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Brasil

Lula pede a líderes internacionais que "parem de encher o saco" e comprem etanol do Brasil

Presidente afirmou ainda, durante inauguração de nova planta industrial da Raízen, que irá entregar amostras de etanol de segunda geração na reunião do G7

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Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante visita à planta de produção de etanol de segunda geração, no Parque de Bioenergia Bonfim. Guariba - SP. (Foto: RICARDO STUCKERT/PR)
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247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu nesta sexta-feira (24) aos líderes dos países que compõem o G7 que "parem de encher o saco" do Brasil e passem a comprar 'aquilo que o país tem competência de produzir', como o etanol de segunda geração.

A declaração se deu durante a inauguração da nova planta industrial de etanol de segunda geração da Raízen, em Guariba (SP). Com investimento de R$ 1,2 bilhão, a unidade da companhia é considerada a maior do mundo e tem capacidade estimada de produção de 82 milhões de litros de etanol por ano, em linha com a crescente demanda global por economias de baixo carbono.

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Em seu discurso no evento, Lula criticou o complexo de vira-lata das elites brasileiras e pediu aos líderes empresariais que "pensem grande" diante das oportunidades de negócios na economia verde.

"É preciso falar com tesão e vontade, acreditando naquilo que faz", afirmou Lula, que então questionou: "O que impede esse país de se transformar em uma grande economia?".

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O presidente afirmou ainda que irá entregar amostras de etanol de segunda geração na reunião do G7, entre os dias 13 e 15 de junho, na Itália. O presidente foi convidado ao evento.

O etanol de segunda geração se diferencia por usar o bagaço proveniente da produção do açúcar e etanol comum para produzir mais etanol. O reaproveitamento, que também envolve ingredientes como palha e outros elementos residuais, proporciona aumento de até 50% na produção, sem aumento de área plantada, e índice 30% menor de emissão de gases de efeito estufa. Cerca de 70% dos equipamentos para o processo de transformação do E2G são produzidos no Brasil. A pegada de carbono é 80% menor que a gasolina comum.

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