Há 13 anos defendendo o Brasil 24 horas, 7 dias por semana

Nesta terça-feira, 26, às 19h00, a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) homenageará os 13 anos do Brasil 247, o melhor canal de política do País no voto popular, segundo o prêmio iBest 2024, o mais importante da internet brasileira, oferecido anualmente às melhores empresas, profissionais e influencers do mercado digital. Salve a data e participe como parte das comemorações pela vitória da democracia!

Lançado no alvorecer do primeiro mandato da Coração Valente, uma das primeiras acusações contra o jornal fundado por Leonardo Attuch era de que a soma de suas 24 horas no ar, 7 dias da semana, dava 13, número de legenda do Partido dos Trabalhadores (PT). Logo, nascia comprometido com uma visão partidária.

Sem dúvida, o Brasil 247 começou pioneiro, seguindo tendências mundiais, como a do jornalismo americano de tomar partido ante candidaturas republicanas e democratas, cada vez mais diferenciadas por questões internas ligadas à democracia ou ao papel do Estado. Aliás, como foi definitivamente necessário fazer por aqui, após desmoralizada a Lawfare contra o então ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e escancarado o risco de o País se tornar um Reich tropical chefiado por um Führer de bananas.

Por mais de uma década, o Brasil 247 foi atacado por seu principal mérito: conquistar uma inédita audiência, com um jornalismo profissional, para pautas, reportagens e opiniões democráticas, nacionais e populares. Mais do que isso, tornar-se influente na formação da opinião pública. Recordo-me quando um dos mais respeitados jornalistas de política e economia de Brasília, amigo, infelizmente já falecido, revelou-me que, enquanto apurava matérias com suas fontes, atualizava o 247 para saber o que a esquerda estava a articular.

Sim, Attuch mostrou aos próceres da imprensa corporativa sua genialidade empreendedora ao responder a uma demanda sem oferta, para um público órfão, que queria se reconhecer e falar. Deu uma plataforma de referência para a dispersa blogosfera progressista. Abriu espaço para milhares de lideranças da sociedade civil, analistas e intelectuais expressarem estratégias, ideias e propostas. 

O Golpe de 1964 matou o Última Hora de Samuel Wainer. Mas, o de 2016 e sua extensão, em 2018, não lograram o mesmo com o Brasil 247 e Attuch. Conseguiram levar adiante o projeto de uma potente imprensa alternativa. Tive a oportunidade de conhecê-los nos idos de 2012 e desenvolver uma duradoura, ainda que modesta, colaboração como colunista, consultor e integrante de um embrionário conselho editorial.

Dos melhores textos e até de capas que me honram ter escrito, recordo de assuntos como: a luta da Super-Dilma contra o sistema político; a defesa de Lula, em 2015, já como a última fronteira da disputa política nacional; a iluminação do presidente quando concretizada a farsa jurídica da Lava Jato; e alertas de que o confronto de 2018 seria com o bolsonarismo. Uma experiência pessoal de gratidão.

No mercado financeiro, do outro lado do espelho, testemunhei o papel decisivo que o Brasil 247 teve ao liderar o pool de sites independentes que entrevistou o presidente Lula em 19 de janeiro de 2022, a primeira coletiva do ano mais importante do Brasil desde a abertura democrática, quando ele confirmou que gostaria de ter como companheiro de chapa o ex-governador Geraldo Alckmin. Foi um boom de otimismo na bolsa de valores, sem maiores custos políticos, que gerou o efeito Farialuler, com queda do dólar, dos juros e o fim da hegemonia do bolsonarismo na Faria Lima.

Aos 13 anos, o Brasil 247, como o número 13, é imprescindível à democracia. Fato celebrado por iniciativa do deputado distrital Gabriel Magno, representante dos melhores sentimentos de amor ao povo, que inspiram jornalistas e personalidades da primeira divisão a defenderem o Brasil 24 horas, 7 dias por semana. Se faz parte desta História, venha celebrar. Se não, a hora é agora.