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Sustentabilidade dá retorno para o banco e para o planeta, diz vice do BB

José Ricardo Sasseron destaca na COP 30 que ações verdes do Banco do Brasil geram lucro, fortalecem comunidades e ajudam a preservar o meio ambiente

José Ricardo Sasseron (Foto: Érika Garrida)

247 – Pela sexta vez consecutiva, o Banco do Brasil foi reconhecido como o banco mais sustentável do mundo, segundo o ranking Global 100 (Corporate Knights), divulgado no Fórum Econômico Mundial. Em entrevista ao Canal Gov, reproduzida pela Agência Gov, o vice-presidente de Negócios, Governo e Sustentabilidade Empresarial do BB, José Ricardo Sasseron, afirmou que as operações sustentáveis da instituição não apenas trazem lucro, mas também fortalecem comunidades e preservam o planeta.

De acordo com Sasseron, o reconhecimento da Global 100 reflete um esforço contínuo da instituição em integrar sustentabilidade à estratégia de negócios. “Nós somos considerados, pela sexta vez, o banco mais sustentável do mundo. Queremos continuar isso por muito tempo”, afirmou. Ele destacou que as operações de crédito verde e o apoio à bioeconomia têm sido fundamentais para consolidar o Banco do Brasil como referência global.

Ferramenta Árvore BB e engajamento dos jovens

Durante a COP 30, realizada em Belém, o BB lançou o livro Árvore BB, resultado de uma pesquisa baseada em inteligência artificial que ouviu oito mil brasileiros, principalmente jovens de 18 a 30 anos. A ferramenta coletou percepções sobre o futuro do país e sobre soluções para a emergência climática.

“A inteligência artificial foi usada exatamente para coletar e elaborar a sondagem sobre o que as pessoas pensam. A maioria dessas 8 mil pessoas é composta por jovens que estão pensando no futuro deles, dos filhos e dos amigos”, explicou Sasseron.

Financiamento climático e justiça social

O vice-presidente ressaltou que a sustentabilidade também é um bom negócio. O BB possui uma carteira de crédito de R$ 1,2 trilhão, sendo R$ 400 bilhões destinados a projetos sustentáveis auditados, incluindo financiamentos de energia renovável, agricultura de baixo carbono e crédito de carbono.

“Nós temos quase 900 mil hectares com projetos de crédito de carbono, que mantêm a floresta em pé e geram crédito. Também fazemos operações para recuperação de áreas degradadas e reflorestamento”, disse.

Para Sasseron, o conceito de “financiamento climático” está diretamente ligado à “justiça climática”. “A questão climática atinge com impacto mais forte a população da periferia, que vive de atividades econômicas menores e precisa de mais apoio. Trabalhamos com essa população, levando orientação técnica e crédito, muitas vezes formando agentes locais que se tornam parceiros do banco”, explicou.

Bioeconomia e inclusão financeira

Entre as iniciativas de destaque está a criação do primeiro hub financeiro de bioeconomia em Belém, com expansão planejada para outros biomas do país. “Já financiamos cerca de R$ 2 bilhões nos últimos dois anos, impactando comunidades que preservam a floresta e ao mesmo tempo utilizam seus recursos como meio de subsistência”, afirmou.

Sustentabilidade como estratégia de negócio

Sasseron destacou que investir em sustentabilidade é também uma forma de posicionamento estratégico para o Banco do Brasil. “Ganhamos com a operação de crédito em si, mas também com o nosso posicionamento. Chegar a usuários que nunca tiveram uma conta em banco e oferecer crédito sustentável é importante para a sobrevivência do mundo e para a manutenção de um planeta mais equilibrado”, concluiu.

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