Agência Brasil - O Brasil abriu 4,6 milhões de novos pequenos negócios entre janeiro e novembro de 2025, número que já supera o resultado de 2024, quando foram criadas 4,1 milhões de empresas. Os dados mostram alta de 19% em relação ao mesmo período do ano passado, consolidando o melhor desempenho da série histórica.
Os pequenos negócios representaram 97% das empresas abertas no país em 2025. Entre elas, 77% são microempreendedores individuais (MEI), 19% são microempresas e 4% são empresas de pequeno porte.
O presidente do Sebrae, Décio Lima, afirma que o crescimento reflete a confiança dos empreendedores no cenário econômico. Segundo ele, o país vive “situação de pleno emprego e inflação sob controle”, fatores que estimulam a abertura de novos negócios.
“Sessenta por cento dos brasileiros sonham em empreender. O empreendedorismo é porta para inclusão, geração de empregos e renda”, disse.
Em novembro, o país registrou a abertura de 350 mil novos pequenos empreendimentos, 28 mil a mais do que no mesmo mês de 2024.
<h2>Serviços lideram novos registros</h2>
O setor de serviços respondeu por 64% das novas empresas abertas até novembro. Nesse segmento, a abertura de MEI cresceu 24,5% em relação ao mesmo período de 2024. Em seguida, aparecem o comércio, com 21% do total, e a indústria, com 7%.
São Paulo (29%), Minas Gerais (11%) e Rio de Janeiro (8%) foram os estados que mais registraram abertura de pequenos negócios em 2025.
Atividades com maior número de novos empreendimentos
Microempreendedores individuais (MEI):
Atividades de malote e entrega: 22.986 novos MEI (9%)
Transporte rodoviário de carga: 19.753 novos MEI (7%)
Atividades de publicidade: 16.091 novos MEI (6%)
Micro e pequenas empresas (MPE):
Atenção ambulatorial por médicos e odontólogos: 4.981 novas MPE (6%)
Serviços combinados de escritório e apoio administrativo: 3.949 novas MPE (5%)
Atividades de saúde, exceto médicos e odontólogos: 3.326 novas MPE (4%)

Paulo Emilio

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Economia

Brasil registra recorde com 4,6 milhões de pequenos negócios em 2025

247 – A taxa de desemprego no Brasil voltou a recuar e alcançou 6,2% no trimestre encerrado em maio, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número representa queda de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e quase 1 ponto em comparação com o mesmo período do ano passado.
A melhora no mercado de trabalho foi impulsionada pelo setor privado, que atingiu um patamar recorde: 39,8 milhões de trabalhadores com carteira assinada. Isso representa um crescimento de 0,8% frente ao trimestre anterior.
Outro destaque no levantamento é o papel dos pequenos negócios – como microempreendedores individuais (MEI), microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) – na geração de empregos. Segundo levantamento do Sebrae, com base nos dados do Caged, o setor foi responsável por cerca de 60% das contratações até abril deste ano. Desde janeiro, mais de 546 mil pessoas foram empregadas por esse segmento em todo o país.
“Os pequenos negócios são o grande motor do desenvolvimento nacional, geram emprego e renda para que a nossa população tenha mais dignidade”, diz Décio Lima, presidente do Sebrae.
A pesquisa do IBGE também apontou uma queda na informalidade: a taxa caiu para 37,8%, o que corresponde a 39,3 milhões de trabalhadores. Houve redução em relação ao trimestre anterior (38,1%) e ao mesmo período de 2024 (38,6%). Além disso, cresceu o número de trabalhadores por conta própria com CNPJ, com alta de 3,7% no trimestre.

Bianca Penteado

Empreender

Brasil reduz a taxa de desemprego com apoio dos pequenos negócios

247 – O empreendedorismo tem se destacado como um dos principais motores do mercado de trabalho no Brasil, impulsionando a geração de renda, segundo um levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV) Social. O estudo revela um recorde nos lucros dos pequenos negócios no fim do ano passado. A informação foi divulgada pela Agência Gov.
O ministro Wellington Dias, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, destacou a integração entre programas sociais e o incentivo ao empreendedorismo como uma fórmula eficaz para impulsionar o setor econômico e reduzir desigualdades. "O pequeno negócio nunca lucrou tanto", disse o chefe da pasta.
Marcelo Neri, pesquisador da FGV responsável pela análise, afirmou que o lucro dos pequenos negócios alcançou o nível mais alto da série histórica. Para ele, o empreendedorismo se tornou um protagonista na economia brasileira, complementando o papel da carteira assinada.
“O caminho é fazer políticas, como por exemplo, o Acredita, que ataca o microcrédito e a questão da qualificação profissional”, pontuou Neri.
O estudo também ressalta o impacto de políticas públicas, como o Programa Acredita no Primeiro Passo, lançado pelo Governo Federal em 2024 para facilitar o acesso ao microcrédito e promover a capacitação de empreendedores. De acordo com os dados mais recentes do programa, até fevereiro de 2025, foram contratados R$ 726,42 milhões em mais de 87 mil operações de crédito.

Lucro dos pequenos negócios atinge recorde em 2024, aponta estudo da FGV

247 - Desde o lançamento em abril, o Programa Acredita já apoiou mais de 92 mil micros e pequenas empresas (MPEs) e microempreendedores individuais (MEIs), fortalecendo o empreendedorismo e impulsionando a economia nacional. O Banco do Brasil tem sido um dos principais parceiros do Programa, oferecendo soluções que vão desde novos créditos até renegociações, proporcionando um novo fôlego financeiro para esses negócios. Com isso, o BB reforça seu compromisso com o desenvolvimento econômico do país.
Entre as iniciativas de apoio ao crédito, o Procred 360 beneficiou 4,3 mil empresas com um desembolso total de R$ 130 milhões. As contratações para esta linha foram reabertas nesta semana, oferecendo novas oportunidades de financiamento. Já por meio do Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) foram liberados, desde abril, R$ 3,7 bilhões para 51 mil empresas. Além disso, pelo Peac FGI, foram destinados R$ 1,8 bilhão para 5 mil empresas desde a sua reativação.
Outro destaque dentro do programa é o Cartão MEI. O BB já emitiu mais de 7 mil cartões desde o lançamento, em 16 de setembro. Os principais setores atendidos são o comércio varejista e os serviços. O cartão oferece benefícios como anuidade zero e parcelamento da fatura, facilitando o controle financeiro e o fluxo de caixa dos pequenos negócios. Além disso, simplifica o pagamento de contas, auxilia na organização e equilíbrio das finanças e proporciona educação empreendedora.
Já em relação a dívidas, o programa Desenrola Pequenos Negócios, iniciado em maio, renegociou R$ 1,6 bilhão com 31,4 mil clientes MPE e MEI em todo o país. Também foram renegociados R$ 4,95 bilhões em dívidas com 36,9 mil clientes dos demais segmentos PJ, totalizando R$ 6,55 bilhões renegociados com 68,3 mil empresas.
“A retomada do Programa Acredita mostra o compromisso do Banco do Brasil em fomentar o crescimento econômico e apoiar nossos empreendedores, que têm um papel essencial no desenvolvimento do país. Queremos continuar ao lado dos pequenos negócios, oferecendo as melhores soluções para garantir sua sustentabilidade e prosperidade”, afirma Marcelo Gomes, gerente geral da Unidade de Clientes MPE do Banco do Brasil.
O Programa Acredita, instituído pelo Governo Federal e consolidado com a sanção da Lei nº 14.995, oferece linhas de crédito especiais para pequenos empreendedores, incluindo usuários do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte. Entre os eixos do programa estão o “Acredita no Primeiro Passo”, que oferece suporte aos novos empreendedores, e o “Procred 360”, que facilita o acesso ao crédito para microempresas e MEIs com taxas inferiores ao Pronampe. Além disso, o programa inclui iniciativas para promover o crescimento do mercado imobiliário, como a criação de um fundo que visa aumentar a liquidez e proporcionar melhores condições de oferta de crédito, estimulando o setor, gerando empregos e contribuindo para a riqueza do país.
Os resultados alcançados refletem o empenho do Banco do Brasil em apoiar a recuperação e o crescimento sustentável dos pequenos negócios no país. Com a retomada do programa, a expectativa é aumentar ainda mais a adesão e ampliar os benefícios, proporcionando melhores condições para a quitação de dívidas e a recuperação de empresas em todo o território nacional. O BB acredita firmemente nos pequenos negócios e segue atuando como um elo essencial entre os micro e pequenos empreendedores e o Governo Federal.

Banco do Brasil amplia apoio aos pequenos negócios com o Programa Acredita

247 - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Sebrae anunciaram, nesta sexta-feira, 18, uma parceria inovadora para facilitar o acesso de microempreendedores e pequenos empresários ao crédito bancário. Durante o evento "Acredite no Seu Negócio", realizado em São Paulo, foi assinado o contrato de subscrição de cotas do Fundo Garantidor FG BNDES-Sebrae, um produto de garantia que tem o potencial de alavancar mais de R$ 9,4 bilhões em crédito para os empreendedores brasileiros.
Os presidentes do BNDES, Aloizio Mercadante, e do Sebrae, Décio Lima, destacaram a importância da parceria para setor . "A economia brasileira passa por um momento extraordinário como resultado do trabalho do governo Lula de implementar um desenvolvimento sustentável, com geração de empregos e renda. Nesse cenário, estamos juntando esforços com o Sebrae para garantir que todos aqueles que tenham seu pequeno negócio, seu MEI, tenham mais facilidade para investir, para ampliar, para crescer. No BNDES o pequeno é grande e merece nossa prioridade e todo apoio", disse Mercadante.
Uma das grandes inovações do FG BNDES-Sebrae é o crédito assistido, que permite que, após a contratação da garantia, o tomador de crédito receba acompanhamento e suporte do Sebrae. Essa garantia será totalmente digital e realizada simultaneamente à operação de crédito, tornando o processo mais ágil e acessível.
O fundo se destina exclusivamente a garantir até 80% por operação de crédito de microempreendedores individuais, micro e pequenas empresas. Com uma alavancagem estimada em até 12 vezes, a iniciativa é considerada o maior programa de crédito já lançado no Brasil para empreendedores. “O Sebrae vai pegar na mão e vai apoiar passo a passo, inclusive para garantir uma gestão financeira, que garanta fluxo de caixa saudável e capital de giro”, disse Lima.
Além do FG BNDES-Sebrae, o evento também marcou a assinatura de um Acordo de Cooperação Técnica entre o BNDES e a Agência de Promoção de Exportações do Brasil (Apex), visando estimular exportações e promover investimentos. A parceria inclui capacitação sobre produtos de financiamento de exportações e a realização de seminários e eventos para empresas participantes da iniciativa Exporta Mais Brasil.
Como funciona o FG BNDES-Sebrae:
<ul><li>Concessão de garantia: até 80% por operação de crédito para microempreendedores individuais, micro e pequenas empresas.</li><li>Prazos: operações entre 12 e 120 meses, com carência mínima de 3 meses.</li><li>Limite de cobertura:MEI: 10%
Micro: 8%
Pequena empresa: 7%
</li><li>Instituições financeiras: devem ter carteira mínima PJ de R$ 50 milhões para se habilitar.</li><li>Operação com Fintechs: volume mínimo PJ de R$ 2 milhões.</li><li>Contratação: digital e simultânea à operação de crédito.</li><li>Apoio do Sebrae: suporte ao microempreendedor.</li><li>Acesso: o empreendedor deve se dirigir ao banco de sua confiança e solicitar a operação, que deve ser habilitada ao Fundo.</li></ul>

Presidente do BNDES, Aloizio Mercadante 
14/04/2023
REUTERS/Tingshu Wang/Pool

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BNDES e Sebrae lançam fundo que garante R$ 9,4 bi em crédito para microempreendedores e pequenos empresários

247 - O presidente Lula (PT) lança nesta sexta-feira (18), em São Paulo, o programa "Acredita", iniciativa voltada a famílias em situação de vulnerabilidade inscritas no Cadastro Único (CadÚnico). O objetivo principal é fornecer crédito a esses cidadãos, que são beneficiários de programas sociais como o Bolsa Família, além de permitir a renegociação de dívidas para microempreendedores individuais (MEIs), microempresas e pequenos negócios.
Segundo informações do governo, o "Acredita" destina-se a trabalhadores informais e pequenos produtores rurais que participam do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). O governo separou R$ 500 milhões, oriundos do Fundo Garantidor de Operações (FGO) do programa Desenrola, para garantir os financiamentos.&nbsp;
Para os inscritos no CadÚnico, o empréstimo estará disponível mediante formalização como MEI, sem que haja a necessidade de desligamento imediato do Bolsa Família. O objetivo é integrar esses cidadãos ao mundo empreendedor, proporcionando melhores condições de vida.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">Acompanhe ao vivo o evento &quot;Acredite no Seu Negócio&quot;! Serão anunciadas importantes iniciativas do Governo Federal para impulsionar o empreendedorismo. Assista: <a href="https://t.co/DFWNyJkO5R">https://t.co/DFWNyJkO5R</a> 📲 DIGITAL/PR <a href="https://t.co/JJzA32VDWz">pic.twitter.com/JJzA32VDWz</a>&mdash; Governo do Brasil (@govbr) <a href="https://twitter.com/govbr/status/1847272675841900651?ref_src=twsrc%5Etfw">October 18, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
 
Renegociação com o 'Desenrola Pequeno Negócio' - Junto ao lançamento do "Acredita", o governo também institui o programa "Desenrola Pequeno Negócio", destinado à renegociação de dívidas de MEIs, microempresas e empresas de pequeno porte com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões. A proposta inclui dívidas bancárias adquiridas até a data de publicação da medida provisória.
As dívidas renegociadas poderão ser consideradas para a apuração de créditos presumidos pelos bancos entre 2025 e 2029, o que pode aumentar a disposição das instituições financeiras em aderir ao programa.
Outro destaque é o Procred360, linha específica de crédito para MEIs e microempresas com faturamento anual de até R$ 360 mil. A taxa de juros oferecida será composta pela Selic acrescida de 5% ao ano, com uma garantia maior do FGO destinada a esses empréstimos.
Com essas ações, o governo busca não só a inclusão financeira de milhões de brasileiros, mas também o fortalecimento da economia local por meio do estímulo ao empreendedorismo de pequenos negócios. Atualmente, cerca de 43 milhões de famílias estão registradas no CadÚnico, o que corresponde a aproximadamente 96 milhões de pessoas, sendo que 54% dessas famílias vivem com uma renda per capita de até R$ 109 mensais.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante entrevista a correspondentes internacionais, no Palácio da Alvorada, Brasília - DF.

Lula lança o 'Acredita', com crédito para integrantes de programas sociais e 'Desenrola' para MEIs

Agência Sebrae - O presidente do Sebrae, Décio Lima, e os ministros da Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeira, participaram nesta quinta-feira (29) da cerimônia de assinatura dos primeiros contratos para concessão de crédito a pequenos negócios gaúchos com garantias do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), gerenciado pelo Sebrae. A meta é um aporte de garantias no Fundo de Aval para realizar R$ 1 bilhão em crédito para os pequenos negócios, com 100% de cobertura em cada operação e isenção de taxas, voltado para atender os empreendedores gaúchos que ainda sofrem as consequências das enchentes no estado.
<blockquote>Quando damos a garantia, os juros caem porque não há risco. E quando a gente pulveriza nos diversos agentes, provocamos uma competição no sistema financeiro, reduzindo ainda mais as taxas de juros. Além disso, há ainda a segurança que o micro e pequeno empreendedor vai ter, pois nós somos os avalistas - Décio Lima, presidente do Sebrae</blockquote>
O ministro da Reconstrução, Paulo Pimenta, destacou os esforços para que os recursos cheguem a todos que possuem algum empreendimento no estado. “Desde o início, temos conversado com o Sebrae para trazer o recurso a esses empreendedores. Estamos muito felizes com a presença do presidente Décio Lima aqui”, disse Paulo Pimenta.
Uma das empreendedoras beneficiadas com o aporte é Juliana Berenice da Costa, proprietária da Charme Lingerie e Moda Praia, um pequeno negócio em Campo Bom (RS). Ela está tomando, pela primeira vez, um crédito no valor de R$ 50 mil, com aval do Fampe, para investir no e-commerce após seu faturamento ter sido afetado pelas enchentes.
“Eu mantenho a loja pela fidelização que eu tenho com as clientes, mas sinto a necessidade de entrar nesse segmento”, conta. “Foi muito rápido conquistar o empréstimo, sem grandes burocracias. Nós somos bons pagadores, mas se o banco não acreditar não adianta”, continuou Juliana, que receberá um voucher de R$ 2,5 mil para a contratação de uma consultoria especializada em negócios do Sebrae.
Letícia Pimentel da Silva, de Esteio, é sócia-proprietária da Granplast, uma pequena indústria de embalagens recicladas. Ela contou que durante as chuvas não teve como acessar a empresa e perdeu muitos fornecedores e clientes. A empreendedora explicou como pretende utilizar o crédito conquistado com o aval do Sebrae. “Vamos fazer investimentos em máquinas novas, em melhorias na tecnologia para um aumento de produção e de faturamento”, afirmou. “Os juros estão bem dentro do nosso orçamento e por não vamos precisar dar nada como garantia, está sendo muito bom”, completou.
<h2>Agricultura familiar</h2>
Durante o evento, dois representantes de cooperativas de produtores rurais também assinaram contratos de financiamento com o aval do Sebrae, por meio do Fampe.
<blockquote>A disponibilização desse aval para as cooperativas da agricultura familiar mostra que o Sebrae quer fazer um trabalho social de maior profundidade chegando aos rincões do Brasil - Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário</blockquote>
Uma delas é a Cooperativa dos Trabalhadores da Reforma Agrária Terra Livre, com sede em Nova Santa Rita (RS) e abrangência em todo o estado com a produção de leite, arroz orgânico, suco da uva, mel e feijão. Djones Roberto Zucolotto, que integra a direção da entidade com cerca de 1 mil cooperados, explica que os recursos chegaram em boa hora.
“Foram três eventos seguidos de estiagem aqui no Rio Grande do Sul, onde as nossas famílias sofreram muito. E agora, mais recentemente, as enchentes. Esse recurso vem justamente nesse momento que vamos precisar de um capital de giro para continuarmos produzindo e comercializando para o mercado institucional, com alimentação escolar pelo PNAE [Programa Nacional de Alimentação Escolar] e nos PAAs [Programa de Aquisição de Alimentos] para o Exército, para os institutos federais e hospitais”, disse.

Aval do Sebrae para garantir crédito já beneficia pequenos negócios gaúchos atingidos pelas cheias

Agência Sebrae - Cada vez mais pessoas estão realizando o sonho de ter o seu próprio negócio. É o que mostra um levantamento do Sebrae com dados da Receita Federal do Brasil. Somente em junho, mais de 338,8 mil pequenos negócios abriram as portas de norte a sul do país. O montante de empreendimentos de microempreendedores, de micro e de pequenas empresas abertas, em junho, representa 96,2% do total de empresas todos os portes, que alcançou no total 352,1 mil. Este percentual supera em 4% a quantidade de empresas em junho do ano passado. Em todo o primeiro semestre de 2024, foram registrados 2,1 milhões novos pequenos negócios.
Os microempreendedores individuais (MEI) representam 76,5% dos pequenos negócios abertos no primeiro semestre. Já as microempresas (ME) somaram 19,3% e as empresas de pequeno porte (EPP) ficaram com 4,2%. O setor de Serviços se destaca com 61,4% do total de aberturas de pequenos negócios em junho (208 mil novas empresas desse setor). Na sequência vem o Comércio (22,8%), a Indústria da Transformação (7,7%) e a Construção (7,2%). Divididos pelas regiões do país, o Sudeste liderou com a abertura de 175,5 mil pequenos negócios, seguido pela região Sul (63,5 mil), Nordeste (50 mil), Centro-Oeste (32,5 mil) e Norte (17,1 mil).
Para o presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima, os dados demonstram o otimismo do povo brasileiro diante dos bons sinais da economia conduzida pelo governo de Lula e Geraldo Alckmin. “O povo brasileiro é um povo empreendedor. Esses dados também são para nós um grande instrumento daquilo que sonhamos o tempo todo, um Brasil de todo o povo e de igualdade. A criação de empresas neste primeiro semestre foi maior que a geração de empregos. Enquanto a criação de novos negócios foi de 2,1 milhões, a geração de empregos, de janeiro a maio, está em quase 655 mil vagas formais”, afirma.
Entre os microempreendedores individuais (MEI), a atividade ligada ao setor de publicidade liderou a abertura em junho, com 15,5 mil novos empreendimentos, seguido pelo setor de cabeleireiros e beleza (15,4 mil) e transporte rodoviário de carga (14,7 mil). Já entre as Micro e Pequenas Empresas (MPE), as clínicas médicas e odontológicas permanecem na frente, com 4,6 mil novos empreendimentos registrados. Em seguida, aparecem os escritórios administrativos (com 3,8 mil novos negócios) e restaurantes e estabelecimentos de alimentação e bebidas (com cerca de 3,7 mil empresas).

Em junho, 338,8 mil novos pequenos negócios foram abertos no Brasil

247 - Na próxima quinta-feira (15), às 19h, acontecerá o evento “Contabilizei Simplifica para pequenos negócios: Reforma Tributária”. Promovido pela Contabilizei, maior escritório de contabilidade do Brasil, líder em abertura de empresas e gestão de CNPJs, o objetivo é discutir os efeitos indiretos do primeiro projeto de regulamentação da nova Reforma Tributária (PLP 68/2024) aos micro e pequenos empreendedores.
O evento será transmitido ao vivo no canal oficial do Youtube da Contabilizei e para aproveitar esta oportunidade basta fazer a inscrição gratuitamente neste <a href="https://e.contabilizei.com.br/contabilizei_simplifica_rt#utm_source=rp&amp;utm_medium=aquisicao&amp;utm_campaign=reformatributaria" target="_blank">site</a>. Todos os interessados em acompanhar online poderão interagir virtualmente com os convidados durante o espaço que será aberto para perguntas do público presente ou virtual. O tema ainda está em tramitação no governo e até aprovação os MPEs precisam estar preparados para as novidades.
Estarão participando nesta mesa redonda realizada no Salão Nobre da FGV: o vice-presidente executivo de Serviços aos Clientes da Contabilizei, Charles Gularte, a advogada cliente da empresa e cofundadora do hub Elas no ESG, Marianna Laranjeira, a assessora jurídica da FecomercioSP, Sarina Sasaki Manata, e o sócio da consultoria Ernst &amp; Young, Phelippe Grande. A mediação será conduzida pelo jornalista especializado em economia André Jankavski.

Serviço:
<ul><li>Data: 15 de agosto</li><li>Horário: a partir das 19h</li><li>Local: <a href="https://bit.ly/simplificart" target="_blank">https://bit.ly/simplificart</a></li><li>Mais informações: <a href="mailto:imprensa@contabilizei.com.br" target="_blank">imprensa@contabilizei.com.br</a></li></ul>

Contabilizei promove evento gratuito e aberto ao público sobre o impacto aos pequenos negócios com a Reforma Tributária

247 - O presidente do Sebrae, Décio Lima, participou nesta segunda-feira (5) do Fórum Empresarial Chile-Brasil, realizado em Santiago, como parte da missão ao Chile junto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O evento, organizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), destacou a importância de incluir os pequenos negócios na pauta prioritária das relações comerciais entre os dois países.
Durante sua palestra, Décio Lima enfatizou a necessidade de tratar os pequenos negócios como uma Política de Estado, destacando que esses negócios são fundamentais para a distribuição de renda e riqueza. “Estamos em sintonia com os dois governos: Brasil e Chile. Estamos diante de um momento relevante. Os pequenos negócios, que são aqueles que distribuem a renda, a riqueza, com maior facilidade. É o momento de dar ao segmento um tratamento de Política de Estado. A economia tem que ser sustentável, inovadora e globalizada, com isso daremos visibilidade aos pequenos negócios que correspondem a 95% das empresas brasileiras e representam seis em cada dez empregos gerados, em 2024”, afirmou Lima.
Ele também destacou a importância do encontro para as micro e pequenas empresas brasileiras e o papel do Sebrae na busca por uma maior integração com o Chile. “A capilaridade do setor produtivo se encontra aqui, em Santiago, para que possamos estabelecer acordos bilaterais e fomentar as duas economias, principalmente os pequenos negócios que não têm mais como não estarem presentes no processo de economia globalizada. Isso representa atuar também no setor do turismo, já que o Chile se consolida como o terceiro maior emissor de turistas para o Brasil, que, por sua vez, foi o segundo maior emissor de turistas para o Chile, em 2023”, completou.
O presidente da Apex-Brasil, Jorge Viana, ressaltou a parceria com o Sebrae e a importância de inserir os pequenos negócios nas discussões de comércio exterior. “O nosso propósito é ampliar cada vez mais a participação das micro e pequenas empresas nas atividades de exportação do Brasil”, apontou.
Atualmente, o Brasil é o terceiro maior fornecedor do Chile, com participação de 11% no mercado chileno, enquanto o Chile é o sexto principal destino das exportações brasileiras. Em 2023, as exportações brasileiras para o Chile somaram US$ 7,9 bilhões, e as importações, US$ 4,3 bilhões.
Ainda em Santiago, Décio Lima participou de uma agenda bilateral com o Serviço de Cooperação Técnica (Sercotec), principal órgão de pequenos negócios do Chile. Durante a reunião, foram discutidas estratégias para promover a sustentabilidade e as boas práticas climáticas nas micro, pequenas e médias empresas. “Trata-se de duas entidades que possuem o mesmo fim. Este é um momento extremamente relevante, sobretudo por este momento que o Chile e o Brasil. É o momento de dar a este setor a visibilidade necessária e a proteção com políticas de Estado para que nos possamos, no modelo de economia globalizado, termos a clareza de interação entre as duas economias. Portanto o Sebrae e Sercotec estão de braços dados para poder construir um marco regulatório na vida dos nossos dois países”, finalizou Décio Lima.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Agenda no Chile 🇨🇱 : o presidente do Sebrae, <a href="https://twitter.com/deciolimapt?ref_src=twsrc%5Etfw">@deciolimapt</a>, esteve hoje, junto com o ministro do Empreendedorismo, <a href="https://twitter.com/marciofrancasp?ref_src=twsrc%5Etfw">@marciofrancasp</a>, no Serviço de Cooperação Técnica (Sercotec), principal órgão de pequenos negócios do país vizinho. <a href="https://t.co/93Z5b300em">pic.twitter.com/93Z5b300em</a>&mdash; Sebrae (@sebrae) <a href="https://twitter.com/sebrae/status/1820612397226500337?ref_src=twsrc%5Etfw">August 6, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

O presidente do Sebrae, Décio Lima, junto com o ministro do Empreendedorismo, Márcio França, no Serviço de Cooperação Técnica (Sercotec), principal órgão de pequenos negócios do Chile

Brasil e Chile fortalecem cooperação em apoio aos pequenos negócios

247 - O Banco do Brasil (BB) alcançou a marca de R$ 1 bilhão em renegociações através do programa Desenrola Pequenos Negócios, destinado a microempreendedores individuais, micro e pequenas empresas. Lançado em 13 de maio, o programa já beneficiou cerca de 15 mil empreendedores.
Os participantes do Desenrola Pequenos Negócios têm acesso a descontos de até 20% nas taxas de juros e prazos de pagamento de até 120 meses. Para a liquidação à vista de dívidas inadimplentes, o desconto pode chegar a 96%. As condições são aplicáveis a clientes pessoas jurídicas que se enquadram nas normas do programa.
Além deste programa específico, o Banco do Brasil, em conjunto com a Ativos S/A, intensificou seu suporte ao segmento de micro e pequenas empresas, renegociando um total de R$ 4,18 bilhões com mais de 52 mil empresas. Do montante renegociado, R$ 3,72 bilhões foram conduzidos diretamente pelo Banco do Brasil, atendendo 40 mil empresas, enquanto a Ativos S/A renegociou R$ 465 milhões com 12 mil empresas.&nbsp;
"O Desenrola é um marco para a economia brasileira. Vale a pena destacar que milhares de cidadãos já conseguiram retomar sua dignidade financeira por meio das condições de renegociação que o programa oferece. Agora, com o Desenrola Pequenos Negócios, em apenas dois meses, renegociamos R$ 1 bilhão junto às MPEs. Esse apoio a micro e pequenos empresários e clientes do BB é fundamental", reforça a presidente do BB, Tarciana Medeiros.

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