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Brasil Sustentável

"Brasil é o país que mais pode ofertar energia limpa", diz Lula na nova planta industrial de etanol da Raízen

Presidente do conselho da Cosan, Rubens Ometto, afirmou que a Raízen irá buscar aumentar a produção de etanol sem diminuir a produção de alimentos

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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o empresário Rubens Ometto durante visita à planta de produção de etanol de segunda geração da Raízen, no Parque de Bioenergia Bonfim, em Guariba, SP 24/5/24 (Foto: RICARDO STUCKERT/PR)
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247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, nesta sexta-feira (24), da inauguração da nova planta industrial de etanol de segunda geração (E2G) da Raízen, no Parque de Bioenergia Bonfim, em Guariba (SP). O empreendimento, que recebeu investimento de R$ 1,2 bilhão, é considerado o maior do mundo no ramo, com capacidade estimada de produção de 82 milhões de litros de etanol anuais, em linha com a crescente demanda global por soluções sustentáveis. 

Lula destacou o potencial do Brasil em produzir e exportar energia limpa, e afirmou que fará propaganda do etanol de segunda geração em suas agendas internacionais. 

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“Qando eu venho aqui em Guariba visitar uma planta e, aí, eu vejo que aquele monte de bagaço de cana-de-açúcar é capaz de produzir um combustível tão extraordinário que custa no mercado exterior o dobro do que custa etanol, eu fico me perguntando: o que esse país está esperando para ofertar ao mundo?”, declarou o presidente Lula no evento. 

Da sua parte, o presidente do conselho da Cosan, Rubens Ometto, declarou: “Estamos aumentando a produção de etanol sem diminuir a produção de alimentos”. A Raízen é uma joint venture entre a Cosan e a Shell. 

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O presidente da Raízen, Ricardo Mussa, avaliou que o Brasil, com a matriz energética mais limpa do mundo, tem todas as condições para liderar o processo de descarbonização global em curso. 

“Eu falo ‘o nosso E2G’ porque a tecnologia do etanol de segunda geração é uma tecnologia proprietária, brasileira, patenteada. Ela representa uma das maiores inovações que a gente teve no setor sucroalcooleiro e no setor de biocombustível nos últimos anos. Foram mais de 15 anos de investimentos para a gente poder estar aqui hoje e falar do etanol de segunda geração”, disse.

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O etanol de segunda geração se diferencia por usar o bagaço proveniente da produção do açúcar e etanol comum para produzir mais etanol. O reaproveitamento, que também envolve ingredientes como palha e outros elementos residuais, proporciona aumento de até 50% na produção, sem aumento de área plantada, e índice 30% menor de emissão de gases de efeito estufa. Cerca de 70% dos equipamentos para o processo de transformação do E2G são produzidos no Brasil. A pegada de carbono é 80% menor que a gasolina comum.

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