do Hamas, as Brigadas Al-Qassam, na Faixa de Gaza, no sábado (30). "Não sabemos o resultado final e espero que ele não esteja mais conosco. Gostaria de ressaltar que não há ninguém do lado do Hamas que possa esclarecer isso".
No sábado, as FDI afirmaram ter atingido uma figura-chave do Hamas na área da Cidade de Gaza, ao norte do enclave.
As declarações do primeiro-ministro apontaram para a expansão de suas ofensivas no Oriente Médio. Israel comete o genocídio na Faixa de Gaza, onde, segundo o Ministério da Saúde local, mais de 63 mil pessoas morreram desde outubro de 2023 vítimas dos ataques das forças israelenses. 
As ações em Gaza foram alvo, em dezembro de 2023, de uma queixa na Corte Internacional de Justiça (CIJ), apresentada pela África do Sul. Pretória pediu a adoção de medidas provisórias contra autoridades israelenses diante de ações consideradas genocidas. 
A África do Sul alegou que os ataques e omissões de Israel no território palestino violam obrigações sob a Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio. Israel alega estar se defendendo de ataques terroristas e contesta a ação. O governo brasileiro declarou apoio ao processo sul-africano. 
Em janeiro de 2024, a CIJ ordenou que Israel tomasse todas as medidas necessárias para prevenir o genocídio na Faixa de Gaza, punisse os defensores do genocídio contra os palestinos e garantisse o fluxo de ajuda humanitária para o povo de Gaza. Mas não obrigou Israel a interromper a ofensiva, como havia solicitado a África do Sul na ação judicial. Diversos países, incluindo o Brasil, apoiam o processo contra Israel.
Em novembro de 2024, a CIJ emitiu mandados de prisão contra o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant e lideranças do Hamas, citando crimes de guerra. Tanto Israel quanto o Hamas negam cometer crimes de guerra.

Leonardo Lucena

Netanyahu fala em 'ataque mortal' e promete eliminar 'todos os líderes houthis'

247 - O movimento Ansar Allah do Iêmen, também conhecido como Houthis, pretende usar mísseis hipersônicos com múltiplas ogivas contra alvos em Israel em resposta ao bombardeio da capital iemenita, Sanaa, disse nesta segunda-feira (25) à agência Sputnik o membro do bureau político dos Houthis Khuzam al Assad.
No domingo (24), uma fonte iemenita informou à Sputnik que Israel havia realizado ataques aéreos contra Sanaa e seus arredores. As ofensivas tiveram como alvo um campo militar próximo ao palácio presidencial, uma usina elétrica e uma instalação de uma empresa petrolífera, resultando na morte de seis pessoas e deixando 86 feridos.
“A resposta à agressão sionista contra o Iêmen será o uso de sistemas de mísseis hipersônicos com múltiplas ogivas, capazes de escapar de sistemas de detecção e interceptação, e com grande poder destrutivo”, afirmou al Assad.
As operações militares do Iêmen em apoio a Gaza, acrescentou o dirigente, “continuarão em ritmo acelerado e crescente em várias frentes, com a base de alvos se expandindo cada vez mais para dentro de Israel, até que a agressão cesse e o bloqueio seja suspenso”.

Leonardo Sobreira

Houthis prometem usar mísseis hipersônicos contra Israel

247 - O exército de Israel confirmou neste domingo (17) que bombardeou uma infraestrutura de energia utilizada pelos Houthis, grupo alinhado ao Irã, nos arredores de Sanaa, capital do Iêmen. Segundo reportagem da Reuters, a ação teria como alvo a usina elétrica de Hiziaz, atingida durante a madrugada.
De acordo com comunicado militar, o ataque foi uma resposta à série de lançamentos de drones e mísseis pelos Houthis contra território israelense. “As Forças de Defesa de Israel continuarão a agir contra qualquer ameaça direta ao nosso país”, disse o porta-voz militar.
A mídia estatal dos Houthis, a emissora Al Masirah, descreveu a operação como um ato de “agressão” e informou que parte dos geradores da usina ficou fora de operação após a ofensiva. O canal também relatou que equipes locais conseguiram conter um incêndio gerado pelas explosões, citando declarações do vice-primeiro-ministro do Iêmen. Moradores de Sanaa afirmaram ter ouvido pelo menos duas detonações fortes na região.
<h3>Escalada militar e guerra regional</h3>
O ataque faz parte de uma escalada de ofensivas israelenses contra alvos iemenitas desde que os Houthis intensificaram os disparos em “solidariedade ao povo palestino” durante a guerra em Gaza. A maior parte dos projéteis foi interceptada pela defesa aérea israelense, mas Tel Aviv afirma que manterá retaliações enquanto persistirem os disparos.
Além de Israel, Estados Unidos e Reino Unido também já realizaram operações contra posições houthis no Iêmen. Em maio, Washington chegou a anunciar um acordo surpresa com o grupo, interrompendo bombardeios em troca da suspensão de ataques contra navios no Mar Vermelho. No entanto, os Houthis esclareceram que o entendimento não incluía o fim das ações contra Israel.

Luis Mauro Filho

Um trabalhador caminha na usina de Hiziaz após ela ter sido atacada por mísseis israelenses em Sanaa, Iêmen, em 17 de agosto de 2025

Israel ataca usina de energia no Iêmen em ofensiva contra Houthis

247 – Os rebeldes houthis do Iêmen anunciaram, nesta sexta-feira (19), um novo ataque contra Israel utilizando um míssil balístico hipersônico. A informação foi divulgada pelo portal Actualidad RT, que relatou a ofensiva realizada contra o aeroporto internacional Ben Gurion, situado na cidade de Lod, próximo a Tel Aviv.
De acordo com comunicado divulgado pelas forças de mísseis das Forças Armadas do Iêmen, a operação teve como alvo o principal aeroporto israelense e foi realizada com o míssil batizado de "Palestina 2". “As forças de mísseis das Forças Armadas do Iêmen realizaram uma operação militar qualitativa dirigida contra o aeroporto em Lod [...] utilizando um míssil balístico hipersônico Palestina 2”, diz a nota oficial, acrescentando que o ataque “alcançou com sucesso seu objetivo”.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">💥Yemen asegura haber disparado un misil hipersónico contra Israel Los hutíes de Yemen anunciaron un ataque contra el aeropuerto Ben Gurión en Israel, obligando a &quot;millones de sionistas&quot; a refugiarse y deteniendo operaciones.<a href="https://t.co/91H84bTreS">https://t.co/91H84bTreS</a> <a href="https://t.co/HuajCENFTT">pic.twitter.com/HuajCENFTT</a>&mdash; RT en Español (@ActualidadRT) <a href="https://twitter.com/ActualidadRT/status/1946469807433367738?ref_src=twsrc%5Etfw">July 19, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
Interrupção das operações e pânico generalizado
O grupo rebelde afirmou ainda que o lançamento do míssil causou pânico na região, forçando “milhões de sionistas” a buscarem refúgio em abrigos antibomba. O ataque também teria provocado a paralisação das atividades do aeroporto Ben Gurion, um dos principais centros de transporte aéreo do Oriente Médio.
Os houthis ressaltaram que esta ofensiva integra uma série de ações realizadas em apoio à população palestina de Gaza. “Chamamos todo o povo das nações árabes e islâmicas a sair em apoio a Gaza, pois sua dor se intensificou e seu medo aumentou, ao estarem submetidos a um cerco injusto e interminável e a uma agressão pecaminosa e implacável”, afirmaram.
<h3>Ataques continuarão até cessar a agressão a Gaza</h3>
Os porta-vozes do movimento houthi deixaram claro que os ataques não têm previsão de cessar. “Nossas operações continuarão até que cese a agressão contra Gaza e se levante o cerco”, declararam no comunicado.
O movimento houthi, que controla parte significativa do território iemenita, tem realizado ações periódicas contra Israel desde o início da ofensiva militar israelense na Faixa de Gaza, em outubro de 2023. Além dos ataques em solo israelense, o grupo intensificou suas operações no mar Vermelho, no golfo de Áden e no mar Arábico, atacando embarcações que, segundo eles, violam a proibição de acesso aos portos da “Palestina ocupada”.
Com esta nova investida, os houthis reiteram seu posicionamento como um dos principais atores da resistência contra Israel na região, ampliando a tensão no Oriente Médio em meio ao prolongado conflito na Faixa de Gaza.

Redação Brasil 247

Um cartaz do líder Houthi, Abdul Malik al-Houthi, é segurado por um manifestante enquanto outros seguram suas armas durante uma manifestação em apoio aos palestinos na Faixa de Gaza, em Sanaa, Iêmen, em 26 de julho de 2024

Houthis atacam aeroporto Ben Gurion, em Israel, com míssil balístico hipersônico

ADEN/CAIRO (Reuters) - Israel atingiu alvos houthis em três portos iemenitas e em uma usina de energia, informaram os militares na manhã desta segunda-feira, em seu primeiro ataque ao Iêmen em quase um mês.
Os ataques atingiram os portos de Hodeidah, Ras Isa e Salif, bem como a usina de energia Ras Qantib na costa, em resposta aos repetidos ataques houthis contra Israel, disseram os militares.
Horas depois, Israel afirmou que dois mísseis foram lançados do Iêmen. Foram feitas tentativas de interceptá-los, embora os resultados ainda estivessem sendo analisados. As forças houthis, alinhadas ao Irã, disseram ter disparado mísseis e drones contra vários alvos em Israel em retaliação aos ataques ao Iêmen.
O serviço de ambulância israelense disse não ter recebido nenhuma ligação sobre impactos de mísseis ou vítimas após os lançamentos do Iêmen.
Desde o início da guerra em Gaza, em outubro de 2023, os houthis disparam contra Israel e contra navios no Mar Vermelho, afetando o comércio global, no que o grupo diz serem atos de solidariedade com os palestinos.
A maioria das dezenas de mísseis e drones disparados contra Israel foi interceptada ou não foi atingida. Israel realizou uma série de ataques de retaliação.
Israel afirmou que seus ataques na segunda-feira também tiveram como alvo um navio, o Galaxy Leader, que foi apreendido pelos houthis no final de 2023 e mantido no porto de Ras Isa.
"As forças do regime terrorista houthi instalaram um sistema de radar no navio e o estão usando para rastrear embarcações no espaço marítimo internacional, a fim de promover as atividades do regime terrorista houthi", disseram os militares.
O porta-voz militar houthi declarou que as defesas aéreas do grupo responderam ao ataque israelense com "um grande número de mísseis terra-ar produzidos internamente".
Os militares israelenses disseram aos moradores para deixarem os três portos antes de lançarem seus ataques. Moradores de Hodeidah disseram à Reuters que os ataques à usina de energia elétrica derrubaram a eletricidade. Não houve informações imediatas sobre vítimas.

Bianca Penteado

Ataque aéreo de Israel à infraestrutura Houthi em Sanaa

Israel lança primeiros ataques no Iêmen em semanas, Houthis retaliam com ataques aéreos

247 - As Forças Armadas do Iêmen anunciaram oficialmente sua entrada em uma guerra cujo contexto não foi especificado no comunicado.&nbsp;
A informação foi publicada neste domingo (22) no perfil Yemen Military, na rede social X, antigo Twitter. A publicação traz uma declaração direta atribuída a Yahya Sari, porta-voz militar iemenita: “Afastem seus navios de nossas águas territoriais”.

O porta-voz das Forças Armadas do Iêmen (YAF), Brigadeiro-General Yahya Saree,  28/04/2025

Iêmen anuncia entrada oficial na guerra e exige retirada de navios estrangeiros

247 - O movimento Ansar Allah do Iêmen, também conhecido como Houthis, afirmou neste domingo (15) que, em coordenação com o Irã, realizou vários ataques contra Tel Aviv, em Israel, utilizando mísseis balísticos hipersônicos nas últimas 24 horas.
“A força de mísseis das Forças Armadas do Iêmen realizou uma operação militar contra alvos sensíveis do inimigo israelense na área ocupada de Yafa, utilizando vários mísseis balísticos hipersônicos Palestine 2 em diferentes momentos nas últimas 24 horas. Esta operação foi coordenada com as ações realizadas pelo exército iraniano contra o inimigo israelense criminoso”, declarou o movimento na rede X (antigo Twitter).
O Irã lançou outro ataque retaliatório com mísseis contra território israelense, informou a agência de notícias IRNA neste domingo. Uma nova onda de mísseis iranianos estava se dirigindo a Israel, informou a agência mais cedo.
Israel também realizou um ataque aéreo no Iêmen no sábado (14), informou o correspondente do site Axios, Barak Ravid, citando um funcionário israelense.
Segundo Ravid, o ataque foi uma tentativa de assassinar o principal comandante militar do movimento político-militar xiita Ansar Allah, também conhecido como Houthis.
Ele não esclareceu quem exatamente foi o alvo nem se o objetivo do ataque foi alcançado. (Com informações da Sputnik).&nbsp;

Houthis lançam mísseis hipersônicos contra Tel Aviv em coordenação com o Irã

247 - O movimento Ansar Allah do Iêmen, conhecido como Houthis, afirmou nesta quinta-feira (15) que atacou o Aeroporto Ben Gurion, em Israel, utilizando um míssil balístico hipersônico. As informações são da Sputnik.&nbsp;
"A força de mísseis das Forças Armadas do Iêmen realizou uma operação militar específica contra o Aeroporto de Lod, conhecido como Aeroporto Ben Gurion, na área ocupada de Yaffa, usando um míssil balístico hipersônico. O míssil atingiu com sucesso seu alvo, levando milhões de sionistas ocupantes a correrem para abrigos e interrompendo as operações do aeroporto por quase uma hora", diz o comunicado.
O movimento também declarou que pretende expandir as ações militares contra Israel até que o bloqueio à Faixa de Gaza seja encerrado.

Houthis resistem e atacam aeroporto Ben Gurion, em Israel, com míssil hipersônico

247 - Em discurso proferido na última quinta-feira (8), o líder do movimento Ansar Allah do Iêmen, Sayyed Abdul-Malik al-Houthi, declarou que a incapacidade dos Estados Unidos de conter as operações militares iemenitas em apoio à resistência palestina em Gaza levou Washington a interromper sua ofensiva contra o país. As informações são da agência Al Mayadeen.
Al-Houthi enfatizou que a posição do Iêmen não se baseia em "súplica ou rendição", como alegado pelo presidente americano Donald <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Trump">Trump</a>.
Segundo al-Houthi, o <a href="https://www.brasil247.com/search?term=I%C3%AAmen+">Iêmen </a>está plenamente preparado para enfrentar qualquer nova agressão americana. Ele observou que os EUA não teriam mobilizado todos os seus recursos, incluindo porta-aviões e bombardeiros estratégicos, se a postura do povo iemenita não tivesse sido impactante.
O líder iemenita destacou o sucesso completo do bloqueio à navegação marítima israelense como parte do esforço para apoiar o povo palestino. Ele observou que as operações contra a ocupação israelense "continuaram com ímpeto crescente".
Nesse contexto, al-Houthi anunciou que as Forças Armadas do Iêmen realizaram várias operações nesta semana, envolvendo 10 mísseis e drones que atingiram Yafa (Tel Aviv), Haifa, Askalan, al-Naqab e Umm al-Rashrash (Eilat). Ele acrescentou que o número total de operações iemenitas em apoio à resistência palestina desde meados de março ultrapassou 131, envolvendo 253 mísseis balísticos, de cruzeiro e hipersônicos, além de drones.
Al-Houthi também abordou o ataque ao principal Aeroporto Ben Gurion de Israel pelas Forças Armadas Iemenitas, descrevendo a operação como bem-sucedida, significativa e precisa, observando que há documentação clara e imagens mostrando o míssil iemenita atingindo seu alvo. Ele afirmou que essa operação "expos a vulnerabilidade da ocupação aos mísseis iemenitas e o colapso das defesas israelenses e americanas", explicando que havia quatro camadas defensivas e vários sistemas integrados protegendo o aeroporto, incluindo o sistema THAAD americano recentemente implantado.
O líder iemenita também afirmou que, apesar da intensa agressão americana, as Forças Armadas do Iêmen continuaram a realizar um grande número de operações. Ele observou que os EUA lançaram cerca de 200 ataques aéreos e navais contra o Iêmen apenas nesta semana. Desde meados de março, marcando o que al-Houthi descreveu como "a segunda onda de escalada americana contra o Iêmen", os ataques aéreos e navais americanos ultrapassaram 1.712 investidas.
Nesse contexto, o líder do Ansar Allah enfatizou que a agressão americana ao Iêmen deliberadamente visou a infraestrutura civil, o que ele chamou de "evidência do fracasso americano e israelense em confrontar as capacidades militares do Iêmen". Ele acrescentou que o fracasso dos EUA em apoiar a ocupação israelense "forçou Israel a se envolver diretamente na agressão contra o Iêmen".
Al-Houthi explicou que o objetivo principal dos EUA e de Israel é eliminar as operações militares do Iêmen, mas o fracasso em alcançar esse objetivo os levou a atacar locais civis na tentativa de prejudicar o povo iemenita, quebrar sua vontade e enfraquecer seu apoio a essas operações.
Em relação à situação em Gaza, o líder do Ansar Allah afirmou que as operações dos combatentes da resistência palestina "refletem a eficácia, resiliência e firmeza de sua posição", destacando que "esse nível de resiliência" merece o apoio de toda a Ummah Islâmica. Ele observou que, embora o povo palestino "possua a força moral para resistir, ainda precisa do apoio e respaldo da Ummah".
Al-Houthi sublinhou que a responsabilidade é "enorme sobre a Ummah Islâmica", alertando que sua contínua indiferença ao que está acontecendo em Gaza "não a isenta das consequências de sua negligência".
Em outro ponto, al-Houthi alertou sobre medidas visando a normalização de laços com a ocupação israelense e o controle total sobre a Mesquita de Al-Aqsa, incluindo planos para destruir o local sagrado e construir o chamado Terceiro Templo em seu lugar.
As declarações de Sayyed Abdul-Malik al-Houthi refletem a determinação do movimento Ansar Allah em manter seu apoio à resistência palestina e sua disposição para enfrentar agressões externas, destacando o papel ativo do Iêmen no cenário geopolítico do Oriente Médio.

Sayyed Abdul-Malik al Houthi, líder do movimento Ansar Allah, conhecido como Houthis, faz discurso - 8/5/2025 

Líder houthi afirma que ofensiva do Iêmen forçou EUA a cessar ataques

Reuters - Omã afirmou que mediou um acordo de cessar-fogo entre os houthis do Iêmen e os EUA, marcando uma grande mudança na política do grupo alinhado ao Irã desde o início da guerra de Israel em Gaza em outubro de 2023.
Nenhum dos lados atacará o outro, incluindo embarcações americanas no Mar Vermelho e no Estreito de Bab al-Mandab, disse Omã em seu comunicado.
A declaração não mencionou os ataques Houthi contra Israel.
Anteriormente, o presidente dos <a href="https://www.brasil247.com/search?term=eua">EUA</a>, Donald Trump, anunciou que os EUA parariam de bombardear os Houthis, dizendo que o grupo havia concordado em parar de interromper importantes rotas de navegação no Oriente Médio.
O grupo iemenita começou a atacar rotas marítimas depois que a guerra em Gaza começou, dizendo que apoiava os palestinos.
Em março, <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Trump+">Trump </a>lançou a maior operação militar de Washington sob sua administração contra os Houthis, durante a qual centenas de iemenitas foram mortos.

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