<p><b>247 -</b> Uma forte explosão seguida de incêndio destruiu uma casa na noite desta quinta-feira (13) na Zona Leste de São Paulo, deixando um morto e ao menos dez feridos. As informações foram divulgadas inicialmente pelo <a href="https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/11/13/explosao-com-incendido-e-registrada-na-zona-leste-de-sp.ghtml"><b>g1</b>,</a> que apurou que o imóvel abrigava um depósito de fogos de artifício. A detonação provocou pânico em vias movimentadas do Tatuapé e gerou um rastro de destruição que se estendeu por vários quarteirões.</p>
<p>O Corpo de Bombeiros informou que foi acionado às 19h45 para atender à ocorrência na esquina da Avenida Celso Garcia com a Avenida Salim Farah Maluf — dois corredores de intenso fluxo na região. Quando as equipes chegaram, encontraram parte da estrutura residencial colapsada. A vítima fatal era moradora da casa onde os artefatos estavam armazenados.</p>
<p>Entre os feridos, um homem teve lesão na mão e seguiu por conta própria para atendimento médico. Outro apresentou sangramento no ouvido e foi levado ao pronto-socorro do Hospital Tatuapé. Uma mulher sofreu traumatismo craniano e também buscou atendimento no Hospital Nipo-Brasileiro, para onde um jovem de 19 anos, com escoriações, acabou igualmente encaminhado. Outras seis pessoas tiveram apenas ferimentos leves e não precisaram de hospitalização.</p>
<p>A explosão gerou uma nuvem de fumaça que pôde ser vista de longe e assustou moradores de prédios ao redor. Imagens &nbsp;mostraram fogos de artifício detonando descontroladamente próximo a edifícios residenciais. Objetos foram arremessados para a rua e o estrondo abalou apartamentos próximos.</p>
<p>O morador <b>Fábio Rubemar</b>, que vive no 18º andar de um prédio vizinho e já trabalhou como fotógrafo, registrou o exato momento da explosão. Ele relatou o medo provocado pela força da detonação: <b>“Foi do nada. O pessoal se assustou e tremeu tudo em casa. As coisas saíram do lugar e até o pó de gesso caiu. Parecia um atentado”</b>, afirmou. Segundo ele, <b>“foi uma loucura, porque ficou por uns cinco minutos explodindo e logo já vieram sirenes junto. Graças a Deus tem uma base do bombeiro do lado”</b>.</p>
<p>Um oficial do Corpo de Bombeiros explicou que ainda é cedo para determinar se o imóvel funcionava de forma clandestina, mas confirmou que ali havia estocagem de artefatos pirotécnicos: <b>“Ainda não podemos dizer que é clandestina, porque não localizamos o dono, mas sabemos que é um depósito de fogos de artifício”</b>, disse. Ele acrescentou que <b>“evidências mostram, e que passamos para a Polícia Civil, que seriam fogos que seriam usados em balões”</b>.</p>
<p>A Defesa Civil realizou vistoria na área durante a madrugada desta sexta-feira (14) e interditou <b>21 imóveis</b> próximos por risco estrutural. Moradores foram retirados de suas casas e seguiram para residências de familiares até que novas avaliações sejam concluídas.</p>
<p>A Polícia Civil vai investigar a origem da explosão, verificar a legalidade do armazenamento dos fogos e identificar o responsável pelo material. As duas avenidas afetadas, entre as mais movimentadas da Zona Leste, enfrentaram bloqueios parciais e trânsito lento ao longo da noite em razão do trabalho das equipes de emergência.</p>
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Laís Gouveia

Segundo moradores, o impacto quebrou vidros de vários apartamentos num prédio que fica próximo ao local da explosão

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Sudeste

Explosão em depósito clandestino de fogos deixa um morto em SP (vídeos)

<p><b>247 - </b>Imagens captadas pelas câmeras corporais de policiais militares envolvidos na morte de Gabriel Ferreira Messias da Silva, de 18 anos, em novembro de 2024, na Zona Leste de São Paulo, mostram o jovem implorando por ajuda após ser baleado.&nbsp;</p>
<p>De acordo com o relatório da <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Defensoria+P%C3%BAblica+de+S%C3%A3o+Paulo">Defensoria Pública de São Paulo</a>, Gabriel não portava arma no momento em que foi atingido pelos disparos. No boletim de ocorrência, os policiais alegaram que o jovem havia apontado uma arma para eles, justificando a reação. Contudo, as imagens das câmeras corporais não mostram nenhuma arma com Gabriel.</p>
<p>O vídeo registra o momento em que Gabriel cai ao chão após ser baleado. Ainda consciente, ele clama: "Sou trabalhador, senhor. Pra quê fazer isso comigo, meu Deus? Me ajuda, por favor".&nbsp;</p>
<p>Um dos policiais questiona se a moto que ele conduzia era roubada, ao que Gabriel responde negativamente. Minutos depois, um agente diz: "Vira, vira, vira", e a câmera é direcionada para uma parede. Segundo a Defensoria, essa ação foi uma tentativa de desviar o ângulo da gravação.</p>
<p>As imagens também mostram o sargento Ivo Florentino dos Santos chutando uma arma no chão antes de localizá-la próxima ao corpo de Gabriel. A Defensoria aponta que nenhuma arma, além das dos policiais, aparece nos vídeos.</p>
<p>A mãe de Gabriel, Fernanda Ferreira da Silva, que atua como recepcionista no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), teve acesso às imagens e afirmou: "Elas mostram nitidamente que, em volta do Gabriel, não tem arma nenhuma. Depois, mostra o policial que atirou nele falando; 'Vira, vira, vira', que é quando eles viram a câmera para a parede. Quando a câmera volta, mostra a arma no chão".</p>
<p>Gabriel trabalhava como entregador e era conhecido por sua família e amigos. A morte dele está sendo investigada pelo DHPP da <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Pol%C3%ADcia+Civil">Polícia Civil</a>. A Secretaria da Segurança Pública informou, por nota, que a Polícia Civil investiga o caso sob sigilo e que o inquérito da Polícia Militar foi concluído e encaminhado. A pasta afirmou ainda que não compactua com desvios de conduta e que pune com rigor comportamentos excessivos, “como a sociedade espera”.</p>
<p>O caso reacende o debate sobre o uso de câmeras corporais por policiais e a necessidade de transparência nas ações das forças de segurança. A Defensoria Pública de São Paulo destacou que, em 68% das ocorrências gravadas pelas câmeras corporais, há obstáculos ou dificuldades para saber o que de fato ocorreu.</p>
<p>(Com informações do G1)</p>

Luis Mauro Filho

Brasil

Jovem implorou por ajuda antes de ser morto por policiais militares em São Paulo

<p><b>247</b> - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, neste sábado (29), durante cerimônia de início da construção do novo campus da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) em Itaquera, e de uma unidade do Instituto Federal na Cidade Tiradentes, na zona leste da capital paulista, que o investimento em educação visa fazer com que “o povo mais humilde suba um degrau na escala social”.</p>
<p>&nbsp;“Este país não pode ser eternamente exportador de commodities, tem que ser exportador de inteligência, de conhecimento, &nbsp;e por isso temos que garantir educação de qualidade para as crianças desde o primeiro ano do ensino fundamental ou da creche”, disse Lula.</p>
<p>“Quando a gente fala de preferência pelo pobre, tem gente que fala que ‘Lula só fala para pobre’. Não, eu falo para o povo brasileiro. Sempre disse que queria governar o Brasil e meu coração tem que funcionar como o coração de uma mãe. Uma mãe pode ter 10 filhos, ela acha os 10 bonitos, inteligentes, mas sempre vai ter carinho especial por aquele que está mais fragilizado, pelo que está mais debilitado, mais magrinho. é nela que ela vai fazer um cafuné a mais”, destacou.</p>
<p>“ Então quero que os empresários ganhem dinheiro, ganhando dinheiro ele gera emprego, emprego gera salário, gerando salário gera consumo, gerando consumo gera comércio, comércio gera mais emprego, mais salário. Então eu quero que &nbsp;a economia cresça, que todo mundo cresça”, disse o presidente. “Não quero tirar ninguém. Não quero que o filho mais rico deixe &nbsp;de estudar para o pobre estudar. Não é isso que quero. Quero igualdade de oportunidades”, ressaltou mais à frente.</p>
<p>A construção dos dois estabelecimentos de ensino beneficiará uma das regiões mais pobres. Itaquera já avançou muito com equipamentos urbanos como o estádio do Corinthians, a Neo Química Arena. Mas ainda tem um IDH abaixo da média da cidade.</p>
<p>Na Cidade Tiradentes, o Índice de Desenvolvimento Humano é ainda mais baixo. E o Instituto Federal levará oportunidades para o bairro. Como disse, Lula quer que “o povo mais humilde suba um degrau na escala social”.</p>
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Joaquim de Carvalho

O evento ocorreu no Instituto das Cidades, no campus da Unifesp na capital paulista

Geral

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