Brasil amplia exportação de feijão e chega a 519 novos mercados abertos desde 2023
Acordo sanitário permite venda de feijão comum e fradinho para Armênia, Belarus, Cazaquistão e Quirguistão, fortalecendo o agronegócio brasileiro
247 - O governo brasileiro concluiu um novo passo na estratégia de ampliação das exportações do agronegócio ao finalizar negociações fitossanitárias que autorizam a venda de feijão comum e feijão fradinho para quatro países da Eurásia: Armênia, Belarus, Cazaquistão e Quirguistão. As nações integram a União Econômica Euroasiática e somam cerca de 36 milhões de habitantes, representando um mercado relevante para produtos agrícolas brasileiros.
As informações constam de nota conjunta divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores e pelo Ministério da Agricultura e Pecuária. Segundo o comunicado, em 2024 as exportações brasileiras para esses destinos alcançaram aproximadamente US$ 38 milhões, com a Armênia ocupando posição de destaque como principal compradora, respondendo por US$ 26,3 milhões desse total.
A liberação dos mercados para o feijão comum e o feijão fradinho reforça o potencial de exportação de culturas nas quais o Brasil possui tradição produtiva e competitividade internacional. O feijão comum, alimento central na dieta nacional, apresenta ampla aceitação em diversos países e pode atender tanto ao consumo direto quanto à indústria de alimentos processados.
Já o feijão fradinho, cuja produção se concentra majoritariamente nas regiões Norte e Nordeste, tem importância econômica e social significativa. Além de integrar hábitos alimentares tradicionais, a cultura desempenha papel relevante na geração de renda para pequenos produtores rurais, contribuindo para o desenvolvimento regional.
Com a abertura desses novos mercados, o agronegócio brasileiro atinge a marca de 519 oportunidades comerciais criadas desde o início de 2023. De acordo com a nota oficial, o resultado é fruto da atuação coordenada entre o Itamaraty e o Ministério da Agricultura, que vêm trabalhando de forma integrada para diversificar destinos, ampliar a presença internacional do Brasil e fortalecer a balança comercial do setor agropecuário.



