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Bolsonaro diz estar "de saco cheio" de Wassef e pode estourar guerra

Segundo pessoas que conversaram com Jair Bolsonaro, ele está "de saco cheio" do advogado Frederick Wassef, proprietário de um imóvel onde Fabrício Queiroz estava escondido em Atibaia (SP)

Jair Bolsonaro e Frederick Wassef (Foto: Reuters | Reprodução)
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247 - Jair Bolsonaro afirmou a interlocutores que já está irritado com o advogado Frederick Wassef, que defende o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). Segundo pessoas que conversaram com Bolsonaro pai, ele está "de saco cheio" de Wassef. A informação foi publicada pela coluna de Mônica Bergamo. O advogado anunciou no domingo (22) que deixará a defesa do parlamentar. O filho de Jair Bolsonaro contratou novo advogado, Rodrigo Roca, para o lugar dele.

A polícia de São Paulo prendeu Fabrício Queiroz na última quinta-feira (18) em um imóvel que tinha o advogado como proprietário em Atibaia, no interior de São Paulo. 

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Ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Queiroz está envolvido em um esquema de lavagem de dinheiro na Assembleia Legislativa do Rio - o parlamentar cumpria mandato de deputado estadual.  De acordo com relatório do antigo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf), Queiroz movimentou R$ 7 milhões de 2014 a 2017.

Ao justificar a prisão de Queiroz, o Ministério Público do Rio de Janeiro afirmou que ele tentava obstruir as investigações e não comparecia a depoimentos. O MP-RJ também suspeita que Wassef tenha coagido Queiroz a se esconder na casa de Atibaia. 

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Outro detalhe é que, segundo o juiz Flávio Itabaiana Nicolau, da 27ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), mensagens de Márcia Oliveira de Aguiar, esposa de Queiroz, deram conta de que ela comparou o marido com um bandido "que tá preso dando ordens aqui fora, resolvendo tudo". 

Uma das testemunhas que deixaram de ser ouvidas foi Danielle Nóbrega, ex-mulher do capitão do Bope, Adriano Nóbrega, miliciano morto no começo deste ano pela polícia na Bahia e que era ligado à família Bolsonaro. 

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Nóbrega era o chefe do chamado Escritório do Crime, grupo de matadores de aluguel com "sede" no Rio e suspeito de envolvimento com a morte da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada pelo crime organizado. Ela era ativista de direitos humanos e denunciava a truculência policial, bem como a atuação de milícias nas favelas.

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