Capacho de Trump, Milei também cogita retirar Argentina da OMS e do Acordo de Paris
Presidente argentino humilha os argentinos com submissão total ao trumpismo
247 – O presidente da Argentina, Javier Milei, pode retirar o país do Acordo de Paris e da Organização Mundial da Saúde (OMS), em uma decisão que reflete sua submissão às políticas do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A informação foi divulgada pela Rádio Nacional Argentina e amplamente repercutida pela agência Sputnik Brasil, que destacou as intenções do líder argentino de alinhar sua agenda com o trumpismo, mesmo em detrimento de compromissos internacionais.
De acordo com a emissora, Milei vê organizações como a OMS como ameaças à soberania nacional e ao modelo liberal que defende. No ano passado, ele já havia declarado que a Argentina não aderiria ao protocolo de pandemias da OMS, justificando que essa medida “poderia comprometer a soberania nacional”. Agora, a possibilidade de abandonar também o Acordo de Paris, assinado em 2015 para mitigar os impactos das mudanças climáticas, está sendo analisada por sua administração.
Durante sua participação no Fórum Econômico Mundial em Davos, nesta quinta-feira (23), Milei voltou a fazer ataques ao ambientalismo e aos compromissos globais de preservação ambiental. "Há um ambientalismo fanático em que o ser humano é visto como um câncer que deve ser eliminado, e o desenvolvimento econômico é tratado como pouco mais que um crime contra a natureza", afirmou. As declarações reforçam sua posição contrária a políticas ambientais que, segundo ele, restringem o crescimento econômico.
A postura de Milei não só gera preocupações dentro e fora da Argentina, como também expõe a total submissão de sua política externa às diretrizes trumpistas. A decisão de retirar a Argentina do Acordo de Paris, caso se concretize, representa um retrocesso na luta global contra as mudanças climáticas. Além disso, abandonar a OMS pode comprometer o acesso do país a protocolos e orientações fundamentais em crises sanitárias.
A submissão de Milei a Trump não é apenas política, mas ideológica, como evidenciado por suas críticas ao ambientalismo e pela tentativa de enfraquecer a participação argentina em organismos internacionais. Com essas medidas, ele parece ignorar os desafios internos enfrentados por seu próprio país, priorizando agendas que fortalecem o isolamento e a polarização.
As declarações e movimentos do presidente argentino refletem uma postura que humilha os argentinos e ameaça a relevância do país em discussões globais. A guinada em direção ao isolacionismo e à rejeição de compromissos internacionais deixa claro o impacto de sua submissão ao trumpismo, colocando em risco não só a imagem da Argentina no mundo, mas também seu futuro como ator responsável no cenário internacional.
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