247 - O governo federal deu início nesta quinta-feira (6) às obras da Adutora do Agreste Potiguar, uma das principais intervenções hídricas do Rio Grande do Norte. O projeto integra o Novo PAC e contará com investimento de R$ 448,5 milhões, beneficiando mais de 500 mil moradores de 38 municípios do semiárido.
A cerimônia de assinatura da ordem de serviço contou com a presença do ministro da Casa Civil, Rui Costa, da governadora Fátima Bezerra, do secretário-executivo adjunto do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, Tito Lívio, e do presidente da Codevasf, Lucas Felipe Oliveira.
<h2>Rui Costa destaca o maior investimento hídrico da história</h2>
Durante o evento, o ministro Rui Costa enfatizou a dimensão do investimento federal. “Estamos vivendo e retomando o maior investimento da história em infraestrutura hídrica do Brasil. Não só do Nordeste, mas em todo o país”, disse o ministro. Ele também ressaltou a importância da cooperação entre os governos federal e estadual. “Graças à união com o presidente Lula, temos obras que vêm transformando e fazendo grandes investimentos no estado”, completou.
<h2>Água para Todos e a transposição do São Francisco</h2>
Com 171 quilômetros de extensão, a Adutora do Agreste Potiguar faz parte do programa Água para Todos, voltado à ampliação do acesso à água em regiões castigadas pela seca. “Essa obra faz parte do sistema de transposição do São Francisco. Temos barragens, adutoras e canais que fazem a água chegar às cidades e localidades que mais precisam”, explicou Rui Costa.
A captação da água será feita no Rio Guaju, na divisa entre o Rio Grande do Norte e a Paraíba. A estrutura ajudará a reduzir a dependência da Lagoa do Bonfim, em Nísia Floresta, contribuindo para o equilíbrio ambiental e a segurança hídrica da região.
<h2>Fátima Bezerra celebra avanço histórico</h2>
A governadora Fátima Bezerra destacou a relevância da obra para o desenvolvimento do estado. “Hoje é um dia muito importante para a vida do povo potiguar. Estamos dando mais um passo fundamental para garantir a segurança hídrica da nossa população. Logo as máquinas estarão na pista para dar início às obras”, afirmou.
O primeiro trecho, com 27 quilômetros, ligará os municípios de Nova Cruz e Passa e Fica. Fátima ressaltou que o empreendimento simboliza a realização de um antigo sonho. “O sistema adutor do Agreste é uma obra grandiosa. Agora, não é mais um sonho, é uma realidade”, concluiu.

Paulo Emilio

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Nordeste

Governo inicia obras da Adutora do Agreste no RN

247 - Em uma iniciativa histórica, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Petrobras lançaram, na quinta-feira (12), o edital “Sertão + Produtivo”, destinado a fortalecer a agricultura familiar no semiárido brasileiro. O anúncio foi feito em Natal, no Rio Grande do Norte, e prevê o investimento de R$ 100 milhões, divididos igualmente entre as duas instituições. O objetivo é selecionar e apoiar 10 projetos de empreendimentos coletivos, cada um com até R$ 10 milhões em recursos não reembolsáveis.
A iniciativa abrange 1.477 municípios de 11 estados, incluindo Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia e Minas Gerais. Segundo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, trata-se da maior ação já realizada pelo banco voltada à inclusão produtiva de empreendimentos coletivos. “Com esta iniciativa estruturante, o BNDES reforça o seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e a redução das desigualdades regionais, uma das prioridades do governo do presidente Lula, e fortalece os empreendimentos coletivos”, destacou.
O edital busca impulsionar a capacidade produtiva e comercial das cooperativas, promovendo o desenvolvimento socioeconômico e combatendo a insegurança alimentar. “Historicamente, as cooperativas da agricultura familiar do semiárido têm dificuldade de acesso ao crédito e à aquisição de máquinas e equipamentos”, reforçou Mercadante.
Tereza Campello, diretora socioambiental do BNDES, ressaltou que o edital é uma oportunidade única para a transformação das cooperativas. “Com isso conseguiremos a um só tempo fortalecer cooperativas, aumentar a produtividade e a produção de alimentos saudáveis e gerar emprego e renda”, explicou.
Além da geração de renda, a iniciativa busca ampliar a produção sustentável de alimentos, integrando cooperativas a programas como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). “Estamos honrados em participar de mais essa iniciativa no ano em que a Petrobras anunciou também a maior seleção pública da sua história”, afirmou José Maria Rangel, gerente-executivo de Responsabilidade Social da Petrobras.
Critérios de seleção e impactos esperados - Os projetos selecionados deverão priorizar mulheres, jovens, povos e comunidades tradicionais, além de contemplar práticas sustentáveis, como sistemas agroecológicos e gestão econômica eficiente. As ações devem ampliar os canais de comercialização e fortalecer a economia local.
A expectativa é que as cooperativas e associações apoiadas consigam expandir sua produção e melhorar o acesso ao mercado, beneficiando populações vulneráveis e contribuindo para a segurança alimentar e nutricional. O prazo para inscrições vai até 21 de fevereiro de 2025, através do Portal do Cliente do BNDES.
Regiões contempladas - A abrangência do edital inclui regiões com significativa presença de agricultores familiares, como o Ceará, com cerca de 292 mil agricultores, e a Bahia, com 476 mil agricultores distribuídos em três grandes áreas. Estados como Minas Gerais e Pernambuco também terão grande participação, consolidando uma rede robusta de apoio ao setor.
Com esta ação conjunta, o BNDES e a Petrobras visam não apenas fortalecer as cooperativas e aumentar a produção de alimentos saudáveis, mas também promover um desenvolvimento mais justo e sustentável para a região do semiárido brasileiro.

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"Sertão + Produtivo": BNDES e Petrobras lançam edital de R$ 100 mi para fortalecer produção de alimentos saudáveis no semiárido

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